sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Maldade ou Ignorância?

Maldade ou Ignorância?

Por mais que se queira é praticamente impossível entender o que se passa na cabeça de alguém capaz de atentar contra a vida do semelhante, ou até mesmo cometer atos agressivos contra a pessoa ou seu patrimônio, pois dificilmente conseguiríamos nos colocar na sua posição para sentir o que de fato acontece.
Para os que se propõe a julgar é fácil concluir que nestas condições, o instinto da maldade falou mais alto, porém será que está correto classifica-los desta forma: como seres do mal?
Considere que maldade é uma característica de quem não deseja o bem do próximo, deseja-lhe algo de ruim e não está nem um pouco preocupado com os seus sentimentos. Pode até ser verdade, porém o que de fato está em jogo, na grande maioria das vezes, não é praticar a maldade como um objetivo fim, mas a maldade como um recurso para conseguir o que deseja para si.
Isso não muda muito o resultado da ação, mas pode atenuar o julgamento que se faz direcionado a todo aquele considerado um “desajustado socialmente”.
Podemos então pressupor que se a maldade não existe, o que está implícito neste comportamento é uma ignorância no jeito de ser e de agir. Tem-se um indivíduo ignorante, exclusivamente preocupado consigo mesmo e às vezes com os seus não medindo consequências nem atitudes para conseguir o que se quer.
O que muda? Muda nosso jeito de pensar sobre o outro. Muda nossa forma de aceitá-lo e principalmente nos mostrando que existe sim esperança para que tudo se transforme. Podemos até ter a sensação de que hoje o mal predomina nas relações, mas na verdade é a ignorância daqueles que ainda não tiveram oportunidade de aprender. 
Nossa responsabilidade? Contribuir para que tenham também as mesmas oportunidades que tivemos. Faça sua parte e seja feliz.

SP 09/10/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
skype: Augusto Amaral Dutra










4 comentários:

  1. Muito bom texto, Augusto! Mas percebo que algumas pessoas não estão dispostas a abandonar seu modo doentio de ser. Você dá chance a elas, mas elas não aproveitam. Seria só ignorância mesmo? Me parece que ela só se sente viva assim. Atrapalhando os outros.
    Valeu, Augusto!

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  2. Ola. Bom dia. Não se esqueça de alguns ingredientes muito presente. Alguns mais outros menos: egoísmo e orgulho. Obrigado pelo retorno. Abraços

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  3. Ola. Bom dia. Não se esqueça de alguns ingredientes muito presente. Alguns mais outros menos: egoísmo e orgulho. Obrigado pelo retorno. Abraços

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  4. Ola. Bom dia. Não se esqueça de alguns ingredientes muito presente. Alguns mais outros menos: egoísmo e orgulho. Obrigado pelo retorno. Abraços

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