sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Medo, amigo ou inimigo?

Medo, amigo ou inimigo?

Este medo que você sente ao enfrentar algumas situações serve para lhe proteger ou está paralisando suas atitudes?  Se você tem dúvidas sobre isso, saiba que lidar com este estado emocional pode ter um significado importante nas suas conquistas e desejos.
O medo é saudável quando vivenciado em doses adequadas, pois se trata de um sentimento que age como integrante do nosso instinto natural de sobrevivência.  Isso acontece na medida em que nos deixa alerta para uma possível situação de perigo ou até mesmo num processo de preservação, importante e necessário. Como por exemplo: o medo de sofrer um acidente o deixa precavido, assim quando se debruça na janela você o faz com segurança; ou então leva você a ter mais atenção e cuidado ao atravessar uma rua; etc.
Porém, pode ser também um grande inimigo quando este sentimento vem aliado a uma dose de insegurança pessoal, influenciando nos seus comportamentos e desejos. Paralisa suas ações, inibe seus estímulos e dificulta até mesmo a busca de solução para este possível desafio. Você passa a ver não somente a dificuldade, mas também a sofrer pelas prováveis consequências. Perceba inclusive que este sofrimento reflete também e você através de algumas reações orgânicas, causando tremores pelo corpo, suor excessivo, taquicardia e outros mais.
O detalhe é que na maioria das vezes, este medo excessivo não necessariamente é um fato real, mas está sim sendo construído na sua mente. Na medida em que você constrói esta imagem no seu pensamento ela passa a ter forças para se tornar realidade e o resultado disso é a paralisação total das suas ações, além das reações pelo seu corpo.
Ninguém melhor do que você mesmo para concluir isso e buscar forças de superação. Analise com cuidado este sentimento, avalie as consequências e verá que esta sensação de impotência pode sim ser superada.
Crie coragem para enfrentar, pois na pior das hipóteses, sua vida não estará em risco, nem mesmo sua saúde, apenas talvez, o seu orgulho. Não tenha medo de errar, nem mesmo de se expor, pois se mesmo assim algo sair errado resta ainda o aprendizado que o fará fazer melhor da próxima vez.  
E se assim for, você ganhará muito com isso. Vá em frente e seja feliz!

SP 28/08/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Educação - Já educou seu filho hoje?

Já educou seu filho hoje?
Uma das mais nobres responsabilidades que existe é aquela que você assume com seus filhos, no sentido de dar a eles as condições necessárias para a sobrevivência e educação. Estes cuidados são fundamentais para que se transformem em pessoas de bem, com recursos suficientes para fazerem escolhas e atingirem suas próprias conquistas. Sem falar em amor e afeto que sem sombra de dúvidas são itens imprescindíveis.
Mas e quanto à educação, como você lida com esta responsabilidade?
Alguns pais encaram isso com naturalidade, outros estão sempre atentos dando  conselhos e orientações e outros ainda, infelizmente não se preocupam e nem se importam com este compromisso.
Se você se enquadra no estilo responsável, saiba que a eficiência está muito mais na prática do que no discurso. Mais importante do que sua fala, ou as orientações que passa a cada um deles em favor da moralidade e dos bons costumes, são os exemplos que dá, o jeito como você efetivamente vive e se apresenta.
Preste atenção aos olhares e ouvidos dos seus filhos e perceba o quanto estão atentos aos seus movimentos. A todo instante estão lhe observando, analisando e aprendendo com seus gestos e atitudes.
               Porém, muitos pais não se dão conta disso e continuam agindo como se seus filhos fossem cegos ou imaturos a ponto de não se deixar influenciar. Alguns deles procuram impor hábitos e costumes considerados “politicamente corretos”, mas que infelizmente não conseguem praticar.
Preocupam-se em impor limites, exigem que se respeitem horários e compromissos, mas muitas vezes são os próprios pais que não se dão este trabalho. Neste momento, por mais que se oriente, fale ou exija que os filhos tenham comportamentos dignos de se conviver em sociedade não se consegue um bom resultado, pois está claro que o discurso é muito diferente da prática que se vê.
Portanto, fique atento as suas responsabilidades. Preste atenção nas atitudes, nos vocabulários que usa, na sua ética, seus vícios e tudo o mais que costuma inserir nas orientações aos seus filhos. Se você está exigindo, deve fazê-lo em primeiro lugar.
Se preferir, pode até mesmo eliminar o discurso ficando somente com o exemplo. Verá que o resultado é efetivo e que, lá adiante, quando observar seus filhos se tornando pessoas de boas índoles, conscientes e maduros para seguirem seus caminhos, você se sentirá feliz com o resultado.
Caso contrário, irá olhar para trás e chegar à conclusão que deveria ter feito diferente, mas aí será tarde. Portanto, não perca a oportunidade que está tendo e comece já a colaborar e atuar para que seus filhos sejam aquilo que espera deles.
Assim, quando lhe fizerem novamente esta pergunta, sobre a educação dos seus filhos você não terá mais dúvidas, pois terá certeza que da forma que vive, se relaciona, age e pensa, é sem sombra de dúvidas a maneira correta de ser, e um grande ensinamento que passa a cada um deles. O resultado disso? Uma família feliz.

SP  21/08/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ei acorda, a fila andou!

Ei acorda, a fila andou!
Perceba que a mágoa e o ressentimento que tanto o perturba e incomoda é fruto de algo que aconteceu no passado e que hoje está presente somente na sua lembrança, nos seus pensamentos.
Se for assim, porque teima em mantê-la viva na sua mente, fazendo-o sofrer e se angustiar como se tudo estivesse ocorrendo novamente? Porque insistir em manter acesa esta imagem que reaviva um desentendimento ou conflito te deixando incomodado, mexendo com suas emoções e até mesmo com seu estado de saúde? Será teimosia ou orgulho?
Diria que são essas duas coisas.
Você age com Teimosia na medida em que se julga certo e absoluto naquilo que participou e de forma alguma aceita a possibilidade de rever, pois afinal de contas, como você mesmo costuma dizer: “sei que estou com a razão e não vou voltar atrás”; e ao mesmo tempo abusa do Orgulho acreditando que rever ou até mesmo relevar a falta cometida irá tirar a sua razão fazendo-o sentir-se inferiorizado e até mesmo humilhado.
Então, seja por teimosia, orgulho ou as duas coisas juntas, a cena lembrada permanece viva e presente na sua memória lhe trazendo todos os desconfortos gerados no dia em que de fato ocorreu.
Pergunto: precisa ser assim? Continuar sofrendo e se torturando por algo que não está mais presente e que é somente fruto de uma lembrança?
Acorde para vida, pois “a fila andou”.  Muito provavelmente o que aconteceu não faz mais parte da sua rotina nem mesmo do seu contexto atual. Note que as pessoas envolvidas também mudaram, não são mais as mesmas e hoje pensam e agem de forma diferente, pois se você amadureceu, elas também o fizeram.
Pare de sofrer por uma lembrança. Olhe para si mesmo, para suas questões do presente e decida onde quer gastar suas energias: no presente ou no passado?
Acima de tudo, seja racional, pois de nada adianta continuar alimentando este orgulho em detrimento da sua felicidade e da manutenção de uma desarmonia. Reveja seus sentimentos, abra mão da sua verdade em favor da conciliação e busque o “caminho do meio”.  Se tiver alguma questão pendente, não deixe para depois, quanto mais cedo resolver, mais rápido você se livra desta angustia que tanto lhe incomoda.
Vá em frente e seja feliz, pois a “fila não para”.
SP 14/08/15
Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Você segue os conselhos que dá?

Você segue os conselhos que dá?

Você se considera alguém que se preocupa com os seus, zelando pela saúde, costumes e hábitos de cada um deles?  Mantém-se constantemente atento a alimentação, querendo saber se dormiram bem se estão agasalhados e outros cuidados mais?  Parabéns, pois ter estes cuidados com o outro é um gesto nobre da sua parte. Preocupações como estas fazem parte das nossas estruturas emocionais que nos impulsiona a dedicar carinho e atenção para com aqueles a quem queremos bem.
Mas e quanto a você, consegue fazer tudo aquilo que prega e orienta? Tem com você atenção e cuidados na mesma proporção dos seus conselhos? Então fique experto, pois os mesmos argumentos que você usa para convencê-los, nem é preciso dizer que servem também à você.
Temos por principio se preocupar muito mais com o outro do que com nós mesmos, pois é mais fácil aconselhar do que praticar. Então não se iluda com a sua pretensa superioridade e comece já a ouvir a si mesmo e praticar aquilo que orienta.
Nos seus conselhos e palpites com certeza tem cuidados com a alimentação, exercícios físicos, horas de sono de acordo com as necessidades, leituras construtivas, programas culturais e outros mais.
Sendo assim, você sabe exatamente o que tem que ser feito. Portanto comece já revendo seus hábitos, livre-se  dos vícios e dos exageros para que não se arrependa depois.
Melhor do que, no futuro, gastar seu dinheiro com remédios é aproveita-lo hoje com uma vida mais saudável. Seja Feliz!

SP 07/08/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486


Linguagem do Amor

Todo mundo quer ter amigos para uma vida inteira, se dar bem com as pessoas e viver o amor em sua plenitude, na vida a dois, com os filhos, ...