Quando deixa de ser um episódio e vira um padrão de
comportamento, o hábito de comer ininterruptamente ou sempre em grandes
quantidades torna-se uma compulsão alimentar. Mesmo sem fome orgânica, há o
desejo constante de comer, mesmo quando fisiologicamente a pessoa já esteja
satisfeita.
Este é um problema diretamente ligado às emoções. Na mente
de uma pessoa com compulsão alimentar, a comida está ligada a um tipo de
"compensação": usa-se o alimento para "preencher" algum
vazio emocional. É uma forma, muitas vezes inconsciente, de lidar com o
estresse, ansiedade ou tristeza.
Tratar a compulsão alimentar requer acompanhamento
profissional multidisciplinar. O psicólogo, por exemplo, ajuda a pessoa a
compreender quais padrões mentais e emocionais são a base do comportamento
compulsivo, para que possa ressignificar as dores e os vazios causadores dos
quadros de estresse, ansiedade e depressão - que costumam estar no centro das
questões ligadas à compulsão alimentar.
Médicos, nutricionistas e educadores físicos atuam nos
cuidados com a saúde física, elaborando planos alimentares, medicamentosos ou
propondo uma rotina de exercícios físicos, para manter o organismo em maior
equilíbrio.
Para reduzir o problema, é imprescindível criar novos
hábitos e estar atento aos próprios pensamentos e comportamentos. Por exemplo,
procure diferenciar a fome orgânica da emocional. Tente identificar quais são
os "gatilhos" que fazem você procurar a comida, mesmo quando não
sente fome de verdade. Procure também alimentar-se a cada três horas, em
pequenas quantidades.
Com comprometimento, autoconhecimento e a ajuda de bons
profissionais, é possível voltar a comer de forma moderada: um bom sinal de que
as emoções também estão mais equilibradas.
Nossos Psicólogos
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