Na infância, as crianças se percebem por meio do olhar dos
outros: elas são um espelho dos comentários e opiniões daquelas pessoas que as
rodeiam. E é na infância que recebemos nossas primeiras validações. É durante
esse período que nossas emoções começam a ser reconhecidas como legítimas.
Por isso é tão importante que os adultos em torno da criança
calibrem suas exigências e julgamentos, sabendo estabelecer vínculos saudáveis,
nutrindo a noção de percepção sobre competência, segurança e autonomia dos
pequenos.
Sentir-se merecedor e digno do amor e dos cuidados recebidos
aumenta a percepção positiva que temos de nós mesmos. Isso facilita a formação
de vínculos afetivos pelo resto de nossas vidas e modela os pensamentos e
emoções sobre nós mesmos.
Essa boa autoestima é um pilar de sustentação fundamental,
no qual nos apoiaremos pelo resto de nossas vidas. Por isso, durante a
infância, qualquer distúrbio dessa autoimagem pode gerar reflexos nocivos, no
presente e no futuro.
Como infelizmente nem todos aprenderam a nutrir a autoestima
desde cedo, é natural que alguns adultos se sintam bastante inseguros e
receosos sobre quem são e sobre seus papéis nas relações e na sociedade. Nesses
casos, a psicoterapia é um excelente recurso. Um profissional pode ajudar a
nomear as emoções, para que a pessoa aprenda a definir quais delas devem, ou
não, ter espaço. Identificar essas fragilidades e aprender a reconhecer as
próprias virtudes torna muito mais fácil o desenvolvimento de uma boa autoestima
e autoconfiança.
O autoconhecimento é um grande aliado no enfrentamento
dessas inseguranças. Estar com a autoestima em dia abre portas para uma vida
com maior equilíbrio emocional e mais respeito a quem realmente somos.
Nossos psicólogos
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