A insatisfação pode ter uma causa específica e
identificável, mas pode também ser mais profunda, quando se torna um estado
permanente, que se acumula e gera uma sensação de mal-estar com a vida como um
todo.
Esse estado, além de causar irritação, coloca a pessoa em um
mar de negatividade: a relação não está como desejada, os filhos causam muita
preocupação, o corpo poderia ser mais magro, a cidade está muito barulhenta, a
política está imoral, os vizinhos não têm educação, os amigos são ausentes e
assim por diante.
Quando essa insatisfação ganha dimensões indevidas, ela pode
nublar o olhar da pessoa sobre si e sobre os outros, tornando a vida amarga e
cheia de desilusões.
Mas essa competência de olhar adequadamente para as
situações pode ser treinada e, acredite, pode ser uma grande aliada na busca
por dias melhores. Ao identificar um problema, por exemplo, procure encará-lo
isoladamente e com a devida dimensão, sem diminuí-lo, mas também sem ampliá-lo
desnecessariamente.
Veja se existe um lado positivo no que, ou em quem, o está
incomodando. E valorize-o. Esse equilíbrio costuma ajudar a diferenciar uma
pequena frustração de um real problema. Tente perceber quanto dessa
insatisfação pode estar em você, ou ser fruto de outros problemas, que nada têm
a ver com o momento em si.
A psicoterapia ajuda a treinar este olhar, que valoriza
soluções e alegrias, mais do que problemas e frustrações. A ideia, com isso, é
poder trilhar o caminho com mais leveza, compreensão e aceitação, começando por
tirar o foco daquilo que te aborrece, para poder estabelecer uma rotina
emocionalmente mais saudável e mais aberta aos pequenos encantos do dia a dia.
Nossos psicólogos
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