quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Medo de Envolvimento

Não é incomum encontrar pessoas que têm medo de se envolver afetivamente. Existe um ditado popular que diz "Sem apego, sem abandono", que é capaz de resumir como pensam, e agem, esses indivíduos.

Por trás desse comportamento quase sempre existe uma grande insegurança, mas que não necessariamente está relacionada a relações que não deram certo. Elas podem ser consequência, por exemplo, de uma ferida emocional que aconteceu na infância.

O medo do abandono, a possibilidade de que o outro perceba suas falhas, a vulnerabilidade de poder não ser correspondido, a insegurança pela chance de ouvir críticas e a sensação de inadequação estão entre os principais motivos desse medo de se envolver.

Experiências traumáticas que podem ter sido vivenciadas, ou compartilhadas, podem ficar guardadas e surgirem somente quando a pessoa se depara com uma relação que pode evoluir e ficar mais séria.

Há nisso um importante paradoxo: o medo, no lugar de proteger, acaba deixando a pessoa ainda mais vulnerável. A pessoa sente angústia só de imaginar que a experiência boa pode acabar - e, por isso, prefere sabotar a relação, sem sequer permitir que ela de fato aconteça.

Viver assim, evitando a dor, pode impedir a manutenção de relacionamentos saudáveis, além de aumentar a propensão ao isolamento ou fazer com que a pessoa viva somente relações muito superficiais e quase sem ganhos.

Nos casos em que a pessoa consegue algum nível de envolvimento, o medo do abandono pode fazê-la se preocupar excessivamente com as atitudes do parceiro, gerando uma espiral de desconfiança e ciúmes, que também sabota a relação.

A psicoterapia pode ajudar a aumentar a autoestima e a fazer com que a pessoa reconheça os motivos pelos quais age dessa maneira, permitindo que possa viver relações mais profundas e plenas, sem se escravizar pelo medo de que elas acabem.

Nossos Psicólogos

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Insatisfação

Quando procuramos sinónimos   para insatisfação, as palavras que encontramos são  descontentamento, falta de prazer, contrariedade e aborrecimento. Não é incorreto, portanto, dizer que uma pessoa sente insatisfação quando suas expectativas não são atendidas.

A insatisfação pode ter uma causa específica e identificável, mas pode também ser mais profunda, quando se torna um estado permanente, que se acumula e gera uma sensação de mal-estar com a vida como um todo.

Esse estado, além de causar irritação, coloca a pessoa em um mar de negatividade: a relação não está como desejada, os filhos causam muita preocupação, o corpo poderia ser mais magro, a cidade está muito barulhenta, a política está imoral, os vizinhos não têm educação, os amigos são ausentes e assim por diante.

Quando essa insatisfação ganha dimensões indevidas, ela pode nublar o olhar da pessoa sobre si e sobre os outros, tornando a vida amarga e cheia de desilusões.

Mas essa competência de olhar adequadamente para as situações pode ser treinada e, acredite, pode ser uma grande aliada na busca por dias melhores. Ao identificar um problema, por exemplo, procure encará-lo isoladamente e com a devida dimensão, sem diminuí-lo, mas também sem ampliá-lo desnecessariamente.

Veja se existe um lado positivo no que, ou em quem, o está incomodando. E valorize-o. Esse equilíbrio costuma ajudar a diferenciar uma pequena frustração de um real problema. Tente perceber quanto dessa insatisfação pode estar em você, ou ser fruto de outros problemas, que nada têm a ver com o momento em si.

A psicoterapia ajuda a treinar este olhar, que valoriza soluções e alegrias, mais do que problemas e frustrações. A ideia, com isso, é poder trilhar o caminho com mais leveza, compreensão e aceitação, começando por tirar o foco daquilo que te aborrece, para poder estabelecer uma rotina emocionalmente mais saudável e mais aberta aos pequenos encantos do dia a dia.

Nossos psicólogos

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