O comodismo tem relação com desistência ou inércia. É a
falta de movimento ou apatia, mesmo diante de uma situação desconfortável. É
uma situação de passividade e desesperança.
Já a aceitação envolve um processo mental de avaliação e
decisão. Aceitar é entender que uma certa situação existe e que não pode ser
modificada conforme o seu desejo ou intenção. Aceitar não é desistir ou se
entregar, mas se permitir vivenciar a emoção e não relutar contra ela. Aceitar
é, em si, uma forma de ação.
Também não podemos dizer que aceitação é sinal de fraqueza.
Muito pelo contrário, ela exige reorganização interna, autoconhecimento,
maturidade emocional e lucidez.
Aceitar não significa necessariamente sentir-se satisfeito.
Significa compreender e se reorganizar para seguir adiante, mesmo diante da
adversidade, mesmo que a realidade não seja exatamente como você gostaria.
Significa aceitar que algumas coisas simplesmente são como são - e que a única
mudança possível é a nossa própria.
Isto significa tomar consciência de que você não pode mudar
o seu passado, não pode controlar o futuro, nem a forma de pensar das outras
pessoas. Mas você pode mudar sua visão e controlar a forma como pensa e age no
momento presente.
Autoconhecimento é parte fundamental disso. A psicoterapia
pode ajudar muito neste movimento interno e libertador, envolvendo escolhas,
autorrespeito e responsabilidade.
Manter a saúde mental e emocional em dia ajuda muito no
desenvolvimento pessoal e na lucidez diante das adversidades, seja para
promover mudanças que gerem movimento, seja para aceitá-las com equilíbrio,
quando essas mudanças simplesmente não forem possíveis.
Nossos psicólogos
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