quinta-feira, 9 de abril de 2015

Porque você começa e não termina?

Porque você começa e não termina?
Você se propõe a realizar algo, cumprir uma tarefa, chegar a algum lugar, fazer um curso, iniciar um regime, etc e de repente nada disso acontece. Em principio você é movido por este impulso de realização, fica animado e entusiasmado com a ideia, mas antes mesmo de colocá-la em prática, começa a se desmotivar.
Outros ainda dão inicio ao que se quer, mas aos poucos vão perdendo o fôlego e a motivação. Em seguida, aquela inspiração inicial que se apresentava tão motivadora parece que vai embora, como um balão de oxigênio voando pelo ar, sem controle ou condições para retornar.
Porque você age assim? Difícil atribuir causas específicas para este tipo de comportamento, pois não se trata aqui de estabelecer padrões ou como cada um destes apontamentos possa ser superado.
Agindo assim estaríamos apenas estabelecendo comportamentos em uma linguagem matemática onde diríamos que sempre que o individuo pensar de uma determinada forma “a solução é . . .” . Pelo contrário, estamos falando de seres humanos que possuem identidade e sentimentos próprios e que devem ser considerados na sua individualidade, pois cada um tem o seu modo particular de ver e olhar, considerando sua formação, cultura e meio em que está se desenvolvendo.
O caminho passa por conhecer-se a si próprio, procurando refletir e entender sobre seu comportamento, saber das suas capacidades e limitações.  Seja mais assertivo em suas ideias e decisões, buscando clareza nos objetivos que quer alcançar.  Com este conhecimento sobre si mesmo e as metas devidamente definidas, verá que para alcança-las serão exigidas determinadas atitudes que só competem a você.
Avalie com frieza os prós e contras e não se deixe desanimar. Temos tendência a permitir que os contras se sobreponham aos prós e  isso  paralisa nossas ações. A diferença entre executar ou não uma tarefa, cumprir ou não uma meta está exatamente no resultado final. Às vezes ficamos influenciados pelo pensamento e julgamento dos outros, e isso nos inibem e nos faz abortar a ideia. 
Libere-se desta necessidade de se preocupar com o que o outro pensa sobre você e suas atitudes, fortaleça sua força de vontade e comece a visualizar o resultado final das suas metas passando a saborea-la, antes mesmo de iniciar a tarefa. Faça como um corredor de maratona que ao longo da corrida faz rodar em sua mente o filme da sua chegada, mostrando ser possível e lhe dando forças para continuar.
Lembre-se que o tempo é implacável e não tem nenhuma disposição para esperar você reagir. Ele segue em frente e se você não acordar, fica para trás.

SP 02/04/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra




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