terça-feira, 8 de agosto de 2023

Autoconfiança

A autoconfiança é uma das competências emocionais mais importantes que se pode ter. Pessoas mais seguras costumam ser mais felizes em suas atividades pessoais, profissionais e até nas relações pessoais.

Pessoas autoconfiantes costumam ser perseverantes, corajosas e assertivas. Sentem-se mais seguras para serem autênticas, gentis e são emocionalmente inteligentes para lidarem com desafios, sem que isto represente arrogância e presunção. Diante das dificuldades, gerenciam suas emoções, lidam com seus pensamentos negativos e conseguem se recompor, acreditando que encontrarão uma saída - porque sabem que irão atrás dela.

A autoconfiança deve ser nutrida já na infância, para se tornar um chão por onde a pessoa caminhará por toda a vida. Infelizmente, é justamente nesse período que ela pode, também, ser mais fragilizada.

Críticas excessivas, falta de validação, bullying, entre outros, podem levar pessoas de todas as idades a terem problemas de autoimagem e, consequentemente, de autoconfiança. Para elas, pode ser necessário um esforço extra para controlar as inseguranças e, muitas vezes, para achar forças para começar algo, acreditando na real possibilidade de obterem sucesso.

A boa notícia é que a autoconfiança pode ser desenvolvida, junto com todo o fortalecimento emocional que ela promove. A psicoterapia é um excelente ponto de partida para construir caminhos que levem mais rápido a esse lugar de segurança.

É preciso aprender a celebrar suas conquistas. Perceber seus pequenos sucessos (sem compará-los com os de mais ninguém) é uma forma de validar seus pontos fortes e reconhecer seus aprendizados. Entender a importância de cada passo é nutrir a autoconfiança que pode conduzir você por caminhos que levem a uma vida mais plena, em que a felicidade começa pela visão positiva de quem você é.

Nossos psicólogos

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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Ciúme Patológico

 William Shakespeare, o famoso dramaturgo inglês, em uma de suas peças teatrais mais famosas, "Otelo, o Mouro de Veneza" (1603), escreveu sobre o ciúme doentio que Otelo sentia por imaginar que sua esposa, Desdêmona, era infiel.

Essa história (que não tem final feliz) dá nome à chamada Síndrome de Otelo, um transtorno mental ligado a um intenso ciúme, motivado por crenças falsas, irracionais e duradouras, com pensamentos delirantes e um desconforto tão grande, que pode levar a pessoa a um estado de paranoia.

O ciúme é uma emoção comum e que, em níveis normais, pode até ser visto como demonstração de preocupação e carinho. A própria palavra ciúme, que deriva do latim "zellumen", que significa "zelo", remete ao cuidado com a pessoa ou objeto que apreciamos.

Mas, quando se torna patológico, o ciúme pode gerar comportamentos injustificáveis de perseguição, invasão, violência e desrespeito. A pessoa passa a vasculhar os pertences do outro, controlar roupas, horários, exigir senhas, entre outras atitudes distorcidas.

Há um completo assombro com a possibilidade da infidelidade do parceiro, mesmo quando não há qualquer fundamento ou prova. E, no fim das contas, por provocar emoções negativas, como medo, insegurança, raiva e tristeza, o ciúme pode causar justamente o que mais se teme: o afastamento do outro.

É normal sentir ciúmes do parceiro quando suas ações e comportamentos mudam inesperadamente, ou quando é claro o interesse por outra pessoa. Mas, se você percebe que está em uma espiral de desconfiança sem fundamentos, pode ser necessário uma ajuda psicológica.

A terapia, seja individual ou de casal, pode colaborar para a superação das crises de ciúme, trabalhando a autoestima e a confiança dos envolvidos. Com isso, é possível devolver o bem-estar emocional às pessoas e evitar que o ciúme seja o responsável pelo término de uma relação que poderia ser feliz.

Nossos Psicólogos

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