O amor pela mãe também existe na fase adulta, mas,
naturalmente, de uma forma diferente e com um distanciamento normal, e
necessário. Sempre haverá um laço invisível que une uma mãe ao seu filho.
Mas em alguns momentos, podem surgir diferenças que, se não
trabalhadas, podem tornar a relação bastante difícil, dura e até cruel.
Na infância acredita-se na "mãe perfeita", sem
defeitos ou faltas. A descoberta da "mãe pessoa normal" surge só mais
tarde e pode causar decepção nos filhos, que podem passar a tratá-las mal,
muitas vezes com raiva, desprezo e até rejeição. É o momento das possíveis
rupturas com a mãe, que levem aos distanciamentos e mágoas mútuas.
Por outro lado, mães podem ter ideias emocionalmente nada
saudáveis sobre o que é o ideal para seu filho, tornando-se controladoras e
autoritárias, não respeitando seu crescimento, suas escolhas, suas necessidades
individuais e sua independência.
Ao mesmo tempo em que a adolescência e vida adulta pode ser
um momento difícil, é também uma fase é que é possível a construção de um
diálogo mais maduro e construtivo, que torne possível o ajuste de laços.
A psicoterapia familiar pode ajudar muito a compreensão de
que equívocos acontecem, mas podem ser corrigidos. Com ela, pode-se trocar o
inconformismo das duas partes, por uma tentativa de compreensão mútua, diálogo,
escuta e resgate.
Reconstruir uma relação - especialmente uma tão importante
quanto a de uma mãe com seu filho - envolve entender os próprios comportamentos
e o comportamento do outro. Requer entendimento das escolhas, das dores, dos
medos e das necessidades - suas e do outro. Envolve crescimento mútuo e
parceria.
Nossos Psicólogos
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