quinta-feira, 25 de junho de 2015

Meu trabalho me consome, não tenho tempo.

Meu trabalho me consome, não tenho tempo.

Com certeza você já deve ter ouvido frases como esta. Pior ainda, muito provavelmente você já pode ter dito algo parecido, ou quem sabe ainda diz.
Mas está correto pensar e agir assim? Será que temos que abrir mão de alguns cuidados conosco e até mesmo da nossa saúde em favor do emprego? Até que ponto nós estamos sendo justos e coerentes, priorizando esta relação em detrimento do nosso próprio bem estar?
Não queremos questionar aqui a importância da atividade de cada um, nem o grau de responsabilidade e de comprometimento que ela exige, mas vale refletir sobre o peso deste sacrifício quando você passa a comprometer o seu próprio bem estar em favor desta atribuição.
De maneira inconsciente, ou simplesmente por zelo e responsabilidade, você se dedica de tal forma ao seu compromisso que se esquece de alguns cuidados básicos de sobrevivência, como cuidar da sua saúde.
Nesta condição, falamos de alguns procedimentos comuns que estamos cansados de saber, mas que poucos dão valor: exercícios físicos, alimentação saudável, sono regular, exames clínicos periódicos etc.
Você pode até achar que seu trabalho é superimportante, que você é insubstituível, pois é a única pessoa capaz de produzir suas tarefas, e que diante disso não mede esforços para cumprir com sua obrigação. Mas uma coisa é certa e você precisa se dar conta: para poder executar bem o seu trabalho, seja você um empresário ou colaborador, é imprescindível que tenha saúde, e que em muitos casos esta colocação somente é sua porque conseguiu até agora, fazer as entregas que esperam de você.
Não estamos fazendo apologia aos descompromissados e sem responsabilidades, mas procurando despertar consciência para que suas atividades e demais atribuições sejam distribuídas no tempo de forma justa e coerente, para que elas se sustentem e se completem. Considere que para continuar sendo produtivo e eficiente, é mais do que necessário estar disponível e por inteiro.
Fique atento, pois se você está como colaborador e sua saúde ficar debilitada pela falta de cuidados ou pelos esforços que pratica lhe obrigando a afastamentos constantes, muito provavelmente seus empregadores terão que tomar atitudes providenciando alguém para cumprir as tarefas que você deixaria de fazer. Somente então você descobrirá que estava enganado quanto a sua condição de ser “insubstituível”
Sendo assim, mais do que justo e lógico que procure manter-se saudável para poder produzir e oferecer a eles as tarefas que esperam de você.
O vínculo que o mantém no emprego atual é uma relação profissional que poderá ser modificada quando uma das partes não estiver mais correspondendo com aquilo que foi combinado. Da sua parte, você se comprometeu contribuir com seu trabalho e para isso é importante se manter saudável para poder continuar atendendo aquilo que foi proposto. Pense nisso antes de recusar seus desejos de cuidar melhor de si mesmo, com caminhadas, momentos de reflexão, leituras, cursos, seja lá o que for, cuide-se e seja feliz!

SP 25/06/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Você faz o que gosta?

Você gosta do que faz?

Você é daqueles que tem prazer no trabalho que faz ou pertence ao grupo dos insatisfeitos? Procura cumprir suas obrigações com alegria ou vive reclamando da sua condição e das tarefas que executa, fazendo tudo por obrigação e sem motivação?
Se você está no grupo dos que reclamam, muito provavelmente se deixou envolver por algumas circunstancias da vida como: influencia dos pais, falta de oportunidade, falta de aconselhamento na hora da decisão, ou até mesmo ausência de coragem em fazer valer o seu desejo.
Você pode até tentar se justificar alegando que, alem das situações acima, este é o trabalho que tem, que lhe dá o ganho e o sustento necessários e que não pode ficar sem isso, pois seria muito difícil tentar outro caminho.
Mas comece a pensar que estas escolhas podem sim serem alteradas, pois não precisam permanecer desta forma e que nunca é tarde para mudar. Quando o individuo faz o que gosta, ele se potencializa de energias revitalizantes, transforma seus valores e permite que os resultados sejam melhores, pois sempre estarão envolvidos em sentimentos de prazer.
Se este tema lhe toca e faz algum sentido nas suas escolhas, não espere o dia de amanhã para estudar o que pode ser feito. Comece já seu movimento de mudança.
Analise os passos a serem dados, pondere cada ação e siga em frente. Você é livre para optar e não precisa continuar se prendendo a histórias ou desculpas do passado.
Planeje com segurança e poderá fazer este movimento sem comprometer suas atribuições e responsabilidades. Pense em todas as possibilidades, e se for o caso tente conciliar sua atividade atual com aquela que está lhe mobilizando. Pense até mesmo na ideia de um trabalho voluntário, que independente de manter seu emprego atual, pode começar já a realizar o desejo de fazer o que gosta.
São muitas as alternativas que você pode utilizar para tentar conciliar sua atividade com aquela que lhe traria mais prazer e realização, mas para cada uma delas depende única e exclusivamente da sua intenção, da sua vontade.
Não perca tempo, seja qual for esta escolha: um curso, um novo emprego, uma atividade qualquer, uma região diferente para morar. Não deixe o tempo passar, corra atrás do seu sonho, realize-se.

SP 19/06/15


Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486

sexta-feira, 12 de junho de 2015

O que você vai ser quando seu filho crescer?


Você está preparado para quando seus filhos crescerem? O que vai ser de você, quando chegar o momento deles seguirem outro rumo na vida e não estiverem mais próximos? Ao que tudo indica, poucos pais se dão a este trabalho, de planejar ou até mesmo imaginar esta possibilidade.
Para a maioria deles esta é uma situação que não se pensa, pois ainda mantém a ilusão de que a relação com seus filhos será sempre da mesma forma, com total ascendência sobre eles e presença constante.
Mas como as mudanças na vida são inevitáveis, eles também crescem passando então a ter sonhos e desejos próprios, e nesta hora as previsões que foram feitas pelos pais começam a ter o rumo alterado.
Se comparar, é provável que aconteça da mesma forma como foi com você, quando também teve a necessidade de, em algum momento, sair em busca das suas realizações.
Porém como estamos falando dos nossos filhos e não dos filhos dos outros, é nesta hora que demonstramos estar totalmente despreparados. Embora exista a possibilidade de termos feito o mesmo percurso, achávamos que conosco seria diferente ou então, nem nos demos o trabalho de pensar sobre isso.
Quando acontece desta forma, na medida em que os filhos buscam outros caminhos, os pais começam então a ter sentimentos de solidão, de abandono e dependendo de como conduziram seus lares, uma sensação de vazio pode estar se instalando.
Mas boa parte destes sentimentos pode ser evitada. Se você se preparar para esta possível separação vai conseguir superar, caso contrário pode ter sérios problemas para dar sequencia a sua vida sem aquelas aspirações e preocupações rotineiras de um pai ou uma mãe que zela e cuida do seu filho.
Fique atento, pois por mais que você saiba ou concorde com a afirmativa: de que “criamos os filhos para o mundo”, poucos de nós se encontram em condições de realmente aceitar esta máxima sem se atordoar, ou até mesmo se abalar.
Faça o esforço que for possível para cumprir os papéis de pais, mas não abram mão das necessidades e desejos pessoais, pois são estas mesmas realizações que nos potencializa para continuarmos oferecendo carinho e atenção àqueles a quem amamos.
Dê a eles os recursos necessários, oferecendo conforto, segurança e condições ideais para o seu desenvolvimento, mas não se esqueça de que após a saída dos filhos da sua casa, a vida precisa continuar.
Distribua seu tempo entre as responsabilidades como pais, os cuidados familiares e suas realizações pessoais, para que o equilíbrio entre o dar e receber esteja sempre presente, nos habilitando a continuar servindo e ao mesmo tempo nos beneficiando das conquistas pessoais, tão importantes em nossas vidas.

SP 12/06/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Ciúme, o veneno da relação.



O que você sente é ciúme ou zelo?  Quando tratamos das relações afetivas, podemos considerar que algumas atitudes que se tem em relação ao outro transitam entre o zelo e o ciúme doentio. Zelo pode ser entendido como um comportamento saudável, pois se trata de um cuidado especial com quem se ama, buscando preservar a relação, porém respeitando limites e vontades de cada um. Já o ciúme conduzido de forma doentia, ao contrário, traz sofrimento e dor, e muito provavelmente é um sério causador de uma relação conflituosa.
Manter sentimentos doentios desta natureza ocasiona em todos os envolvidos uma elevada sensação de angústia, prejudicando todo o Ser e causando sintomas como: perda da tranquilidade, insônia, chegando até mesmo a propiciar males físicos frutos da consequente instabilidade emocional.
E porque você sente ciúme? Muito provavelmente, uma das causas é a falta de segurança em si mesmo, alimentada por uma baixa autoestima, acrescida de alta dose de orgulho, que fere e perturba quando se vê diante de uma possível rivalidade.
Sentir ciúme, em alguns momentos, é dar vazão a um sentimento desequilibrado e acima de tudo egoísta, onde a pessoa somente está preocupada consigo mesmo e com sua satisfação, não se importando com as aspirações e desejos do outro.
Este modo de ser, aliado a uma ilusão de posse, faz com que se tenham atitudes controladoras a ponto de exigir que o outro não olhe nem faça contatos com mais ninguém, pois quer ter total exclusividade.
Triste ilusão, pois se você acha que pode manter alguém aprisionado desta maneira, esqueça. Você pode até ter a posse de bens materiais como carro, casa, relógios ou outros objetos qualquer, mas de modo algum pode se considerar dono(a) de alguém. Diante da sua exigência ou imposição talvez até consiga fazer com que o outro esteja fisicamente ao seu lado, que ele fique exclusivamente sob seus olhos, mas e quanto aos seus pensamentos? E quanto aos seus sentimentos? Isso nem você nem ninguém pode controlar, pois cada um de nós tem liberdade para fazer escolhas e navegar por onde o pensamento e o sentimento desejam.  Nem mesmo a mãe que gera o filho no seu ventre é detentora deste direito, embora ainda vejamos mães se confundindo nesta relação.
E como controlar este jeito de ser, que muitas vezes foge a própria razão?
Comece pelo autoconhecimento, observe-se. Quando você se dispõe a perceber esta fragilidade em si mesmo, está abrindo caminho para o autocontrole, lhe permitindo buscar mecanismos de superação e autovalorização, tornando-se mais confiante na sua condição e capacidade. Busque o diálogo, pois nada melhor do que o esclarecimento mútuo para se atingir a compreensão. Respeito e liberdade podem caminhar juntos quando se tem uma relação saudável e sincera.
Considere também, que a prática do amor é a única maneira de se manter um relacionamento em harmonia. Nenhuma relação se sustenta se não houver respeito e consideração pelas necessidades e desejos do outro.

E finalmente, reflita sobre um pensamento trazido por Dalai Lama, quanto ao caminho para manter uma relação saudável e duradoura: “Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar”…. No mais, seja feliz.

SP 05/06/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra
Blog: http://psicologiarenovada1.blogspot.com.br/

Faça sua Parte

Você é o responsável por suas escolhas e deve saber que é preciso dedicação e empenho para fazer a sua parte. Não transfira suas responsab...