sábado, 21 de dezembro de 2024

Medo do Abandono

Para a grande maioria das pessoas, o amor é um sentimento desejado, que envolve confiança mútua e segurança. Mas, para algumas pessoas, o ato de amar pode ser sinônimo de exposição e vulnerabilidade.

A maior parte de nós deseja um relacionamento amoroso sólido, que perdure e que nos faça felizes. Mas é preciso ter o cuidado de não projetar no amor o único lugar de segurança e autorrealização.

Quando o medo de perder se torna excessivo ou quando as expectativas sobre o outro se tornam exigências, é preciso repensar a relação e o papel de cada envolvido.

O "amor que aprisiona" geralmente nasce do pavor de ser abandonado. A pessoa sequer consegue se imaginar fora da relação e, ao mesmo tempo, sente que é incapaz de mantê-la. É uma sensação de dependência, tristeza e intensa ansiedade, por um fim que parece próximo e inevitável - mesmo que sem qualquer sinal disso.

Não raramente, pessoas com esse comportamento demonstram sentir ciúmes intensos e necessidade de controle excessivo em relação ao parceiro, muitas vezes a ponto de tornar a relação insustentável.

Embora possa ter muitas causas, esse comportamento costuma ser influenciado por experiências anteriores traumáticas – não necessariamente conjugais. O abandono parental, a falta de cuidado e atenção na infância, de nutrição afetiva, costumam deixar marcas que podem se manifestar nas relações adultas.

A Psicoterapia pode ajudar no resgate da autoestima para que, com isso, seja possível abandonar o medo e estabelecer internamente zonas de segurança, sem a sensação de desamparo, angústia ou dependência emocional.

O autoconhecimento ajuda a pessoa a sair da posição de vítima e reconhecer que pode fazer escolhas, inclusive de pensamentos. Vivenciar uma parceria amorosa saudável é uma experiência muito especial, que envolve o outro, é claro, mas que requer o nosso próprio equilíbrio e maturidade emocional.

 

Nossos Psicólogos

 

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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Acomodação

O conforto é objeto de desejo da grande maioria das pessoas - e não há nada de errado nisso. Ele é necessário ao ser humano, tanto do ponto de vista material quanto psíquico.

Porém, para certas pessoas, o conforto não é visto como fruto de conquistas ou merecimento. Para muita gente, ele é confundido com um estado de acomodação permanente, que gera inércia, apatia e estagnação - e que pode sabotar não só o crescimento pessoal e a autorrealização, mas também as emoções.

Quem tem empenho e dedicação costuma ser mais autoconfiante e desenvolver melhores ferramentas internas para encarar os desafios da vida. Ainda que não se tornem imunes a erros, essas pessoas tendem a ser mais preparadas para avançar - e levantar, se porventura caírem.

Já as pessoas mais acomodadas habitam permanentemente suas próprias zonas de conforto. Não precisar fazer esforços torna-se mais importante do que progredir e crescer, seja no trabalho, nas relações ou nos desafios pessoais.

Muitas delas, inclusive, acreditam que o conforto simplesmente lhes é devido, como um direito adquirido. É um quadro de "entorpecimento", que leva a pessoa a não acreditar em esforços, disciplina ou dedicação, contando que a vida - ou outra pessoa - automaticamente satisfará seus desejos.

Cedo ou tarde, é comum que essas pessoas se depararem com privações ou com a necessidade - absolutamente normal - de fazer algum esforço. O despreparo para lidar com essas situações pode levar ao sofrimento emocional.

Essa é uma queixa comum, por exemplo, quando os mais velhos se referem às gerações mais novas, que geralmente usufruem de mais conforto do que seus pais tiveram.

A psicoterapia pode ajudar - tanto quem não se empenha, quanto quem não sabe parar e descansar - a ver a realidade com mais lucidez e viver com mais equilíbrio.

Saber a hora de se desafiar e de desfrutar do merecido conforto é sinal de maturidade, e é parte importante de uma vida plena e emocionalmente equilibrada.

 

#zonadeconforto #acomodação #pessoaacomodada #autoconhecer #terapiaindividual

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Recomece Hoje

Quase todos nós, em algum momento, já sentimos que mudanças eram necessárias. É muito comum que o ser humano eleja datas para recomeços: na segunda-feira, no mês que vem, assim que eu mudar de casa, quando eu entrar na faculdade, quando eu sair desse emprego, no próximo ano.

Porém, embora tenhamos o hábito de "definir um marco" para o início de uma mudança, isso na prática pode ser uma forma de adiar as mudanças. Parece que sempre temos "boas desculpas" para atrasá-las.

Essa é uma crença que pode ser abandonada. Ainda que se fique em dúvida sobre qual é o melhor momento para recomeçar, ou sobre como fazê-lo, é preciso ter em mente que quase todos os recomeços, especialmente os internos, podem acontecer a qualquer instante.

É importante que o foco esteja no recomeço e não no que já passou. Não é possível alterar o passado. Nele podemos encontrar aprendizados, mas ele não deve ser um fardo pesado demais para seguir carregando.

Mantendo o seu pensamento e suas ações no presente, é possível usar o que já passou como ponto de partida, não como âncora. O que você deseja geralmente está no futuro, que começa a ser construído hoje. O recomeço está no presente.

Desejar viver novas fases, melhores e mais bem pensadas, e trabalhar diariamente para torná-las sustentáveis, é seu direito. Compreender a necessidade dessas mudanças e suas ações para torná-las realidade (ou sabotá-las), é parte de um fundamental processo de autoconhecimento.

Todos os dias podem ser um marco para o recomeço. Mas isso não significa que esse "foco no hoje" deva gerar ações apressadas ou impensadas. A psicoterapia, por exemplo, pode ser muito favorável nesses momentos de mudanças.

Com a ajuda de um profissional você poderá desenvolver ferramentas internas para elaborar objetivos claros e agir para atingi-los, sem deixar de lado o autocuidado e sem sabotar os recomeços que você quer e merece ter.

 

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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Viver o Presente

Nos últimos anos, muito tem se falado sobre a importância de estar "presente no presente". Em um mundo tão agitado, em que as preocupações e o estresse se acumulam, com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo e essa infindável quantidade de estímulos ao longo do dia, não é incomum que nossas mentes tendam a "escapar".

Estudos vêm mostrando que a mente fica "distraída" em nossos próprios pensamentos durante praticamente metade do tempo. É fácil ver a consciência desviando-se para o passado ou futuro, buscando recordações, fazendo planos, focando-se nas vidas alheias, em ruídos ou outras distrações. Com isso, perde-se o valor do instante.

É claro que é importante descansar os pensamentos de vez em quando, mas não se pode fazer isso o tempo todo. Não podemos viver ligados no "piloto automático".

Estar "presente no presente" de fato requer alguma prática. E, como toda prática, é algo que pode ser desenvolvido. Esse é um hábito que faz aumentar a atenção, assim como a qualidade dos pensamentos e a facilidade na tomada de decisões - sejam elas pequenas ou grandes. Focar-se no presente significa aumentar a lucidez e reduzir a ansiedade.

É perfeitamente possível treinar essa capacidade de apreciar o instante e vivê-lo com intensidade, aguçando os sentidos, com abertura para o que está acontecendo, com curiosidade e acolhimento - a si e aos outros.

A Psicoterapia é uma ferramenta importante na construção do autoconhecimento, que permite a você compreender seus padrões e hábitos mentais, que ajudam (ou atrapalham) nesse processo de focar-se mais no momento presente.

Focar-se no presente pode melhorar sua qualidade de vida. Procure estar consciente em cada experiência, faça uma coisa de cada vez e aprecie cada momento, com entrega e verdade.

O passado é imutável. O futuro é só uma possibilidade. O momento presente é o único que pode - e deve - ser verdadeiramente desfrutado.

 

Nossos psicólogos

 

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sábado, 14 de setembro de 2024

Frustração - Como Lidar com o senso de impotência

A frustração é um sentimento que todos conhecemos, em maior ou menor grau. Ele está associado ao desânimo quando criamos expectativas não atendidas sobre algo ou alguém. É a falta de motivação para seguir adiante, um senso de impotência, que costuma aparecer quando algo não acontece como o esperado.

Crescer implica em aprender a lidar com as frustrações, sejam elas pequenas ou grandes. Quem só ouve "sim" para todas as suas vontades, costuma ter dificuldades à medida em que a vida apresenta seus inevitáveis "nãos".

Não saber administrar as expectativas - e as frustrações quando elas não são atendidas - pode se tornar um sentimento difícil de conter e se manifestar por meio de comportamentos agressivos e disfuncionais.

A frustração pode ter fontes internas ou externas. É possível sentir-se frustrado por alguma necessidade não satisfeita, seja física (como não conseguir emagrecer), social (como não ser aceito em determinado grupo), afetiva (pelo fim de uma relação) ou até de autorrealização (como não conseguir uma promoção no trabalho).

É perfeitamente normal nos sentirmos frustrados em certos momentos. O problema acontece no excesso: quando há uma real inabilidade em lidar com a situação, gerando um senso de impotência e uma frustração tão grande a ponto de afetar o equilíbrio, as relações e o bem-estar.

A Psicologia pode ajudar a lidar melhor com essa emoção e levar a uma compreensão mais madura das próprias expectativas. Com isso, é possível aprender a criar metas que gerem ânimo e até algum grau de desafio, mas que sejam possíveis e realistas - inclusive diante da possibilidade de insucesso, em alguns momentos.

Aprimorar o autoconhecimento é uma forma de aprender a lidar com as frustrações, dando a elas o devido tamanho, sem diminuí-las, mas sem permitir que se tornem maiores do que sua potência em continuar a caminhar na direção do próprio bem-estar e felicidade, mesmo quando as coisas não são exatamente com você gostaria.

 

Nossos psicólogos

 

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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Decisões Difíceis

Fazer escolhas, seja em que aspecto da vida for, é inevitável. É impossível seguir o curso natural dos dias sem tomar decisões, mesmo que pequenas.

Devo acordar mais cedo ou não? Devo almoçar em casa ou no restaurante? Devo fazer contato com um cliente hoje ou amanhã? Essas são escolhas simples e fáceis de fazer.

Mas escolher nem sempre envolve decisões tão simples. Maturidade e equilíbrio são recursos importantes diante da necessidade de tomar decisões difíceis. Quanto mais preparados estivermos, melhores tendem a ser essas decisões.

É comum que, diante de muitas possibilidades, algumas pessoas se sintam indecisas ou inseguras para fazer escolhas. Toda escolha envolve algumas renúncias - e saber lidar com elas é tão fundamental quando lidar com a decisão tomada.

Tornar o processo mais racional é uma forma de lidar com essas escolhas, especialmente para quem não se sente muito confortável em fazê-las. A psicoterapia pode ajudar a clarear os pensamentos, a compreender melhor suas necessidades e seu momento de vida, e a preparar-se para fazer escolhas com mais com segurança.

Escolher com consciência não significa blindar-se ao erro nem a eventuais mudanças na própria escolha feita. Nada precisa ser necessariamente eterno. Ao longo do percurso, pode-se perceber que a realidade, ou até mesmo que o seu desejo, mudou - e fazer novas escolhas, tomando novas decisões.

As escolhas determinam a nossa vida e, em muitas instâncias, influenciam a vida daqueles que nos cercam. Fáceis ou difíceis, elas acontecem o tempo todo.

Com autoconhecimento, emoções equilibradas e pensamentos lúcidos, é possível avaliar as possibilidades e, se necessário, até assumir alguns riscos. Isso pode conduzir a um caminho de crescimento, que leve uma vida mais plena e feliz - uma escolha por vez.

Nossos psicólogos

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Crise de Pânico

As crises de pânico, também conhecidas como ataques de pânico, são episódios que ocorrem inesperadamente, em qualquer lugar, com duração que varia entre 15 e 30 minutos.

Elas provocam uma intensa sensação de medo e mal-estar, geralmente com sintomas físicos perturbadores, mesmo sem qualquer motivo ou perigo aparente. Quando não é um episódio isolado, podemos dizer que as crises são a manifestação central do Transtorno de Pânico.

Alguns sintomas psicológicos podem sinalizar um possível ataque de pânico: o medo desproporcional, ou a certeza que a pessoa tem de que vai morrer, ou ainda a sensação de que está exposta a um grande perigo.

Além das questões psicológicas, os ataques de pânico são marcados também fortes sintomas físicos: aceleração dos batimentos cardíacos, palpitações, falta de ar, suor frio, tontura, náusea, vômito, boca seca, calafrios ou ondas de calor, tremor, tensão muscular, formigamento, desmaio, fraqueza nas pernas, dores na cabeça, no estômago, no peito, entre outras.

Os episódios de pânico são mais frequentes em pessoas com transtornos fóbicos, de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático e com depressão - quadros que requerem tratamento especializado, muitas vezes com acompanhamento multidisciplinar.

Antidepressivos e ansiolíticos podem ser prescritos pelo médico psiquiatra e sessões de psicoterapia podem ser de grande ajuda, para reequilibrar as emoções, compreender as possíveis causas e gatilhos que desencadeiam as crises.

Aprender a lidar melhor com as crises de pânico não garante que elas desapareçam por completo, mas pode ajudar a diminuir a recorrência e o desconforto. Durante a crise, a consciência sobre o que de fato está acontecendo empresta uma sensação de confiança diante de um momento que pode ser muito desagradável, mas que é passageiro, e precisa ser respeitado e tratado.

 

Nossos psicólogos

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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Medo de Ser Feliz

Pode ser difícil de acreditar, mas existem, sim, pessoas que sentem pavor de se sentirem felizes ou de qualquer coisa que lhes traga alegria. Esse é um distúrbio de ansiedade cada vez mais comum, ao qual se deu o nome de Querofobia.

A origem da palavra vem do grego, em que "chero" significa "alegre" e "phobia" significa "medo". Ou seja, a Querofobia é o medo muito intenso de se sentir alegre. Quem sofre com a querofobia evita se relacionar ou se expor a situações que possam gerar contentamento.

Para pessoas com este distúrbio, a alegria amedronta mais do que dá prazer. A felicidade é encarada com desconfiança, pessimismo e até desprezo, diante da certeza de que ela traz consigo algo que vai dar muito errado a seguir. Diante disso, toda alegria é percebida como uma ameaça, um primeiro passo para uma infelicidade inevitável, logo adiante.

É importante destacar que esse não é só um sentimento negativo comum, mas uma fobia em si, com efeitos desproporcionais, muitas vezes incontroláveis, como a necessidade de fugir, ansiedade intensa, dores de cabeça, taquicardia, suor frio e outros sintomas, comuns à grande parte das fobias.

Geralmente a querofobia se manifesta em quem já experimentou, no passado, alguma dor ou situação traumática depois de um momento alegre. Conflitos na infância, punições severas após momentos felizes, entre outras situações, podem ser o gatilho para essa associação nociva e distorcida entre alegria e dor.

A psicoterapia pode ajudar a romper essa crença de que toda felicidade traz dentro dela um sofrimento. Isso envolve compreender seus padrões mentais e emoções, para que, no devido tempo, a dor seja desassociada dos eventos felizes e das emoções agradáveis.

Com o tratamento, é possível chegar-se à origem desse medo e trabalhar a aceitação de que emoções negativas também fazem parte da vida, sem que sejam sabotadoras do bem-estar e da própria felicidade.

 

Nossos Psicólogos

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quinta-feira, 11 de julho de 2024

Ninguém precisa ser só

Muitas vezes, precisamos de quietude e paz. Estar só, quando é uma escolha pessoal e temporária, pode até fazer bem.

Porém, quando se transforma em ausência de vínculos afetivos, pode surgir o temido sentimento de solidão - que não tem nada de positivo.

O ser humano precisa de vínculos sociais e afetivos - e a criação e nutrição desses vínculos não depende somente dos outros, mas também de você!

Veja alguns comportamentos que ajudam a evitar o espaço vazio e dolorido da solidão:

1. CONSTRUA NOVOS LAÇOS

Procure ambientes em que possa estabelecer novas conexões, como aulas e cursos, esportes em grupo, trabalho voluntário, rodas de conversa, entre outros. Apresente-se, seja agradável e abra-se para criar vínculos com quem têm os mesmos interesses que você.

2. APRENDA A SE DIVERTIR SÓ

Seja a sua melhor companhia! Faça programas agradáveis como ir ao cinema, fazer caminhadas, maratonar alguma série, aprender algo novo. Mais do que passar o tempo, isso ajuda você a se sentir bem consigo mesmo.

3. VISITE AMIGOS E FAMILIARES

Criar novos laços é importante, mas investir nos que já existem também é. Procure pessoas especiais em sua vida. Promova encontros e não perca a oportunidade de reconhecer e demonstrar afeto.

4. NÃO SE COMPARE!

Se você é uma pessoa mais introvertida ou tem um grupo mais restrito de amigos, não se preocupe! Cada indivíduo tem sua preciosidade! Comparar-se com os outros pode desvalorizar quem você é.

5. BUSQUE AUTOCONHECIMENTO

A psicoterapia, por exemplo, promove seu autoconhecimento, para que você se sinta em paz consigo mesmo e, no seu tempo, possa criar vínculos que estimulem sua autoconfiança e senso de pertencimento.

As convivências e trocas saudáveis que as boas relações oferecem são parte fundamental de uma vida emocionalmente saudável. Isso inclui saber que estar só não precisa ser sinônimo de desamparo, invisibilidade, nem de solidão permanente.

Nossos psicólogos

 

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Crises Familiares

É comum nos referirmos às famílias como se fossem "uma coisa só"; uma entidade com pensamentos, hábitos e gostos únicos. Mas nã
o é bem assim…

Famílias são grupos sociais plurais, formados por vários indivíduos únicos. Estes, sim, têm suas características singulares, como idade, temperamento, sexo, até posição hierárquica dentro do grupo.

A família é um núcleo vivo, complexo e cheio de dinâmicas. Embora geralmente exista parceria e compromisso, não é incomum que as ideias e atitudes dos seus membros gerem conflitos, que afetam as relações entre eles.

Muitas situações podem causar desconforto e motivar crises, como as dificuldades financeiras, dependência química, separações, adoecimento de um membro, desavenças com os filhos, rigidez excessiva dos pais, rótulos, entre outros.

Até mesmo notícias que geralmente seriam consideradas boas, como a chegada de um bebê ou a necessidade de mudar de cidade por uma promoção de emprego, por exemplo, podem gerar conflitos - já que nem todos os membros da família necessariamente vêem as situações da mesma forma.

Para gerenciar essas crises, um profissional de Psicologia pode ajudar a família, ou os membros que desejarem, a compreender os conflitos com maior clareza, sem as distorções causadas pelas emoções. Nas sessões de terapia familiar, os membros presentes podem compartilhar suas impressões em um ambiente neutro, que favorece o bom diálogo e a boa escuta.

Momentos de descontração em família, fora do foco da crise, também são importantes para diminuir o estresse e a ansiedade, sinalizando a disposição dos membros em para uma reaproximação.

Crises familiares devem ser gerenciadas, para que não tenham impacto maior, nem por mais tempo do que o necessário. Para isso, é importante que todos se envolvam e desejem o bem comum, compreendendo que aqueles familiares que pensam diferente devem ser respeitados e não necessariamente desejam romper os laços. Essa abertura ao diálogo gera proximidade e confiança - duas das características mais sólidas de uma família saudável.

 

Nossos Psicólogos

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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Compulsão Alimetar

Diante de uma comida muito gostosa, é normal sentir aquele impulso de comer um pouco mais. Mas a gula pode acontecer desde que seja um episódio, não um hábito. Ainda que seja aceitável de vez em quando, ela é algo bem diferente de uma compulsão alimentar.

Quando deixa de ser um episódio e vira um padrão de comportamento, o hábito de comer ininterruptamente ou sempre em grandes quantidades torna-se uma compulsão alimentar. Mesmo sem fome orgânica, há o desejo constante de comer, mesmo quando fisiologicamente a pessoa já esteja satisfeita.

Este é um problema diretamente ligado às emoções. Na mente de uma pessoa com compulsão alimentar, a comida está ligada a um tipo de "compensação": usa-se o alimento para "preencher" algum vazio emocional. É uma forma, muitas vezes inconsciente, de lidar com o estresse, ansiedade ou tristeza.

Tratar a compulsão alimentar requer acompanhamento profissional multidisciplinar. O psicólogo, por exemplo, ajuda a pessoa a compreender quais padrões mentais e emocionais são a base do comportamento compulsivo, para que possa ressignificar as dores e os vazios causadores dos quadros de estresse, ansiedade e depressão - que costumam estar no centro das questões ligadas à compulsão alimentar.

Médicos, nutricionistas e educadores físicos atuam nos cuidados com a saúde física, elaborando planos alimentares, medicamentosos ou propondo uma rotina de exercícios físicos, para manter o organismo em maior equilíbrio.

Para reduzir o problema, é imprescindível criar novos hábitos e estar atento aos próprios pensamentos e comportamentos. Por exemplo, procure diferenciar a fome orgânica da emocional. Tente identificar quais são os "gatilhos" que fazem você procurar a comida, mesmo quando não sente fome de verdade. Procure também alimentar-se a cada três horas, em pequenas quantidades.

Com comprometimento, autoconhecimento e a ajuda de bons profissionais, é possível voltar a comer de forma moderada: um bom sinal de que as emoções também estão mais equilibradas.

 

Nossos Psicólogos

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domingo, 26 de maio de 2024

Adolescentes X Pais

Assim que os filhos começam a amadurecer, deixando a infância e entrando na fase da adolescência, é natural que comecem a não concordar com muitas das opiniões e decisões dos pais.

É importante, porém, que os pais entendam que esse comportamento não é sinal de falta de amor, e sim uma característica bastante comum desta fase do crescimento.

À medida em que amadurecem, os filhos começam a perceber que o modelo dos pais não é o único que existe e que não obrigatoriamente precisa ser seguido com extremo rigor.

A manifestação dessas diferenças não é necessariamente ruim. Muito pelo contrário, demonstra que o jovem está fazendo reflexões, analisando pontos de vista, procurando seu espaço dentro da dinâmica familiar e construindo sua própria identidade.

Isto faz parte do amadurecimento. Aceitar que o adolescente tem seus próprios critérios - e os expõe - pode ser um desafio para os pais, mas, ao mesmo tempo, pode ser visto como uma demonstração de amadurecimento do jovem, mesmo que no futuro algumas dessas oposições se tornem menos intensas e suas ideias se tornem menos opostas às dos pais.

Porém, ainda que as diferenças possam ser aceitas com alguma naturalidade, é preciso estar atento para que elas não representem algum problema maior. Elas podem ser sinais de que a comunicação não anda bem, ou até mesmo de conflitos e descontentamentos que precisam ser investigados e trabalhados.

Demonstrar interesse pelo que o filho tem a dizer é abrir-se para a chance de olhar os mesmos temas sob outra perspectiva. Generalizar, ameaçar, gritar ou criticar excessivamente só aumenta as distâncias e levam a um território de discordância ainda maior.

Procure acolher e compreender, antes de julgar. Ouça com atenção. E tenha em mente que mesmo nas relações em que há amor, algumas vezes a ajuda de um profissional pode ser necessária e muito proveitosa.

A psicoterapia pode ajudar o jovem a lidar com esta fase de grandes mudanças, bem como auxiliar os pais na compreensão de que os filhos não precisam ser suas cópias para serem pessoas especiais.

Nossos Psicólogos

 

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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Críticas em Excesso

Criticar os outros pode até ser uma iniciativa bem-intencionada de ajudar na correção de algum comportamento ou hábito. Mas, ao fazer uma crítica, é importante ter em mente que ela é feita com base não só em seus conhecimentos, mas também em suas crenças e estados emocionais. Por isso, elas nunca são 100% objetivas.

Críticas podem, sim, ser construtivas e servir de estímulo para o crescimento do outro. Mesmo assim, é preciso pensar antes de dizê-las, para que as palavras e os momentos certos sejam encontrados. É preciso também ter em mente que nem todos ouvem as críticas como você gostaria - especialmente se o tom não for adequado.

Todo mundo conhece alguém que faz críticas em excesso. São pessoas que habitualmente não expõem suas opiniões de forma cuidadosa ou racional. Costumam ter o olhar voltado para tudo que não é positivo no outro e, não surpreendentemente, têm também opiniões muito rígidas sobre si mesmas.

Muitas vezes elas não percebem o quanto podem ser inconvenientes nem o quanto suas falas são desproporcionais ao "problema" que desejam criticar. Para essas pessoas, geralmente só suas verdades são corretas.

Às vezes, até disfarçam as críticas com discursos de aparente bem-querer ou preocupação. Mas, na prática, o excesso de críticas torna a pessoa amarga e solitária - afinal, é desagradável conviver com quem "caça" defeitos para apontar no outro.

A falta de empatia demonstrada por este tipo de comportamento é sinal de que há uma fragilidade interna. O hábito de criticar em excesso é mais comum em pessoas com baixa autoestima, que não foram validadas ou apreciadas, e que projetam suas falhas e frustrações no outro. O apoio psicológico ajuda no resgate da autoestima, para que se possa encontrar o meio termo entre o olhar crítico e a empatia.

Ter uma relação saudável consigo mesmo é um importante para perceber que, mesmo que o mundo à nossa volta tenha defeitos, é necessário saber como e quando fazer comentários que, mais do que criticar, motivem o crescimento e melhoria, criando proximidade e respeito, em vez de agressão e distância.

Nossos Psicólogos

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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Faça sua Parte

Você é o responsável por suas escolhas e deve saber que é preciso dedicação e empenho para fazer a sua parte.

Não transfira suas responsabilidades que são, indiscutivelmente, suas. Esteja disposto a melhorar, a aprender e a criar, permitindo que sempre exista convergência entre o que você quer e o que precisa ser feito. Esta missão não deve ser delegada à ninguém. Não se deve colocar na mão do outro a sua vida.

Ao esperar que o outro faça a sua parte, você se coloca na condição de refém de vontades que podem ser alheias às suas - ou de vítima, quando suas vontades não sejam atendidas pelos outros. Este geralmente é o primeiro passo para que surjam conflitos internos e para que você sinta baixa autoconfiança.

Invista em seus afazeres, ocupe-se com os seus sonhos, faça a sua parte e não se importe tanto com o que os outros estão fazendo.

Às vezes, pode ser necessário buscar ajuda para retomar o controle da vida. Não hesite. A psicoterapia pode ajudar você a redescobrir seus talentos e suas motivações, para que você redescubra quais são suas metas e dê os passos necessários para alcançá-las, pelos seus próprios méritos.

Nossos psicólogos

 

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segunda-feira, 8 de abril de 2024

Linguagem do Amor

Todo mundo quer ter amigos para uma vida inteira, se dar bem com as pessoas e viver o amor em sua plenitude, na vida a dois, com os filhos, parentes ou outras pessoas especiais que encontramos pela vida. Mas, se este é o desejo de quase todas as pessoas, porque às vezes parece ser tão difícil demonstrar o amor?

O fato é que precisamos saber (ou aprender) comunicá-lo, estando abertos também a recebê-lo. Não são somente os beijos, os abraços e o sexo que representam a linguagem do amor. Ela é muito mais vasta e, muitas vezes, precisa vir acompanhada de palavras e de ações concretas.

O amor precisa ser reconhecido pelo outro. Não se deve simplesmente pressupor que a pessoa amada, por já conhecer seu amor, não espera que você o demonstre.

Parte da linguagem do amor é dedicação, é prestar atenção ao outro, seja ele um filho, um pai, um amigo, um companheiro. E, nesse território, pequenos gestos costumam valer muito. O toque físico, natural e carinhoso, é uma das formas de comunicar o amor. Quem o recebe sente-se seguro, validado e acolhido.

Dar atenção às coisas simples, ouvir e perguntar com real interesse, usar palavras de incentivo e afirmação e lembrar que elas também são parte da linguagem do amor.

Dedicar tempo para estar com as pessoas amadas é também um meio poderoso de comunicar o amor. Dar um "like" pode até indicar que "eu estou vendo você", mas não substituirá nunca a proximidade real, que envolve presença e troca.

Em um mundo que parece sempre tão disposto a se aproveitar das nossas vulnerabilidades, não é incomum que muitas pessoas sintam dificuldade em expressar os sentimentos. A psicoterapia pode ajudar a trabalhar a autoestima e o autoconhecimento, para tornar mais fluente a linguagem do amor.

Isso pode fazer enorme diferença para que você possa expressá-lo de forma mais vibrante e, em troca, recebê-lo de modos que você nem sequer imaginou serem possíveis.

Nossos Psicólogos

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quinta-feira, 28 de março de 2024

Meus pais envelheceram

Eis que você olha para eles e percebe que seus pais já não têm a mesma vitalidade e energia de antes. Estão envelhecendo.

Encarar essa realidade não é fácil, principalmente diante de alguns desafios que não podem ser ignorados e de alguns caminhos - naturais e inevitáveis - que devem ser percorridos.

No início do século XX, a expectativa de vida no Brasil era de pouco mais de 33 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida em 2015 era de 75 anos, tendo aumentado desde então para pouco mais de 77 anos.

Portanto, envelhecer é um processo irreversível. Mas aceitar isso é difícil quando se trata dos nossos pais - aqueles seres que ainda habitam nosso íntimo com a visão infantil de que são invencíveis e, muito provavelmente, eternos.

Nessa fase, algumas perdas são inevitáveis, sejam físicas, sensoriais ou cognitivas. Podem surgir limitações e até mesmo ocorrer a inversão de papéis: quem sempre cuidou, agora precisa receber cuidados.

É preciso se preparar emocionalmente para aceitar com disposição, flexibilidade e, acima de tudo, amor inabalável, os papéis que serão distribuídos a todos, nessa nova etapa, cheia de espirais de emoções. É um tempo para perceber que, independentemente de como tenha sido a sua infância, seus pais precisam de cuidados e dedicação.

Para isso, é necessário evitar (ou até ignorar) os eventuais embates que a relação possa ter sofrido no passado. Todo calor nesta fase deve ser gerado pelo afeto, não pelo atrito.

A psicoterapia pode ser muito benéfica, tanto para os pais idosos, quanto para os filhos já adultos. Encarar a realidade com aceitação e estabelecer formas de lidar com ela de forma saudável e natural. E, principalmente, pode ajudar a criar uma fase plena de afeto, permeada por um amor que não conhece o tempo e que, por isso, nunca há de envelhecer.

Nossos psicólogos

#envelhecimento #paisdospais #psicologodefamilia #psicologiaparaidosos #envelhecer


sexta-feira, 15 de março de 2024

Criança Interior Ferida


A Psicologia sabe muito bem que aquilo que vivemos em nossa infância, principalmente até os 7 anos, nos impacta por toda a vida. Feridas emocionais que tenham ficado abertas naquela fase precisam ser "fechadas", pois elas podem, sim, definir muitos dos nossos pensamentos, emoções e ações, na fase adulta.

As emoções dessa criança que fomos um dia permanecem vivas em algum lugar do subconsciente. Em algum lugar interno, elas continuam sendo as mesmas emoções reprimidas, necessidades não satisfeitas, medos, perdas, formas de reagir diante de certos acontecimentos e até mesmo nossa resiliência e capacidade de lidar com problemas.

Essas feridas podem se manifestar por tempo indeterminado, até que tenhamos a ação consciente de deixá-las partir, ir embora. Enquanto isso não ocorrer, podemos seguir repetindo, como adultos, os mesmo padrões ainda ditados pelas dores da nossa criança ferida.

Pais carregam seus próprios traumas não resolvidos. Pode ser difícil modular alguns comportamentos e emoções, que podem permanecer nos filhos, interferindo em sua autoimagem e na visão que têm do mundo. A criança pode acabar repetindo sistematicamente um estímulo negativo, fazendo com que essa estrutura psíquica ferida permaneça, mesmo depois de adulta - e de forma cíclica, com seus próprios filhos.

A psicoterapia é uma importante facilitadora em um processo de acolhimento e transformação, que ajuda a olhar para a dor da criança ferida com coragem, enfrentamento e ação. O objetivo é dar lugar a um adulto livre para fazer suas próprias escolhas, com maturidade e autorrespeito.

É preciso guardar essas lembranças da infância em um lugar reservado para elas, sem negá-las, mas também sem permitir que ocupem demasiado espaço em uma vida que, inevitavelmente, caminha para a frente. A psicoterapia pode ser o primeiro passo.

 

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Cansaço Excessivo

Se você tem sentido cansaço excessivo, é importante que observe a sua vida com atenção. Ele pode ser sintoma de muitas condições, tanto físicas, quanto emocionais. Depressão é uma delas, mas não é a única.

Se você tem trabalhado ou estudado muito, dormido pouco, se alimentado mal ou se está com alguma disfunção hormonal (problemas na tireoide, por exemplo), o seu cansaço pode ter origem física.

Mas é claro que as emoções também interferem no cansaço e na disposição. Se sua vida segue a mesma rotina de sempre, mas você começou a sentir uma exaustão persistente, que parece estar piorando com o decorrer do tempo, sua carga emocional e níveis de estresse podem estar muito pesados.

Esta é uma condição que pode atingir pessoas de todas as idades. O excesso de estresse, cobranças, sobrecarga, falta de tempo para relaxar, longos períodos de estímulo intelectual, excesso de preocupação e de responsabilidades costumam estar entre os principais gatilhos para que nosso organismo envie "sinais" para avisar que algo não vai bem. O cansaço é um deles.

Raciocínio mais lento, ansiedade, distúrbios do sono, diminuição do rendimento, desânimo, dores de cabeça, exaustão depois de esforços banais, irritabilidade, fraqueza, apatia frequente e falta de disposição são indícios de que seu cansaço está além do normal.

É normal sentir cansaço, em maior ou menor nível. Mas não considere normal carregá-lo com você pelas 24 horas do dia. A psicoterapia pode ser um excelente ponto de partida para que você possa compreender as causas deste cansaço, esteja ou não associado a um quadro de depressão - e criar mecanismos para que ele não seja uma constância.

Acredite, isso pode fazer uma enorme diferença no seu corpo, na sua mente e na sua vida.

 

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Evitando Pessoas

Pessoas de qualquer idade podem sofrer de Transtorno de Personalidade Evitativa ou Esquiva (TPE), uma condição que as leva a evitar qualquer contato social.

Geralmente são pessoas muito inseguras e tímidas, a ponto de sentirem profundo desconforto em qualquer situação que envolva o contato com outras pessoas. Elas costumam sofrer com baixa autoestima e sentimentos de inadequação tão intensos, que fazem de tudo para evitar situações nas quais possam ser avaliadas de forma negativa pelos outros.

Ainda na infância já se percebem os primeiros sinais do transtorno, embora eles possam ser facilmente confundidos com uma timidez normal da fase. Porém, no caso de TPE, essa timidez excessiva não passa com o tempo.

Isso tende a se agravar ainda mais na idade adulta, pois esse comportamento se retroalimenta ao longo do tempo: ao evitar os outros, pela angústia que isso representa, a pessoa acaba reforçando o comportamento de esquiva, que a faz se sentir mais confortável. Com isso, ela tende a repetir o padrão.

As causas do transtorno costumam estar relacionadas a experiências de vulnerabilidade e insegurança, rejeição, bullying, ridicularização, ou a algum tipo de violência durante a infância. Pode também haver comorbidades psiquiátricas (transtornos de ansiedade, depressão, agorafobia, entre outros), incluindo alterações na produção de hormônios e neurotransmissores.

Em alguns casos, o tratamento pode envolver o acompanhamento do médico psiquiatra para a administração de medicamentos que ajudem a modular os sintomas.

Além disso, a psicoterapia ajuda muito no tratamento do TPE, para que pessoa modifique padrões mentais e de comportamento, aprimore sua autoestima e desfrute de uma vida social mais saudável, com amizades e relacionamentos naturais e prazerosos, nos quais os outros não representem mais uma ameaça nem sejam algo do qual se deva fugir.

Nossos Psicólogos

 

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Abandono Afetivo

 A afetividade e o senso de segurança são fundamentais na construção da personalidade humana. Na verdade, podemos até dizer que somos biolog...