Críticas podem, sim, ser construtivas e servir de estímulo
para o crescimento do outro. Mesmo assim, é preciso pensar antes de dizê-las,
para que as palavras e os momentos certos sejam encontrados. É preciso também
ter em mente que nem todos ouvem as críticas como você gostaria - especialmente
se o tom não for adequado.
Todo mundo conhece alguém que faz críticas em excesso. São
pessoas que habitualmente não expõem suas opiniões de forma cuidadosa ou
racional. Costumam ter o olhar voltado para tudo que não é positivo no outro e,
não surpreendentemente, têm também opiniões muito rígidas sobre si mesmas.
Muitas vezes elas não percebem o quanto podem ser
inconvenientes nem o quanto suas falas são desproporcionais ao
"problema" que desejam criticar. Para essas pessoas, geralmente só
suas verdades são corretas.
Às vezes, até disfarçam as críticas com discursos de
aparente bem-querer ou preocupação. Mas, na prática, o excesso de críticas
torna a pessoa amarga e solitária - afinal, é desagradável conviver com quem
"caça" defeitos para apontar no outro.
A falta de empatia demonstrada por este tipo de
comportamento é sinal de que há uma fragilidade interna. O hábito de criticar
em excesso é mais comum em pessoas com baixa autoestima, que não foram
validadas ou apreciadas, e que projetam suas falhas e frustrações no outro. O
apoio psicológico ajuda no resgate da autoestima, para que se possa encontrar o
meio termo entre o olhar crítico e a empatia.
Ter uma relação saudável consigo mesmo é um importante para
perceber que, mesmo que o mundo à nossa volta tenha defeitos, é necessário
saber como e quando fazer comentários que, mais do que criticar, motivem o
crescimento e melhoria, criando proximidade e respeito, em vez de agressão e
distância.
Nossos Psicólogos
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