sexta-feira, 29 de maio de 2015

Como decidir? Pela razão ou emoção?


Qual a melhor maneira de se tomar uma decisão? Utilizar-se da razão, onde por princípio recorremos a um pensamento lógico sobre o fato, ou optar pela emoção, deixando aflorar um sentimento que pode ser misto de compreensão, solidariedade ou até mesmo pena?
Às vezes você é obrigado a decidir sobre uma determinada situação, porém fica em dúvida ou até mesmo incomodado sobre a forma ideal. Neste momento você quer tomar uma decisão que não comprometa o resultado, não prejudique nenhum dos envolvidos e ainda não deixe um sentimento de que poderia ser diferente, isto é, sem arrependimentos.
Se decidir pela razão, em alguns casos, você pode até achar que está sendo duro e inflexível, pois existe o risco de pensar que a decisão poderia ser outra e que apesar da situação, todos mereceriam uma segunda chance.
Se a opção for pela emoção, da mesma forma, pode lhe pairar dúvidas sobre o grau de tolerância em relação ao caso, ou até mesmo da sua falta de coragem em decidir de forma mais incisiva.
Mas pergunto: será que existe uma maneira única de decidir? Um modelo a ser usado, ou até mesmo uma regra para esta ou aquela ocorrência?  Acredito que não, pois para cada situação ou fato, agir de modo racional ou emocional pode nos levar a resultados diferentes daquilo que esperamos. Em principio é necessário cuidado ao analisar o ocorrido, verificando com clareza e discernimento o contexto da situação e as possíveis consequências da decisão a ser tomada, seja por uma ou outra escolha.
Considere que, independente do modelo a ser escolhido, o resultado final tem que ir de encontro ao que se espera em termos de solução e correção do possível problema. Permitindo ainda um aprendizado aos envolvidos para que o fato não volte a se repetir, levando-se em consideração a utilização de um senso comum de justiça e compreensão.
Observe que em alguns casos, é possível perceber com clareza que a lição foi aprendida indicando que o erro não voltará a ser repetido permitindo assim, agir com mais tolerância e compreensão. Já em outras situações, em faltas mais resistentes ou até mesmo repetitivas, o resultado pode ser mais efetivo e a lição mais bem assimilada quando avaliada com rigor, pois provavelmente a tolerância e a compreensão já foram consumidas em fatos anteriores.
Logo, antes de optar por uma ou outra forma, procure examinar com clareza os fatos, as consequências e os resultados de cada atitude. Seja integro e correto nesta avaliação e considere que o resultado final deve conter sempre a melhor solução para todos os envolvidos, mesmo que para alguns seja somente uma lição aprendida, o que já é uma grande conquista.


SP 27/05/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Escolha o dia que você quer ter.

Escolha o dia que você quer ter.
Quando você acorda pela manhã, qual o primeiro pensamento que lhe vem à mente: alegria e satisfação pelo dia que surge ou tristeza e desolamento pelas tarefas que o aguardam? Ao despertar você tem a oportunidade de fazer uma importante escolha de como será o seu dia. Se optar pela alegria, considere que estará dando um passo significativo para que isso se realize, mas se optar pelo sentimento negativo da mesma forma a escolha do resultado estará sendo feita.
Você pode até pensar que não é possível ter domínio sobre estas preferências e que tudo não passa de ilusão, mas acredite: todos nós temos capacidade e autoridade para decidir sobre nossos pensamentos. Todos, sem exceção temos autonomia e liberdade para fazer escolhas dos sentimentos que nos convém.
Quando seu dia começa com pensamentos de otimismo, você está automaticamente se municiando de recursos para as aquisições que pretende atingir, mas para isso é imprescindível ter fé e confiança em si mesmo. Entenda que para solucionar as questões que lhe incomodam só existe um caminho, o da atitude. De nada adianta tentar se esconder por traz do desânimo e das desculpas, pois os resultados esperados são implacáveis e não se deixarão render ao seu desolamento, eles apenas reagem mediante as suas ações.
Considere ainda, que pouco importa o tamanho do problema ou dificuldade que tem que enfrentar, pois cada um deles exigirá de você determinadas atitudes que somente poderão ser tomadas se tiver coragem e disposição, caso contrário, o abatimento vai assumir o comando das suas metas e esta será mais uma derrota na sua lista.
Mas você pode sim fazer diferente, basta ao acordar, escolher decisões e sentimentos assertivos sobre o que quer, pois seu pensamento inicial é determinante para o resultado do seu dia. Ao despertar e antes de levantar, faça sua reflexão, organize suas ideias, espreguice-se, busque contato com o seu Deus e mentalmente traga para você sentimentos de coragem e determinação.  Agindo assim estará potencializando os recursos que serão utilizados para atingir o que espera, ou seja: ter um dia de realizações e experiências positivas, vividas com alegria e satisfação. Reaja e seja feliz!

SP 22/05/15
Pensamento:
Não importa o tamanho da dificuldade ou o problema que tem que enfrentar, cada um deles exigirá de você atitudes que somente poderão ser tomadas se tiver coragem e disposição.
Acredite em você mesmo!

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra
Blog: http://psicologiarenovada1.blogspot.com.br/



sexta-feira, 15 de maio de 2015

Faz o que eu mando. . . Ainda funciona?

Faz o que eu mando. . . Ainda funciona?
Alguns de nós fomos criados em uma época onde os pais tinham por principio educar seus filhos com atitudes bastante rígidas e inflexíveis, motivados principalmente pela cultura e educação que receberam.
Naqueles tempos a palavra ou até mesmo um gesto tinham forças e poder de autoridade. Bastava um sinal, um olhar dos pais e prontamente entendia-se o recado e ninguém se atrevia a contestar. Tentava-se, naquela época, passar uma educação, uma moral e um jeito de ser, sustentada por uma autoridade baseada exclusivamente no respeito à pessoa mais velha e por que não dizer, em alguns momentos, pelo medo.
Mas como nesta vida nada é estático e tudo está em constante transformação, às relações entre os seres humanos também se alteraram e hoje este modelo autoritário de exercer a educação não mais funciona, não tem a mesma ressonância que tinha antigamente.
Hoje nossas crianças e jovens vivem outros momentos. São mais questionadoras e pró-ativas, sabem o que querem e não aceitam argumentos que não tenham consistência e principalmente reciprocidade. Portanto, aquela velha máxima do “faz o que eu mando, mas não faz o que eu faço”, que no passado podia até funcionar, hoje não tem o mesmo apelo.
Nos dias atuais é importante dar o exemplo daquilo que se fala e ensina, é preciso praticar. Se você quer que seu filho ou outra pessoa qualquer tenha determinado tipo de comportamento ou atitude, prepare-se para primeiramente mostrar como se faz. Este modelo de ensinar é muito sutil, pois nossas crianças estão a todo instante acompanhando nossos movimentos e assimilando um jeito de ser. Nem é preciso estabelecer os momentos de educar, pois a qualquer contato ou oportunidade elas estão atentas, observando e aprendendo.
Preste atenção ao seu jeito de viver, na forma como cumprimenta as pessoas e se relaciona com elas, na sua cordialidade, no atravessar a rua utilizando-se da faixa de pedestres e também quando tem a oportunidade de devolver um troco que recebeu a maior. Cuidado com suas escolhas e hábitos, com seus vícios, álcool, fumo e gula, passando ainda pelas mais diversas compulsões, pois são grandes as possibilidades de serem aprendidas e repetidas.
São inúmeras as situações que, em principio pode parecer corriqueiro, mas são elas que contribuem para a formação da moral e caráter daqueles que estão sob nossa guarda e responsabilidade.
Portanto, seja mais cuidadoso com aquilo que pensa, fala e pratica, pois não podem destoar do seu jeito de ser e principalmente de como quer que seus filhos sejam.

SP 15/05/15


Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Mudar é preciso.

Mudar é preciso.
Você já se viu questionado pela forma como pensa sobre certos assuntos? Pela maneira como reage diante de alguns acontecimentos? E quanto aos seus modos de ser e se relacionar? Se você é daqueles que se considera resolvido para todas essas questões que o envolve comece então a pensar na possibilidade de mudar, ou melhor, na necessidade de mudar.
Observe quantas transformações já ocorreram ao longo dos tempos. A todo instante estamos sendo bombardeados por novas descobertas, seja na área da saúde, ciências, tecnologia, e até mesmo nas maneiras de ver e se relacionar com o outro. Constantemente estamos nos deparando com novas verdades, nos mostrando que muito daquilo que sempre defendemos ao longo dos tempos não é mais como antes.
Os tempos de hoje exigem de nós novas atitudes e comportamentos. Não cabe mais os pensamentos antiquados que nos engessa na maneira de ser, não dando abertura nem disposição para aceitarmos nada que seja diferente do que aprendemos. O fato é que no universo o movimento é constante e tudo está em transição, desde o mais elementar dos seres vivos até a mais bruta das matérias. Não importa a sua representatividade neste contexto, nem sua relativa utilidade, nada é estático por completo a ponto de se tornar imutável.
Preste atenção nas estruturas sociais que prevalecem nos dias atuais e veja o quanto se modificaram: A família se apresenta hoje numa concepção mais diversificada e inclusiva; as crianças parecem que já veem programadas com uma inteligência assertiva, questionadora e muitas vezes nos surpreendendo com perguntas e afirmações que nos deixa atônitos com sua sabedoria; os jovens estão mais impetuosos, sempre em busca de algo que os satisfaça de verdade e os idosos, com disposição e garra para continuarem sendo úteis, utilizando seus talentos em favor do outro e de si mesmo.
E você, como está reagindo diante destas evidencias? Comece a se questionar sobre os valores e costumes que preza e prepare-se para fazer o movimento de mudança. Ajuste-se a estes novos tempos; reorganize suas ideias, reveja comportamentos e atitudes para que sua convivência com esta modernidade esteja mais afinada com os momentos atuais.
O principal é você perceber que estes movimentos são necessários e inevitáveis. Conduzindo-nos para termos, lá adiante, uma sociedade mais justa, inclusiva e participativa, embasada no respeito e consideração pelo outro. Tenha certeza que estas transformações não são temporárias e que vieram para ficar. 
Cabe a nós não somente se adaptar, mas principalmente entender a importância destas mudanças da qual fazemos parte, nos impulsionando para uma evolução natural inerente a nossa condição humana. Um caminho sem volta para a harmonia, o entendimento e a felicidade que tanto procuramos.
SP 08/05/15
Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra

Meus pais envelheceram

Eis que você olha para eles e percebe que seus pais já não têm a mesma vitalidade e energia de antes. Estão envelhecendo. Encarar essa rea...