Meu
trabalho me consome, não tenho tempo.
Com certeza você
já deve ter ouvido frases como esta. Pior ainda, muito provavelmente você já pode ter dito algo parecido, ou
quem sabe ainda diz.
Mas está correto
pensar e agir assim? Será que temos que abrir mão de alguns cuidados conosco e
até mesmo da nossa saúde em favor do emprego? Até que ponto nós estamos sendo
justos e coerentes, priorizando esta relação em detrimento do nosso próprio bem
estar?
Não queremos
questionar aqui a importância da atividade de cada um, nem o grau de
responsabilidade e de comprometimento que ela exige, mas vale refletir sobre o
peso deste sacrifício quando você passa a comprometer o seu próprio bem estar
em favor desta atribuição.
De maneira
inconsciente, ou simplesmente por zelo e responsabilidade, você se dedica de
tal forma ao seu compromisso que se esquece de alguns cuidados básicos de
sobrevivência, como cuidar da sua saúde.
Nesta condição,
falamos de alguns procedimentos comuns que estamos cansados de saber, mas que
poucos dão valor: exercícios físicos, alimentação saudável, sono regular,
exames clínicos periódicos etc.
Você pode até
achar que seu trabalho é superimportante, que você é insubstituível, pois é a
única pessoa capaz de produzir suas tarefas, e que diante disso não mede
esforços para cumprir com sua obrigação. Mas uma coisa é certa e você precisa
se dar conta: para poder executar bem o seu trabalho, seja você um empresário
ou colaborador, é imprescindível que tenha saúde, e que em muitos casos esta
colocação somente é sua porque conseguiu até agora, fazer as entregas que
esperam de você.
Não estamos
fazendo apologia aos descompromissados e sem responsabilidades, mas procurando
despertar consciência para que suas atividades e demais atribuições sejam
distribuídas no tempo de forma justa e coerente, para que elas se sustentem e
se completem. Considere que para continuar sendo produtivo e eficiente, é mais
do que necessário estar disponível e por inteiro.
Fique atento,
pois se você está como colaborador e sua saúde ficar debilitada pela falta de
cuidados ou pelos esforços que pratica lhe obrigando a afastamentos constantes,
muito provavelmente seus empregadores terão que tomar atitudes providenciando
alguém para cumprir as tarefas que você deixaria de fazer. Somente então você
descobrirá que estava enganado quanto a sua condição de ser “insubstituível”
Sendo assim,
mais do que justo e lógico que procure manter-se saudável para poder produzir e
oferecer a eles as tarefas que esperam de você.
O vínculo que o
mantém no emprego atual é uma relação profissional que poderá ser modificada
quando uma das partes não estiver mais correspondendo com aquilo que foi combinado.
Da sua parte, você se comprometeu contribuir com seu trabalho e para isso é
importante se manter saudável para poder continuar atendendo aquilo que foi
proposto. Pense nisso antes de recusar seus desejos de cuidar melhor de si
mesmo, com caminhadas, momentos de reflexão, leituras, cursos, seja lá o que
for, cuide-se e seja feliz!
SP 25/06/15
Augusto
Amaral Dutra.
Psicólogo
Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
e-mail:
augustodutra@terra.com.br
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