quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Medo de Envolvimento

Não é incomum encontrar pessoas que têm medo de se envolver afetivamente. Existe um ditado popular que diz "Sem apego, sem abandono", que é capaz de resumir como pensam, e agem, esses indivíduos.

Por trás desse comportamento quase sempre existe uma grande insegurança, mas que não necessariamente está relacionada a relações que não deram certo. Elas podem ser consequência, por exemplo, de uma ferida emocional que aconteceu na infância.

O medo do abandono, a possibilidade de que o outro perceba suas falhas, a vulnerabilidade de poder não ser correspondido, a insegurança pela chance de ouvir críticas e a sensação de inadequação estão entre os principais motivos desse medo de se envolver.

Experiências traumáticas que podem ter sido vivenciadas, ou compartilhadas, podem ficar guardadas e surgirem somente quando a pessoa se depara com uma relação que pode evoluir e ficar mais séria.

Há nisso um importante paradoxo: o medo, no lugar de proteger, acaba deixando a pessoa ainda mais vulnerável. A pessoa sente angústia só de imaginar que a experiência boa pode acabar - e, por isso, prefere sabotar a relação, sem sequer permitir que ela de fato aconteça.

Viver assim, evitando a dor, pode impedir a manutenção de relacionamentos saudáveis, além de aumentar a propensão ao isolamento ou fazer com que a pessoa viva somente relações muito superficiais e quase sem ganhos.

Nos casos em que a pessoa consegue algum nível de envolvimento, o medo do abandono pode fazê-la se preocupar excessivamente com as atitudes do parceiro, gerando uma espiral de desconfiança e ciúmes, que também sabota a relação.

A psicoterapia pode ajudar a aumentar a autoestima e a fazer com que a pessoa reconheça os motivos pelos quais age dessa maneira, permitindo que possa viver relações mais profundas e plenas, sem se escravizar pelo medo de que elas acabem.

Nossos Psicólogos

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#terapia

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Insatisfação

Quando procuramos sinónimos   para insatisfação, as palavras que encontramos são  descontentamento, falta de prazer, contrariedade e aborrecimento. Não é incorreto, portanto, dizer que uma pessoa sente insatisfação quando suas expectativas não são atendidas.

A insatisfação pode ter uma causa específica e identificável, mas pode também ser mais profunda, quando se torna um estado permanente, que se acumula e gera uma sensação de mal-estar com a vida como um todo.

Esse estado, além de causar irritação, coloca a pessoa em um mar de negatividade: a relação não está como desejada, os filhos causam muita preocupação, o corpo poderia ser mais magro, a cidade está muito barulhenta, a política está imoral, os vizinhos não têm educação, os amigos são ausentes e assim por diante.

Quando essa insatisfação ganha dimensões indevidas, ela pode nublar o olhar da pessoa sobre si e sobre os outros, tornando a vida amarga e cheia de desilusões.

Mas essa competência de olhar adequadamente para as situações pode ser treinada e, acredite, pode ser uma grande aliada na busca por dias melhores. Ao identificar um problema, por exemplo, procure encará-lo isoladamente e com a devida dimensão, sem diminuí-lo, mas também sem ampliá-lo desnecessariamente.

Veja se existe um lado positivo no que, ou em quem, o está incomodando. E valorize-o. Esse equilíbrio costuma ajudar a diferenciar uma pequena frustração de um real problema. Tente perceber quanto dessa insatisfação pode estar em você, ou ser fruto de outros problemas, que nada têm a ver com o momento em si.

A psicoterapia ajuda a treinar este olhar, que valoriza soluções e alegrias, mais do que problemas e frustrações. A ideia, com isso, é poder trilhar o caminho com mais leveza, compreensão e aceitação, começando por tirar o foco daquilo que te aborrece, para poder estabelecer uma rotina emocionalmente mais saudável e mais aberta aos pequenos encantos do dia a dia.

Nossos psicólogos

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Ansiedade não é drama.

O Transtorno de Ansiedade é uma patologia séria, que precisa ser respeitada. Quanto mais cedo for diagnosticada e tratada, melhor. Ela é basicamente uma reação de estresse intenso, mesmo quando não há causa identificável, ou depois que o causa já nem existe mais.

É normal sentir-se ansioso em algumas situações na vida: uma prova, um evento importante, uma festa, uma doença na família ou em casos envolvendo perigo, como um assalto. Taquicardia, agitação, suor excessivo, tremor, dor gastrintestinal e outros sintomas são comuns nestes casos.

É normal também que, passado algum tempo do término destes eventos, o nível de ansiedade volte à normalidade. Mas, para quem sofre de Transtorno de Ansiedade, isto não acontece. A pessoa segue em estado de estresse e alerta, mesmo depois que a causa daquela ansiedade já nem existe mais. Com isto, a pessoa simplesmente não consegue relaxar. É um estado de agitação permanente, que compromete muito a qualidade de vida.

Controlar os sintomas da ansiedade ajuda a evitar a evolução para situações potencialmente mais graves como crises de pânico, agorafobia, depressão, distúrbios alimentares, entre outros.

O Brasil é o líder mundial no ranking de Transtornos de Ansiedade, segundo a Organização Mundial de Saúde. Mas é possível mudar este quadro, com o tratamento adequado às pessoas.

A psicoterapia, por exemplo, ajuda a entender os fatores que desencadeiam a ansiedade, criando meios para lidar com ela e reduzir seus sintomas. As sessões de psicoterapia trabalham no sentido de mudar os padrões do pensamento, para que as inquietações causadas pelo constante estado de preocupação e de temor, típicos da doença, sejam encarados com mais tranquilidade, para que a pessoa possa voltar a sentir bem-estar.

Nossos psicólogos

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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Autossabotagem

A autossabotagem é uma forma inconsciente de fazer com que tudo dê errado na própria vida. É uma maneira de negar seus desejos, procrastinar, colocar empecilhos onde não existem, complicar o que é simples, comprometer a realização de metas, dificultar o alcance do êxito e do sucesso e, até mesmo, correr o risco de prejudicar a própria saúde.

Vários fatores contribuem para desencadear a autossabotagem. Entre eles estão: o medo do fracasso, o de assumir novas responsabilidades, de correr riscos, traumas de infância, insegurança com relação ao julgamento alheio, falta de autoconfiança etc. Mesmo que inconscientemente, desistir parece a melhor opção, já que não existem riscos na zona de conforto.

E, assim, dietas viram eternas, a insatisfação no trabalho é uma constante, as relações não duram (ou, mesmo que durem, não são suficientemente boas), o dinheiro é sempre escasso e a saúde fica sempre para amanhã...

Concorda que você merece muito mais do que isto? A psicoterapia pode propor reflexões importantes, que melhorem sua autoestima, promovam o autoconhecimento e ajudem a criar estratégias para driblar estas dificuldades que, muitas vezes, são criadas apenas por você.

 

Nossos Psicólogos

 

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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Progresso na Terapia

Na psicologia não existe um tempo certo para a duração de um tratamento. Cada pessoa tem uma história com detalhes e aspectos únicos, e cada profissional tem uma forma de abordar os temas que surgem ao longo do processo. Esses fatores influenciam no tempo, que pode ser maior ou menor, em que trilharão juntos esta jornada.

Durante o processo da sua terapia, pode haver períodos em que os resultados parecem fluir mais rapidamente, e outros em que tudo parece estar parado, estacionado. Isto pode ser sinal de algum nó, que precise ser desatado. Mesmo a sensação de não-progresso tem uma lição a ser ensinada - seja para insistir no foco em uma parte da vida em que você não quer olhar, seja para definir novas direções a serem olhadas.

Cada pessoa reage de forma diferente às questões abordadas numa terapia. Cada qual no seu tempo: o tempo certo.

Não se preocupe com a duração do tratamento, mas com os avanços e conquistas que está fazendo ou que fará ao longo do caminho. Tudo que melhore o seu autoconhecimento e o reconhecimento de suas potencialidades deve ser celebrado!

Não tenha dúvida: do seu jeito, no seu tempo, a ideia é que a terapia conduza você ao lugar que precisa chegar. Agende sua consulta.

Nossos psicólogos

 

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sábado, 11 de junho de 2022

Rótulos Machucam

 "Você é muito preguiçoso!", "Nunca vi alguém tão cabeça dura!", "Lá vem o covarde!", "Você é sempre tão agressiva!", "Nunca vi tanta teimosia!". Estes são apenas alguns dos diversos rótulos que recebemos - e aplicamos - ao longo da vida.

São pequenos jargões muitas vezes são ditos sem a intenção consciente de ferir. Mas, evidentemente, são falas muito prejudiciais, lançadas mais vezes do que deveriam, e que ferem imediatamente. Pior do que isso, são rótulos que podem gerar crenças limitantes, convicções erradas e problemas emocionais importantes.

Os "rotulados" correm o risco de tomar como verdades imutáveis as frases que tanto ouviram. Como resultado, tornam-se "prisioneiros" de uma imagem irreal e, depois de um tempo, podem já não se reconhecer mais fora do rótulo que lhes foi colado.

Precisamos entender que desqualificar alguém, rotulando-o, é uma forma simplista de ver o outro, e que pode ser fruto muito mais da fragilidade de quem fala, do que da característica do "rotulado". Pode ser, por exemplo, um mecanismo de defesa, pela dificuldade de lidar com o incômodo causado pelo comportamento do outro.

Rótulos repetidos ao longo do tempo podem justamente estimular o comportamento não-adequado, que motivou a crítica. Por isso, o reforço deve sempre ser positivo e respeitoso, visando o ganho e a melhoria: em vez de destacar a teimosia, convide à escuta; em vez de reclamar da preguiça, incentive a ação; em vez de apontar a agressividade, estimule o diálogo.

Tenha em mente que ninguém é melhor do que ninguém. É preciso respeitar as diferenças e entender que, assim como todos possuem virtudes, todos têm também aspectos a melhorar.

Se você facilmente rotula, ou se sente "rotulado", conte com a ajuda de um psicólogo para direcionar seus recursos internos e o seu potencial para padrões mentais mais construtivos, em oposição aos rótulos limitantes que possa ter recebido - ou aplicado.

Desenvolva a sua autoestima e aprimore sua visão sobre você e sobre o outro. Nunca é tarde para revermos nossas ações e crenças, para crescermos como indivíduos. Conte comigo!

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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Toques e Abraços

Quem é que nunca passou por momentos difíceis e encontrou acolhimento em um abraço ou em um carinho?

Existem estudos científicos sobre o poder do toque físico e dos abraços. É fácil entender os benefícios: a pele funciona como se fosse uma "extensão" do sistema nervoso. O cérebro "responde" a um toque carinhoso liberando hormônios que geram sensação de prazer e felicidade.

Isto diminui o estresse e a ansiedade, gerando um senso de proteção, pertencimento e acolhimento, que estão na base das necessidades humanas.

Porém, neste momento de tanto espaços individuais, os toques físicos se reduziram. A proximidade com os outros está cada vez menor e as demonstrações de afeto, também.

Para mudar isso é preciso encurtar distâncias, permitir-se demonstrar sentimentos e acolher as demonstrações de afeto do outro. O toque, seja ele um aperto de mão, um abraço, um afago ou mesmo toques terapêuticos profissionais, tem efeito duradouro no bem-estar das pessoas.

E mais: os benefícios são mútuos! Não importa se estamos abraçando ou sendo abraçados, a conexão física com o outro proporciona bem-estar imediato. Para o cérebro, oferecer afeto em forma de abraço é, também, recebê-lo. 🤗

Do ponto de vista das relações, o toque físico fortalece os vínculos de confiança e de intimidade, além de diminuir a sensação de solidão, isolamento e até de raiva.

Infelizmente, algumas pessoas têm real dificuldade em permitir essas interações, sentindo-se desconfortáveis e até invadidas por qualquer toque físico - mesmo das pessoas com as quais têm intimidade.

A psicoterapia pode ajudar a compreender essas dificuldades, geralmente ligadas ao medo da rejeição ou ao fato da pessoa não ter aprendido como expressar seus sentimentos.

O psicólogo pode ajudar a ressignificar esse mal-estar, levando a pessoa a permitir-se maior abertura em suas relações, para usufruir não apenas do toque físico e do abraço em si, mas também da sensação de pertencimento, segurança e acolhimento que eles trazem.

Esses são sentimentos fundamentais para uma vida mais plena e feliz. Permita-se! E conte comigo!

Nossos psicólogos

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quarta-feira, 4 de maio de 2022

Gordofobia e seus efeitos

A Gordofobia é o preconceito que se baseia em uma única característica, que é apontada como defeito: a obesidade, em maior ou menor grau.

A palavra "gordo" - que poderia ser uma mera descrição, como "alto", "baixo" ou "magro - é usada por muitos como sinônimo de feio, desleixado ou incapaz. A gordofobia é, sem dúvida, um dos tipos mais comuns de bullying, fruto de uma visão intolerante e superficial, que valoriza um padrão de beleza que define que só o corpo magro é perfeito.

É fácil perceber que o "defeito", na verdade, é do gordofóbico - aquele que julga pessoas como inferiores, desprezíveis ou repugnantes. Mas, que fique claro: muitas delas sofrem muito com este julgamento.

A gordofobia é uma discriminação que, assim como qualquer outra, fere, humilha e maltrata, podendo levar à baixa autoestima, sensação de solidão, raiva, entre outros. Isto pode afetar as vítimas profundamente, interferindo em suas vidas afetivas, sociais e profissionais, devido a sentimentos de inadequação, dificuldades de socialização e, em certos casos, até mesmo à crença de que não merecem sequer receber afeto.

Por isso, não são poucos os relatos de vítimas de gordofobia que desenvolvem transtornos como a compulsão alimentar, bulimia, anorexia e vigorexia.

Em um mundo pouco adaptado e com falta de representatividade, as pessoas obesas enfrentam muitos desafios: o simples ato de comprar roupas, andar de transporte público e encontrar cadeiras confortáveis em restaurantes e cinemas as fazem sentir fora do contexto. É uma espécie de despertencimento velado.

É muito comum - e compreensível - que quem passa por isso precise de ajuda. O psicólogo pode oferecer um espaço para a expressão destes sofrimentos e de acolhimento a estas dores. Este é um processo que conduz a um caminho de autoaceitação e amor-próprio - independente do peso e das medidas, hoje ou no futuro.

É possível reconstruir e fortalecer a autoestima e promover a aceitação da beleza que cada corpo, em sua singularidade, tem - e que é muito mais complexa do que a balança é capaz de revelar. Conte comigo!

Nossos psicólogos

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quarta-feira, 20 de abril de 2022

Pensamentos Ansiosos

Pode ser que de vez em quando você tenha alguns pensamentos ansiosos. É fácil notar: são vários pensamentos negativos e persistentes, que ocorrem em um curto espaço de tempo. Pode ser muito difícil controlá-los, o que faz com que tudo possa parecer um caos.

Pensamentos ansiosos funcionam como amplificadores das suas preocupações, sendo muito desagradáveis e podendo levar a um esgotamento. Quando se está sofrendo um distúrbio de ansiedade, a tendência é que os pensamentos distorçam a realidade, fazendo tudo parecer pior do que de fato é - e torna-se muito difícil controlar isto.

Um dos principais pensamentos ansiosos está relacionado ao medo de não estar no controle: a pessoa sente que não pode confiar em nada, nem em ninguém. Pensar assim potencializa um estado de ansiedade ligado à sensação de incerteza diante daquilo que não se pode controlar - que é quase tudo.

Outro pensamento ansioso é causado pelo medo de errar. A mente alimenta o pensamento de que alguma coisa vai dar errado, ou fica repetindo insistentemente cada passo a ser dado na direção do "acerto".

Pensar demais no que os outros acham de você, sentir ou delegar culpa indevidamente, viver correndo contra o tempo, sentir que sempre está aquém do que te rodeia, sentir inseguranças afetivas infundadas, eleger somente as notícias que não são boas, usar como medida de realidade somente o próprio sentimento, entre outros, são também pensamentos tóxicos, que podem levar a um quadro mais sério de ansiedade.

A ansiedade faz parte da vida. É normal em muitos momentos - e todos a sentem, em maior ou menor grau. Mas, quando a ansiedade está "fora da medida" e não passa nunca, ela torna-se nociva.

A psicoterapia é um excelente caminho para que você aprenda a substituir os pensamentos ansiosos por visões mais realistas, empregando técnicas e criando novos hábitos mentais, que poderão levar a uma vida mais suave, leve e prazerosa, na qual o tempo não escape das mãos o tempo todo.

 

Nossos psicólogos

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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Saber Perdoar

Virar a página é muito importante. Seguir adiante, ainda mais. Mas perdoar alguém que magoou você profundamente não é uma tarefa nada fácil.

Perdoar é um ato de coragem, que exige que você deixe de lado o rancor que ainda sente e do qual ainda não conseguiu se libertar, para que possa seguir em frente de forma mais leve e mais livre. O perdão verdadeiro permite que você se finalmente liberte da emoção que o aprisiona numa zona de dor e tristeza.

Quando se consegue deixar no passado o ocorrido e usá-lo somente como fonte aprendizado, sem extensões no presente, é possível reconstruir este espaço de dor, reparando o sofrimento e se afastando das emoções negativas a que se estava preso. A recompensa é um estado de paz interior e abertura para a vida.

Quando permanecemos com a memória da dor sempre ativa e presente, a vida simplesmente não flui como deveria. Ficamos ancorados ao passado e vinculados ao sofrimento. Muitas vezes sente-se desejo de vingança, como se fosse possível fazer o outro sentir a mesma dor que causou. Esta é uma ação inócua, que aprisiona ainda mais.

Entender o que feriu, descobrir suas origens, como você internaliza essa mágoa e toda sua profundidade pode ajudar a separar o que foi, do que ainda há de ser. Diferenciar o que aconteceu no passado da forma como você lida com isto no presente pode quebrar essas amarras. É preciso permitir que as feridas se tornem cicatrizes - e parem de doer.

Conte com a ajuda de um psicólogo para que você não entre em um estado de esgotamento emocional e possa trabalhar essas questões, ressignificá-las e, finalmente, voltar a olhar para a frente. Porque é só nesta direção a vida caminha.

 

Nossos Psicólogos

 

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terça-feira, 22 de março de 2022

Relação por um fio

 

Existe um dito popular conhecido que diz que os relacionamentos tendem a acabar mais pelo gelo do que pelo fogo. Os sinais de alerta de que um relacionamento está desmoronando geralmente têm muito mais a ver com o desprezo, a indiferença e a invisibilidade do que as tão conhecidas brigas e discussões.

Qualquer casamento exige dedicação, uma boa dose de tolerância e comunicação contínua. Nada substitui um bom e franco diálogo. Certamente existiram motivos sólidos para que ambos desejassem a união e, se as coisas já não são como eram, é preciso investir um tempo em entender os motivos e o que pode ser feito a respeito.

É preciso olhar para a relação e entender os sinais de que algo "não vai bem": um dos dois envolvidos constantemente aponta as falhas do outro; você está quase sempre na defensiva; há desprezo ou desrespeito; você tem a sensação de que está sozinho; as discussões são frequentes, opressivas e esmagadoras; não há interesse pelo outro e pelos seus sentimentos.

A psicoterapia pode ser uma grande ajuda - tanto individualmente quanto em casal. Ela oferece um espaço de diálogo e escuta para as necessidades e expectativas - suas e do outro - ajudando muita na compreensão dos motivos e das origens do desgaste que está deixando sua relação por um fio.

Esta compreensão pode construir um caminho de resgate - ou levar a uma decisão mais consciente e franca sobre tomar outros caminhos, em outras direções.

O importante é que as mudanças, sejam quais forem, sejam para melhor, com respeito à relação, às pessoas e à história que se construiu.

Nossos psicólogos

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sábado, 19 de março de 2022

Relação com a mãe

Quando somos crianças, a mãe é o nosso universo; o pilar que sustenta nossas emoções e nossa própria sobrevivência. Mães são o primeiro grande amor na vida de quase todos nós; um amor puro, que aceitamos sem questionamentos e que nos serve de referência por toda a vida.

O amor pela mãe também existe na fase adulta, mas, naturalmente, de uma forma diferente e com um distanciamento normal, e necessário. Sempre haverá um laço invisível que une uma mãe ao seu filho.

Mas em alguns momentos, podem surgir diferenças que, se não trabalhadas, podem tornar a relação bastante difícil, dura e até cruel.

Na infância acredita-se na "mãe perfeita", sem defeitos ou faltas. A descoberta da "mãe pessoa normal" surge só mais tarde e pode causar decepção nos filhos, que podem passar a tratá-las mal, muitas vezes com raiva, desprezo e até rejeição. É o momento das possíveis rupturas com a mãe, que levem aos distanciamentos e mágoas mútuas.

Por outro lado, mães podem ter ideias emocionalmente nada saudáveis sobre o que é o ideal para seu filho, tornando-se controladoras e autoritárias, não respeitando seu crescimento, suas escolhas, suas necessidades individuais e sua independência.

Ao mesmo tempo em que a adolescência e vida adulta pode ser um momento difícil, é também uma fase é que é possível a construção de um diálogo mais maduro e construtivo, que torne possível o ajuste de laços.

A psicoterapia familiar pode ajudar muito a compreensão de que equívocos acontecem, mas podem ser corrigidos. Com ela, pode-se trocar o inconformismo das duas partes, por uma tentativa de compreensão mútua, diálogo, escuta e resgate.

Reconstruir uma relação - especialmente uma tão importante quanto a de uma mãe com seu filho - envolve entender os próprios comportamentos e o comportamento do outro. Requer entendimento das escolhas, das dores, dos medos e das necessidades - suas e do outro. Envolve crescimento mútuo e parceria.

 

Nossos Psicólogos

 

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segunda-feira, 7 de março de 2022

Recomeçar

Às vezes, o momento é tão difícil, que manter-se em pé torna-se dificílimo. Mas recomeçar sempre é possível - e reerguer-se pode ser uma das melhores sensações que alguém pode ter. É preciso alimentar a noção de que sempre há novo dia, uma nova oportunidade, um novo momento - não como os que já passaram, mas diferentes e, ainda assim, repletos de novos caminhos e de aprendizados.

Recomeçar internamente é sempre a melhor forma de se preparar e se abrir para viver novas experiências e novos momentos. É por dentro que se constrói a base de sustentação para o que está por vir, revendo suas crenças, seus valores e ressignificando-os, quando for necessário.

Nem sempre é fácil abandonar os hábitos, histórias e as bagagens acumuladas. E, como para qualquer recomeço é importante estarmos internamente prontos. Pode ser que seja necessário recebermos alguma ajuda para nos libertarmos do que nos prende ao passado, seus possíveis erros e a eventuais culpas. O passado não pode ser nossa prisão.

Tomar esta decisão de recomeçar, que parece simples, muitas vezes requer força de vontade e muita coragem. Um psicólogo pode ser muito importante nesta fase. A escuta atenta e a condução por um processo terapêutico poderá facilitar a reorganização de seus recursos internos, a construção de novos padrões de pensamento e atitudes, e o fortalecimento de sua segurança e autoestima, tornando seu recomeço um momento saudável e prazeroso.

Nossos psicólogos

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Medo x Coragem


A palavra "coragem" tem sua origem no latim e significa "agir com o coração". A coragem não quer dizer necessariamente ausência de medo, mas sim a capacidade de agir, apesar dele.

Grande parte dos medos que sentimos, de alguma forma, nos impulsionam a ações. O importante é analisarmos se estas ações são benéficas e saudáveis e procurar sempre direcioná-las para que nos levem às realizações e aos enfrentamentos, muitas vezes tão necessários.

É comum que o medo esteja presente em nosso íntimo. Em certa medida, ele nos protege e nos faz evitar ações impulsivas, que nos coloquem em risco. Mas o medo excessivo, por outro lado, perde sua função protetora e dá lugar à inércia e estagnação.

A coragem precisa ser maior e mais motivadora, para poder transpor os pensamentos negativos e as estagnações. Quando a coragem é um hábito mental, ela pode nos colocar em movimento, nos fazer agir com autoconfiança e determinação - sem que isto represente irresponsabilidade ou passionalidade.

Precisamos olhar o medo "nos olhos" e reconhecer neste enfrentamento a oportunidade de promovermos nossos ímpetos e coragens. Não há vida sem risco! Estamos constantemente expostos a desafios, alguns deles mais assustadores do que outros, mas sempre é possível encontrarmos dentro de nós uma fonte de bravura que nos mova adiante.

O medo e a coragem dialogam dentro de nós constantemente, e estão presentes em muitos momentos da vida. Nos momentos em que, neste diálogo, o medo vence mais vezes do que a coragem, um psicólogo pode ser de grande ajuda. A psicoterapia pode ajudar você a superar suas crenças limitantes, estimular sua confiança, despertar seu autoconhecimento, sua autoestima e sua coragem.

É possível - e incrivelmente saudável. Supere suas barreiras internas e saia do desconfortável lugar de vítima.

 

Nossos psicólogos

 

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Valorize-se

Somos seres sociais e é claro que, em alguma instância, a opinião dos outros é importante, merece ser ouvida e ponderada. Mas tome cuidado para não se tornar refém delas, para que não ocupem espaço excessivo em sua vida e em sua cabeça.

Valorize sua liberdade de agir e de pensar de acordo com seus valores e suas convicções. Confie na sua maturidade e no seu bom senso.

Quando a opinião dos outros tem mais peso do que a sua própria, você se sente julgado. Aceitar o julgamento é colocar-se na mão do outro. Se isto ajudar, ótimo. Às vezes precisamos mesmo que alguém de nossa confiança nos diga certas verdades que precisamos ouvir. Mas, quando este julgamento atrapalha, e somos diminuídos e desvalorizados, é hora de impor suas próprias convicções.

A terapia pode auxiliar no resgate de sua autoestima, na tomada de decisões, na libertação do medo de ser julgado. Ela ajuda você a colocar um ponto final da dependência de ser aceito pelo outro.

Ser aceito é bom, claro. Mas isto não pode acontecer a todo custo. Quando o julgamento vira prisão, é hora de olhar para dentro, encontrar a própria chave, abrir a porta e criar a coragem para viver sem medo do que os outros pensam.

 

Nossos Psicólogos

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Valorize-se

Muitas vezes queremos tanto manter uma relação que acabamos renunciando aos nossos próprios desejos e gostos. Noutras somos incapazes de ver os claros sinais de desinteresse do outro, que inventa desculpas e se esquiva elegantemente de qualquer compromisso mais sério.

É preciso saber parar de se autodepreciar e reconhecer o seu valor. Relações são feitas de um tecido flexível, em que cada um cede um pouco. Quando há um molde fixo, ao qual somente você precisa se adaptar, é sinal de que você pode estar se anulando ou recebendo uma pressão indevida para ser quem você, na verdade, não é.

Na psicoterapia você pode trabalhar suas inseguranças e fortalecer sua autoestima. Por meio dela, é possível enfrentar a realidade sem aceitar o papel de vítima, nem se forçar a caber em situações que não são compatíveis com você ou com as relações que você deseja em sua vida.

 Nossos psicólogos

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Meus pais envelheceram

Eis que você olha para eles e percebe que seus pais já não têm a mesma vitalidade e energia de antes. Estão envelhecendo. Encarar essa rea...