É importante, porém, que os pais entendam que esse
comportamento não é sinal de falta de amor, e sim uma característica bastante
comum desta fase do crescimento.
À medida em que amadurecem, os filhos começam a perceber que
o modelo dos pais não é o único que existe e que não obrigatoriamente precisa
ser seguido com extremo rigor.
A manifestação dessas diferenças não é necessariamente ruim.
Muito pelo contrário, demonstra que o jovem está fazendo reflexões, analisando
pontos de vista, procurando seu espaço dentro da dinâmica familiar e
construindo sua própria identidade.
Isto faz parte do amadurecimento. Aceitar que o adolescente
tem seus próprios critérios - e os expõe - pode ser um desafio para os pais,
mas, ao mesmo tempo, pode ser visto como uma demonstração de amadurecimento do
jovem, mesmo que no futuro algumas dessas oposições se tornem menos intensas e
suas ideias se tornem menos opostas às dos pais.
Porém, ainda que as diferenças possam ser aceitas com alguma
naturalidade, é preciso estar atento para que elas não representem algum
problema maior. Elas podem ser sinais de que a comunicação não anda bem, ou até
mesmo de conflitos e descontentamentos que precisam ser investigados e
trabalhados.
Demonstrar interesse pelo que o filho tem a dizer é abrir-se
para a chance de olhar os mesmos temas sob outra perspectiva. Generalizar,
ameaçar, gritar ou criticar excessivamente só aumenta as distâncias e levam a
um território de discordância ainda maior.
Procure acolher e compreender, antes de julgar. Ouça com
atenção. E tenha em mente que mesmo nas relações em que há amor, algumas vezes
a ajuda de um profissional pode ser necessária e muito proveitosa.
A psicoterapia pode ajudar o jovem a lidar com esta fase de
grandes mudanças, bem como auxiliar os pais na compreensão de que os filhos não
precisam ser suas cópias para serem pessoas especiais.
Nossos Psicólogos
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