Por trás desse comportamento quase sempre existe uma grande
insegurança, mas que não necessariamente está relacionada a relações que não
deram certo. Elas podem ser consequência, por exemplo, de uma ferida emocional
que aconteceu na infância.
O medo do abandono, a possibilidade de que o outro perceba suas falhas, a vulnerabilidade de poder não ser correspondido, a insegurança pela chance de ouvir críticas e a sensação de inadequação estão entre os principais motivos desse medo de se envolver.
Experiências traumáticas que podem ter sido vivenciadas, ou
compartilhadas, podem ficar guardadas e surgirem somente quando a pessoa se
depara com uma relação que pode evoluir e ficar mais séria.
Há nisso um importante paradoxo: o medo, no lugar de
proteger, acaba deixando a pessoa ainda mais vulnerável. A pessoa sente
angústia só de imaginar que a experiência boa pode acabar - e, por isso,
prefere sabotar a relação, sem sequer permitir que ela de fato aconteça.
Viver assim, evitando a dor, pode impedir a manutenção de
relacionamentos saudáveis, além de aumentar a propensão ao isolamento ou fazer
com que a pessoa viva somente relações muito superficiais e quase sem ganhos.
Nos casos em que a pessoa consegue algum nível de
envolvimento, o medo do abandono pode fazê-la se preocupar excessivamente com
as atitudes do parceiro, gerando uma espiral de desconfiança e ciúmes, que
também sabota a relação.
A psicoterapia pode ajudar a aumentar a autoestima e a fazer
com que a pessoa reconheça os motivos pelos quais age dessa maneira, permitindo
que possa viver relações mais profundas e plenas, sem se escravizar pelo medo
de que elas acabem.
Nossos Psicólogos
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