quinta-feira, 30 de abril de 2015

Controle seus nervos.

Controle seus nervos.

Você já se viu irritado a ponto de cometer atos que o fazem se arrepender depois? Quantas vezes se deixou envolver numa discussão e de repente, em uma fração de segundos, perde o controle de si mesmo? Nestes momentos de insanidade você grita, reclama, xinga e até mesmo parte para agressividade que consequentemente o leva ao arrependimento?
Em ocasiões como esta, ao menor sinal de contrariedade, algumas pessoas perdem o autocontrole, a noção do espaço e até mesmo da realidade. Esta contrariedade as leva a contra atacar e tentar mostrar a todo custo a sua razão e o seu direito, se utilizando dos recursos mais sórdidos, desde a palavra que ofende até mesmo a força física que agride e humilha. Essas pessoas ficam cegas, para tudo que está a sua volta e para elas só existem uma verdade, só existem uma razão: a delas mesmas. Isso sem falar naquelas que acostumam quebrar objetos, depositando sua raiva em algo que não consegue se manifestar e muito menos se defender.
Mas como tudo passa, após algum tempo, os ânimos se acalmam, a raiva diminui ou simplesmente vai embora. Começa então a contagem dos prejuízos, vendo que tudo aquilo que quebrou tem que ser concertado ou simplesmente descartado. Puro prejuízo. Mas o agravante mesmo é quando, tem pessoas envolvidas nessa agressão, onde o estrago que se faz é imensurável trazendo então inúmeros prejuízos de relacionamento, deixando marcas que dificilmente podem ser apagadas.
O que leva alguém a se comportar desta maneira? Sem sombra de dúvidas trata-se de orgulho ferido agravado pela fragilidade no controle dos sentimentos, levando o individuo a tentar convencer o outro da sua verdade, da sua razão, utilizando-se de um recurso primitivo que conhece: o ataque. Não consegue admitir em hipótese alguma que o outro também tem o seu valor, o seu jeito de ser e até mesmo a sua verdade que deveriam ser considerados.
Como manter então o controle para que isso não aconteça, para que se possa ter uma postura digna de um ser civilizado que tem por principio viver em sociedade.
Comece prestando um pouco mais de atenção as consequências de cada ato, de cada atitude que costuma tomar. Verá que muitas delas não contribuem para resolver nenhum tipo de problema, pelo contrário, colaboram para aumentar o desentendimento e a discórdia.
Em seguida pense melhor sobre suas razões, sobre a sua verdade e considere: Será que não existe a possibilidade de o outro também ter a sua razão? Ele também não tem direito de pensar de maneira própria, de maneira diferente?
Procure se colocar na posição dele e pondere que é possível existir muitos motivos para que tenha pensamentos e sentimentos diferentes do seu: personalidade distinta, gostos, formas de ver e de sentir, inaptidão para a tarefa, falta de conhecimento, etc. São motivos que devem ser considerados e acima de tudo respeitados.
Não se considere o dono da verdade, pois não podemos negar que são muitas as verdades que nos rodeiam. Dependendo do nosso ângulo de visão e da posição em que nos encontramos podemos nomear algumas que não são partilhadas pelo outro. Sendo assim cabe a nós respeitar, considerar e ponderar que o outro também merece  consideração.
Se a questão exigir, seja paciente e tenha por principio substituir a agressão pela disposição em ajudar, construir e valorizar sua relação com todos aqueles que estão a sua volta. Da próxima vez em que se ver envolvido em uma situação como esta, de discordância ou de contrariedade, pense nas consequências, feche a boca, morda a língua e evite responder antes de amadurecer as ideias. Busque um autocontrole que permita respostas e ponderações sensatas, que tenham por principio construir e não simplesmente fazer valer uma opinião.
Tente isso e verá que suas relações podem ser muito mais prazerosas quando são partilhadas com respeito e consideração. No mais, seja feliz!


SP 30/04/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Serei feliz quando . . .

Serei feliz quando. . .

Quantas vezes você já se viu fazendo esta afirmativa: “Serei feliz quando conquistar isto ou aquilo”. Consegue perceber que, na maioria das vezes, você esta em busca de alguma realização distante para lhe fazer feliz? Depositando suas expectativas, sua esperança e até mesmo sua felicidade em algo que ainda precisa conquistar. Um carro novo, uma casa, o casamento, um novo emprego, sua formatura, etc, etc.
Lógico que é mais do que necessário ter metas, desejos e até mesmo sonhos para se buscar e realizar. São importantes, pois na maioria das vezes, são estes mesmos desejos que o faz acordar mais cedo, enfrentar dificuldades, lhe ensinando a superar possíveis barreiras que encontra ao longo do caminho. São exatamente estes impulsos de superação que o faz crescer e aprender, permitindo que você se torne cada dia melhor.
O risco é quando passa a ter olhar exclusivo para estas conquistas, levando você a utilizar suas energias e potencialidades em uma única aquisição, um único sonho. Em momentos assim não consegue observar nada de valor a sua volta. O que tem deixa de ser importante, deixa de ser representativo e por vezes, faltam até mesmo bons motivos para se sentir bem, pois a realidade já foi rotulada quando afirmou: “Serei feliz quando...”
Agindo assim você deixa de viver e aproveitar o momento atual, em toda a sua plenitude. Além disso, considere também a possibilidade de que, lá adiante você pode se sentir frustrado, pois corre o risco de perceber que aquela aquisição ou desejo não continha toda a felicidade que idealizou.
Quantas vezes isso já não ocorreu com você. Buscou intensamente a realização de um desejo e tão logo conseguiu viu que na verdade ele não representava tudo o que imaginava. Sem contar que sentimentos como estes às vezes, vem acompanhado de arrependimentos e lamentações pelo esforço feito em vão.
Nunca deixe de trabalhar para a concretização dos seus desejos. Alimente seus sonhos e tenha sempre um motivo a mais para o seu despertar, mas não se esqueça de viver bem o momento presente. Observe cada detalhe do que vai a sua volta, valorize o que tem, absorva cada momento, pois são muito significativos e às vezes pouco aproveitados.  Fique atento, pois a felicidade pode estar mais perto de você do que imagina.



SP 23/04/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Quando o tempo ajuda a resolver.

Quando o tempo ajuda a resolver.

Será possível que o tempo, por si só, é capaz de resolver e nos consolar de todo e qualquer problema ou dificuldade que passamos?
Com certeza já ouviram inúmeras vezes, diante de um grave acontecimento ou de um inconformismo, algumas frases revolucionarias que tem por principio tentar aliviar de uma possível angústia: “tenha calma que o tempo cura”, “só mesmo o tempo para aliviar”, ou então “com o tempo as coisas se ajeitam”.
Coitado deste nosso amigo, responsável por tudo, por esclarecer, por aliviar e confortar. Quanta carga atribuída a algo que nem mesmo podemos compreender seus movimentos. Damos a ele a responsabilidade de colocar as coisas no seu devido lugar achando que por si só tudo se resolve. Infelizmente, por uma inadvertida maneira de ser, ou até mesmo por comodismo, depositamos sobre o tempo a condição de nos dar as respostas que buscamos sem nos dar o trabalho de agir, de fazer a parte que nos compete.
Portanto não se deixe iludir, pois ele sozinho não tem forças nem poderes para resolver nada. Não espere ele solucionar suas questões, pois se você não tomar atitudes, não se mexer, verá que dia após dia tudo permanece como está.
Claro que o tempo pode ser um grande aliado, pois permite que, ao longo dele, tenhamos oportunidades, mas os resultados só aparecem quando você se propõe a ser um agente transformador de si mesmo, procurando atuar para que as respostas e a solução que busca te esclareçam, se ajustem e encontrem seu melhor lugar. Depende única e exclusivamente de cada um de nós, das nossas atitudes.
Portanto, mexa-se e busque a solução que procura, reflita para compreender o momento que vive, peça ajuda para esclarecimentos que você não consegue compreender sozinho e use o tempo a seu favor.
Acorde, pois o tempo não espera sua boa vontade de agir, nem dá uma “paradinha” aguardando você despertar para a vida. Ele simplesmente segue em frente e se você for esperto(a), procura não somente acompanhar, mas aproveitar cada momento que ele lhe dá.
Porém, se você é daqueles(as) que ainda assim insiste em atribuir a ele toda a sua responsabilidade, espere e verá, que daqui a algum tempo tudo permanece exatamente como está, com uma diferença: você estará mais velho(a).


SP 17/04/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Pare de olhar para as coisas negativas.


Quando você se depara analisando um fato ou situação, por qual ângulo você vê? O do pessimista, aquele que consegue olhar somente a desgraça e a infelicidade ou age como o entusiasta procurando observar o que tem de bom fazendo-o sobressair diante das possíveis negatividades presentes.
Se fossemos tentar identificar estatisticamente o montante de cada escolha, muito provavelmente teríamos a maior incidência entre os pessimistas. Aqueles que têm por principio enxergar e valorizar os aspectos negativos da situação. Com um agravante, alguns até mesmo com forte tendência em fazer prevalecer a negatividade, mesmo quando ela não é evidente.
O risco deste tipo de comportamento é fazer com que este modelo de sentimento se estenda para outras atividades e relações da sua vida, impactando em sua maneira de ser, de ver o outro, de sentir e reagir diante das situações que o envolve.
Viver de forma pessimista contribui para que seus movimentos e aspirações fiquem cada vez mais impregnados de energias paralisantes, inibindo suas vontades e o mantendo imerso nesta forma letárgica de ser, onde nada é produtivo, nada é positivo e tudo parece estar perdido e sem comando.
Quando se faz este tipo de escolha, o sofrimento é inevitável, pois não existe nada de bom que possa ser aproveitado; não existe gente honesta, logo não confia em ninguém. Ao primeiro sintoma de desconforto físico, pessoas desta natureza, têm a sensação de que está acometida da mais severa das doenças. Se o telefone toca é alguém querendo dar uma noticia ruim e se o patrão a chama para uma reunião, pensa em ser despedida. E vai por aí afora.
 Pode até ser que esta forma de ser seja resultado daquilo que você sempre viveu e experimentou. Fruto das Influencias recebidas através dos seus pais, dos educadores, e até mesmo do meio em que viveu ou vive nos dias de hoje. Mas tudo é uma questão de escolha e você é livre para buscar outros caminhos, tomar outras decisões modificar sua forma de ver e encarar os fatos. Você é livre e suficientemente inteligente para perceber que ter visão negativa só o remete para uma obscuridade, revestida de dor e derrota.
Seja como um entusiasta e busque outro ângulo de visão, mude de lugar para observar melhor e coloque-se na condição do outro. Se ainda assim não for suficiente, espere e aguarde. Às vezes precisamos do auxilio do tempo para nos fazer compreender melhor o sentido destes fatos e situações que a principio nos incomodam.
O sentido é começar a fazer diferente, ser mais assertivo nas ações, ser positivista nas  análises e agir em consonância com estes sentimentos.
O resultado desta mudança? Lógico que só pode ser: Sucesso e Felici
Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook : Augusto Amaral Dutra

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Erro ou Acerto: Vou dar a meu filho tudo aquilo que não tive!

Está aí uma fala que, infelizmente, é frequente em alguns lares. Na ânsia de querer mostrar aos filhos que os adora, que os ama, muitos pais enche-os não somente de carinhos e afetos, mas principalmente de mimos e bens materiais. Desta forma, confiam que estão evitando que seus filhos sofram as mesmas dificuldades que eles provavelmente passaram. Outros ainda, enganados sobre a importância de cada atitude, acreditam que somente os recursos materiais são suficientes para substituir o amor e o carinho que não oferecem, por julgarem não ter tempo.
Na ilusão de que estão provendo seus filhos nas suas necessidades, acabam deixando-os mal acostumados pelos possíveis excessos que oferecem. Não percebem, mas dão a eles também pouca disposição para conseguir o que se quer com recursos próprios já que não estão sendo treinados nem mesmo estimulados para tal. Têm tudo o que querem e na maioria das vezes, além do necessário.
Alguns teóricos da educação e desenvolvimento defendem que a melhor maneira de se desenvolver é através dos estímulos a que somos submetidos. Quando isso acontece, nosso cérebro reage buscando soluções, nossa mente viaja em busca de recursos, nosso ser se fortalece, pois o conjunto, corpo e mente, passa a trabalhar com mais intensidade.
Sem estes estímulos, tendo tudo o que se quer e muitas vezes, em proporção exagerada, estamos sem perceber, ensinando a nossos filhos que para ter, basta pedir. Alguns vão mais longe e aprendem que não é somente pedir, tem que chorar, fazer birra, jogar-se no chão etc. Aí sim conseguem.
Acontece que a vida não é exatamente isso. Como diz aquele ditado, “não é assim que a banda toca”. A vida é cheia de surpresas e contradições, e você deve estar preparado para elas, sendo assim é de sua responsabilidade permitir que seus filhos também tenham recursos para tal.
Nossos pais, devido algumas dificuldades que tinham no passado ou até mesmo pela cultura ambiental daquele momento exigiam mais de nós, começávamos a trabalhar mais cedo e éramos mais cobrados quanto aos resultados na escola, auxilio no lar, etc. Desta forma aprendíamos que não se pode ter tudo o que se quer e que não adiantava chorar, tinha que fazer jus, merecer.
Quem viveu nesta época e se dá o trabalho de observar, verá que estes ensinamentos começam a fazer sentido na medida em que a vida te obriga a fazer escolhas, ter forças para superar rejeições e solução para as dificuldades que se apresentam.
Hoje infelizmente nossas crianças não estão sendo preparadas para estes enfrentamentos. Os pais estão muito mais preocupados em se livrar de um problema do que assumir de fato a sua responsabilidade com a educação. É muito mais cômodo dizer sim, sem se dar conta de que está apenas postergando ou até mesmo alimentando um mau costume, e mais, lá adiante as consequências poderão ser muito piores.
Portanto não se esqueça das suas obrigações. Lógico que temos que prover nossos filhos de conforto e bem estar, porém temos que estar atentos aos excessos. Estar preocupados em oferecer aquilo que realmente necessitam, no momento certo, na hora certa. Temos que ensina-los a entender o valor de um não, pois somente assim estaremos preparando-os para terem um futuro sem traumas ou desequilíbrios e principalmente, provendo-os de coragem e recursos para as conquistas de cada um.

SP 06/02/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra




Porque pessoas se atrasam?

Porque pessoas se atrasam?
Quando você observa o comportamento daqueles que habitualmente costumam não respeitar horários, percebe que são inúmeras as possibilidades que fazem com que a hora marcada não seja respeitada. E mais ainda, percebe que infelizmente em algumas delas esta atitude é recorrente.
O detalhe é que às vezes não é somente uma questão de irresponsabilidade ou desconsideração para com o compromisso ou tarefa, alguns atrasam por considerar chique. Pode isso? A pessoa se dispõe a se atrasar propositadamente, pois quer chegar quando todos já estão lá. Talvez uma necessidade de ser mais notado, um desejo de que outros sintam sua falta, de sentir-se importante, etc.
Alguns atrasos até viraram tradição, como o atraso da noiva, outros ainda acontecem de maneira programada como o começo de uma palestra ou de um show.  Alguns casos viram até mesmo uma bola de neve. O atraso acontece, pois já se sabe que alguns vão chegar atrasados, outros ainda chegam atrasados, pois tem certeza de que outros farão a mesma coisa e desta forma nada começa na hora marcada. Pura falta de consideração e respeito com quem é educado e chega no horário.
Mas tudo é uma questão de viver exatamente da forma que aprendeu a fazer. Na vida, muito dos nossos hábitos são adquiridos por experiência e observação, principalmente no período da infância, pois é quando você tem sua mente à disposição, totalmente aberta para o novo e com poucos conteúdos para o questionamento. Você apenas observa, repete e aprende.
A importância deste tipo de conduta, ser pontual, deve ser mais um dos inúmeros conteúdos de aprendizado da qual os pais são responsáveis. É dever dos pais ensinar principalmente que, se você se atrasa, está causando um prejuízo ou contratempo ao outro e que acima de tudo, atitudes como estas têm consequências.
Pode parecer exagero, mas quando você é pontual, está sendo integro com você mesmo, com seus objetivos, com suas metas. Comportamentos como estes te levam a estar sempre se policiando para que suas ações estejam de acordo com o que planeja, de acordo com suas metas.
O contrário disso é alguém que chega sempre depois. E isso se estende para outras relações na sua vida. Chega depois para uma entrevista de emprego, chega atrasado para fazer uma prova na faculdade e assim não tem tempo para relaxar e se preparar emocionalmente para a tarefa. Faz tudo de ultima hora, pois está atrasado. Deixa sempre para depois, pois não tem o hábito de realizar as coisas no seu tempo correto. A vida passa e ele nem percebe, pois está lá atrás. Pode parecer preciosismo, mas observe que somos pessoas por inteiro onde nossos comportamentos são estendidos para todas as nossas relações. No fim somos o que somos em qualquer situação ou ambiente.
Para quem mora em uma metrópole como São Paulo, onde você é obrigado a conviver com um transito caótico, a qualquer hora do dia e tem um compromisso do outro lado da cidade, existe uma infinidade de desculpas para se chegar atrasado. Mas será que procede? Pois se você mora em um lugar como este e sabe como as coisas aqui funcionam, torna-se difícil ter desculpas verdadeiramente coerentes. Então não tem outra solução, saia mais cedo. Tenha sempre em mente que imprevistos podem acontecer e se previna.
Já observou quantos jovens perdem um vestibular ou outro concurso qualquer, superimportante, por chegarem atrasados? É muito provável que haja nestes casos um mau planejamento do tempo de trajeto. E aí não tem desculpa, fica fora mesmo e perde a oportunidade.
Quando você é pontual demonstra ter responsabilidade e mais ainda, que você é uma pessoa que se importa com o outro que tem consideração por ele e que dá valor e importância ao que foi acertado.
Nunca podemos nos esquecer de que nossos hábitos e costumes são vivenciados em todos os ambientes da qual participamos, sendo assim ser pontual somente nos habilitará para resultados positivos na nossa vida, seja no trabalho, na escola, no relacionamento social, seja onde for. Temos somente a ganhar.
Se você gostou do tema, acesse também este vídeo no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=rD2oTblUF9I
Participação em uma reportagem sobre o tema Atrasos x Pontualidade.
SP 13/03/2015
Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486             

facebook – Augusto Amaral Dutra

Sorria, que faz bem!

Sorria, que faz bem!

Já sorriu hoje?
Você é daqueles que vive de “cara amarrada”, fecha-se dentro de si mesmo e nem observa quem ou o que está a sua volta? Ou podemos dizer que você é mais um daqueles mal-humorados que não consegue ver nada de bom, nada de positivo, muito menos passar esse sentimento para alguém.

O que leva uma pessoa a agir desta forma? Excesso de compromisso? Muitas responsabilidades? Falta de tempo? Preocupação?

Seja o que for, preste atenção a este comportamento e observe o quanto perde agindo assim, se mantendo isolado e introspectivo em seus pensamentos. Você não está só neste mundo, tudo a sua volta possui um significado que também lhe diz respeito, e ainda por cima, considere que somos seres dependentes de relações.
                                                     
Experimente ser diferente para ver o resultado. Comece com um cumprimento, um sinal de atenção, e libere-se para um sorriso. Solte-se.

Não cabe aqui ficar divagando sobre a quantidade de músculos que movimentamos quando sorrimos, se este número é maior ou menor do que aqueles que movimentamos quando choramos ou estamos de “cara amarrada”. Muito mais do que fazer este tipo de comparação é notar em você mesmo o bem que isso lhe faz.

Observe-se, e veja como fica mais leve quando sorri, seu coração parece que se harmoniza com seu sentimento de alegria, sua respiração nem se dá conta de que ela existe, mas se mesmo assim você fica ofegante, note que é por prazer e não por angústia.

Você pode até dizer que tenta sorrir para alguém e que se frustra quando não é observado, mas não se deixe abater, continue tentando, faça isso tantas vezes quanto for necessário. Parafraseando Aquele nosso amigo, faça isso “setenta vezes sete”. Nunca deixe de fazer o que compete a você, faça a sua parte, sempre.

E para finalizar, segundo Antoine de Saint-Exupéry: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para ele". Portanto, note a presença do outro e faça-se notar. Sorria!

SP 20/03/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra


E o que você fala?

E o que você fala?
Você é daqueles que gosta de contar um caso, um fato, falar sobre alguém ou então, usando um termo mais comum: gosta de uma fofoca?

Algumas pessoas até se preocupam com aquilo que vê ou ouve na TV, no rádio, etc. Tem até mesmo o cuidado em recusar programas que possam trazer algum vicio ou um mau estímulo, mas por outro lado ficam totalmente descuidados quando se tornam o próprio divulgador.

Já analisou sobre as consequências criadas por você toda vez que conta algo, leva adiante um assunto, um relato? Simplesmente fala o que vem na ideia, solta o verbo sem se preocupar com o resultado daquilo que está falando ou contando.

Acontece que para toda ação existe uma reação. Se o tema é bom e construtivo você cria ao seu redor um campo de energia condizente com sua fala, envolvendo inclusive aqueles que estão a sua volta, favorecendo a construção de recursos reconfortantes que contribuem para o bem estar e harmonia de todos.

Mas por outro lado, se esta fala contiver: maledicências, reclamações exageradas, desânimo, tristeza e outros mais, estarão criando também energias, porém tão pesadas quanto o tema que está transmitindo.

Desta forma as consequências estarão presentes, causando muito mais prejuízo a você e aqueles que estão em sua sintonia. Perceba como seu organismo reage sempre que faz isso e verá quanta alteração ocorre em momentos como este. Infelizmente ainda não nos damos conta de como isso nos afeta. Às vezes utilizamos as horas sagradas das refeições para falar mal de alguém ou reclamar de algo, criando uma sintonia de stress que faz a comida “descer atravessada”, isto é, com risco até mesmo fazer mal ou então não permitir que estes momentos sejam mais bem apreciados.

É preciso compreender o provável sentido deste comportamento, pois talvez você esteja despejando em outra pessoa seus sentimentos de medo, inveja, ciúme e até mesmo recalques por aquilo que deixa de ter. Neste momento esta dando vazão aos seus sentimentos mais baixos, e porque não dizer sórdidos, sem se preocupar com o resultado ou consequências daquilo que fala.

Em situações como esta, a única preocupação em mente é manter a conversa, chamar a atenção para si mesmo sem se dar conta de que esta fala contém uma energia que pode ser boa ou ruim e que atinge a todos os envolvidos no tema.

Pense um pouco mais sobre isso e seja rigoroso com você mesmo na hora de manter ou estabelecer um diálogo. Avalie se é um tema construtivo, se contribui para aumentar a esperança, a fé e o sentido de viver, ou então se simplesmente contém o peso dos seus defeitos e recalques, cujo objetivo é somente disseminar a discórdia, o desentendimento, sem falar nas tristezas e contrariedades que podem ser geradas a partir da sua fala.

Da próxima vez que for contar algo, um fato ou tema, procure estabelecer uma análise tal qual aquela atribuída por alguns a Sócrates, o filósofo Grego. Segundo conta a história é de sua autoria a sugestão de verificar antes se o tema que se pretende contar atende os três crivos: Bom, Útil e Verdadeiro.
Sendo assim, se o que tem a contar não for nem Bom, nem Útil e nem Verdadeiro, esqueça e mude de assunto.
SP 27/02/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra


O que você ouve? O que você vê?

O que você ouve?  O que você vê?
                                   

A todo instante somos bombardeados por informações provindas das mais variadas fontes e de inúmeros formatos. Podemos até mesmo nem questionar se são ou não confiáveis, porém a certeza é que infelizmente nem todas nos faz bem.
Muitas delas vêm revestidas com doses exageradas de pessimismo e terror, nos levando a ter excesso de zelo superando em muito àquilo que se faz necessário, retardando nossas ações ou até mesmo paralisando-as por completo.
Temos tendência a dar ouvidos às informações fantasiosas, aquelas recheadas de suspense e emoção e que em sua maioria vem acompanhada até mesmo de requintes trágicos. Absorvemos o fato e o relato como sendo uma verdade que nos diz respeito e que estão diretamente ligados aos nossos objetivos e pior ainda, nossos sonhos. Pode até ser que algumas destas informações nos dizem respeito, mas de certa forma nós as colocamos num mesmo cesto e simplesmente a digerimos, sem nenhum filtro ou reflexão.
Quando liga a tv, rádio ou internet e se dá o trabalho de ficar atento a estes noticiários você está retendo um padrão de existência que muitas vezes nem diz respeito a você, da sua rotina ou mesmo dos seus hábitos. Porém estão repletos de fantasia e emoção e você acaba se deixando levar, influenciando-se pelo conteúdo e muitas vezes frustrando suas expectativas e sonhos, pois passa a considerar que tudo está perdido, que nada mais importa que tudo vai dar errado e que diante disso, nem adianta tentar. É sentar e esperar o tempo passar.
Mas porque agimos desta maneira? Por uma infeliz tendência em valorizar o que não é bom, olhar somente para o lado ruim da história e criar uma fantasia de transtornos e negatividade como que buscando uma justificativa plausível para o nosso fracasso.
Ter desculpas para não executar algo, desculpas pela derrota ou até mesmo pela falta de vontade parece não ser uma tarefa fácil. Podemos ser fracos, desmotivados, covardes, ou até mesmo ineficientes, mas esta é a última coisa que queremos que pensem sobre nós. Podemos até ser exatamente isso, mas tudo faremos para que o outro não nos veja desta forma, sendo assim, quando a mídia, seja ela qual for, nos dá motivos para desistir, vemos isso como uma boa desculpa para não fazer.  Afinal de contas essa mesma mídia nos mostra que tudo está perdido, que a violência impera sobre nossas cabeças, que a economia está repleta de incertezas e que os políticos não merecem nossa confiança. Aceitando isso, estamos nos munindo de justas justificativas para nos mantermos inertes, fazendo valer nossas fraquezas, mas sem que sejamos julgados como tal.
Agindo assim só temos a perder, pois estamos deixando de acreditar em nós mesmos, nos nossos sonhos naquilo que poderíamos conseguir se fossemos mais corajosos e confiantes.
Lógico que não podemos, a partir daí, nos tornar alienados para as informações que nos chegam, mas que acima de tudo saibamos separar o documentário informativo do documentário sensacionalista, aquele que somente quer nos manter ligados e conectados gerando com isso audiência e aumento de “market share” viabilizando mais receitas à custa de uma informação que poderia ser muito mais instrutiva e informativa do que se apresenta.
Fique a vontade para continuar fazendo suas escolhas, mas acima de tudo mantenha-se crítico e exigente quanto à veracidade e o resultado que isso traz para sua vida.

Sp 19/01/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra


O que a vida está querendo te ensinar?

O que a vida está querendo te ensinar?

A todo instante é comum nos vermos reclamando de algo. Das dores, motivadas por alguma doença, dos compromissos que julgamos não dar conta, dos relacionamentos mal resolvidos ou de possíveis traumas e desentendimentos que nos vemos submetidos.
Reclamamos da vida, das oportunidades, das ausências e sempre que isso acontece, estamos simplesmente nos colocando como vítimas deste processo.

Será que é exatamente assim? Será que somos realmente vítimas destas situações e acontecimentos que nos envolvem? Sem considerar que toda vez que escolhemos o caminho da auto vitimização nos tornamos fragilizados, aumentando assim nossa carga de dor e sofrimento.

É fácil atribuir ao outro, ou ao destino nossas dores ou dificuldades. Muito simples e prático, pois desta forma deixamos de ter responsabilidades sobre o fato, nos mantendo na retaguarda sem culpas ou remorso.

Triste ilusão, pois sempre que nos posicionamos desta forma estamos nos paralisando, bloqueando oportunidades de mudança, renovação e aumentando assim o peso e o tamanho da dor que estamos sentindo. Como vítimas, perdemos mais tempo em lamentações do que na busca da solução.

Pare, olhe para si mesmo e reaja. Encare a vida com olhar mais crítico, seja fiel a você mesmo e a seus princípios, avalie melhor o problema ou situação e veja que você também tem parte em tudo o que acontece.

Essa simples mudança na sua maneira de ver e encarar uma dor o fará reagir. Dar-lhe-á forças para se renovar diante dos acontecimentos, se sentirá encorajado para agir de forma diferente e começar a escrever uma nova maneira de ser.

Não existe dor ou sofrimento que não possam ser atenuadas, nem mesmo traumas ou conflitos que não tenham solução. Mas para haver atitude diante deste sentimento é preciso ser conivente consigo mesmo é necessário se posicionar como um ser corresponsável pela situação e acreditar que de vitima você pode sim ser um agente transformador da sua própria vida.

Aproveite a oportunidade que a vida está lhe dando. Oportunidade de crescer, de aprender de acumular forças que serão uteis, não somente a você mesmo na medida em que lhe provê de recursos para novas batalhas que virão, mas inclusive lhe dando condições de ser também um agente transformador daqueles que estão a sua volta. Seu exemplo de superação valem mais do que muitas palavras.


SP 20/02/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra


Em que você está pensando agora?

Como andam seus pensamentos? Estão exatamente onde você se está? No momento presente, junto das atividades que está realizando?
Você é daqueles que tenta fazer muitas coisas ao mesmo tempo, e quando se dá conta percebe que o fez de maneira automática, sem perceber o que está acontecendo a sua volta? Em quantas ocasiões já teve que retornar à porta de casa ou do automóvel para conferir se realmente foi trancado, isso sem falar nos absurdos e infelizmente trágicas ocorrências de esquecimento de crianças dentro de carros, etc. O que se pensa em um momento como este? Pensa-se nas tarefas, nos afazeres, nos compromissos e em tantas outras coisas, menos no que mais importa, naquilo que está fazendo.
Pois é, parece que você não está sozinho nessa. Muitos de nós estamos agindo exatamente assim, vivendo a síndrome do “tudotemqueseragora”. Na ânsia de chegar a algum lugar, de cumprir uma tarefa não nos damos conta de que, na maioria das vezes estamos agindo como autômatos. E mais, perdendo excelentes oportunidades de viver melhor o momento presente.
Pare, olhe a sua volta, preste atenção em você mesmo, respire fundo e relaxe. Você pode até ser uma pessoa superatarefada, com muitos compromissos para dar conta e pouco tempo para eles, mas isso vale mesmo a pena? Será que realmente tem que ser desta forma? Não será somente uma questão de organização, planejamento ou simplesmente de estabelecer algumas prioridades para cada etapa do seu dia?
Faça diferente, procure se concentrar mais naquilo que faz, aproveite cada momento, principalmente aqueles de lazer que você nem vê passar, pois está preocupado com as tarefas do dia seguinte. Quem de nós já não se viu em uma situação como esta? Parece que a angústia e o desejo de realizar algo são tão intensos que faz nosso pensamento viajar, deslocando os sentimentos para algo distante e nos mantendo longe do que está ao nosso redor.  Muito bom quando estamos em meditação, sonhando ou até mesmo em períodos de descanso, mas ruim quando isso se mistura as nossos deveres diários.
Portanto fique atento, vamos juntos tentar esta nova maneira de executar tarefas. Desta forma estaremos sendo mais eficientes e tudo passa a ter sabor e resultados melhores. Experimente.

SP 30/03/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486

facebook – Augusto Amaral Dutra

Raiva, rancor, ódio. O que faço com isso?

Raiva, rancor, ódio. O que faço com isso?
Você é daqueles que quando está com raiva solta vento pelas narinas, bufa, esbraveja, fica vermelho, xinga, revida, fecha a cara, “chuta o balde” e destrói tudo o que vê pela frente? Então leia isso e reflita.
Existem sentimentos negativos que se apoderam de nós de tal forma, que na maioria das vezes perdemos total controle sobre eles, nos influenciando na maneira de ser, agir e se relacionar.  Quando perguntado sobre o motivo destas reações, com certeza apresentaremos razões mais do que justas e coerentes para isso. Daremos desculpas das mais diversas, desde, uma injustiça, passando por um “mal entendido”, desconsideração, mágoa, ressentimento, afronta, deslealdade, etc, etc. Motivos não vão faltar, e diríamos ainda que todos são muito justos para nos levar a este comportamento.
Saibam que sentimentos como estes fazem parte da nossa estrutura emocional. A raiva, por exemplo, em alguns momentos pode até ser benéfica, pois nos desperta os sentidos para uma necessidade de defesa. Na medida em que nos vemos atacado por algum inimigo, ela nos permite criar forças físicas e emocionais para utilizarmos na nossa proteção. Favorece assim a constituição de algumas reações em nosso organismo nos oferecendo recursos para correr, lutar ou até mesmo aguçando os sentidos na busca de uma solução para algo que nos incomoda.
Porém, apesar de ser um comportamento natural e inerente ao ser humano, sempre que o utilizamos de maneira descontrolada e sem limites, transformamos o que seria uma ferramenta de defesa em uma arma de destruição. Pior, não destruição de um provável inimigo, mas destruição de nós mesmos.
Esta raiva impulsiva, mantida em você por um período de tempo além do necessário se transforma em ódio, influenciando seu comportamento com atitudes de agressividade que fatalmente lhe trarão consequências.  Não somente consequências emocionais, mas também físicas, afetando-o em todos os sentidos. Lembre-se que estes sentimentos estão sendo criados em você e a partir daí passando a fazer parte da sua constituição física e emocional. Envolvendo suas células e órgãos com uma das mais inferiores energias que um ser humano pode criar, fragilizando-o e propiciando a instalação de doenças e outros males.
As doenças físicas acontecem na medida em que, células malformadas presentes em nosso organismo passam a se alimentar desta energia negativa, propiciando desajustes em nosso sistema imunológico, fragilizando-o e comprometendo seu funcionamento. A partir daí podemos considerar que o individuo fica vulnerável, podendo ser acometido desde implicações mais simples como gripes ou resfriados até as mais complexas, como câncer e outros distúrbios.
Você pode até achar que este sentimento de rancor ou raiva é legitimo, pois o fruto desta emoção foi provavelmente uma injustiça que cometeram contra você. Eu diria que na maioria das vezes é desta forma que você se justifica. Será mesmo assim?
Então reflita sobre isso. Pense naquilo que lhe compete, nas atitudes que deixou de tomar, nas exigências que faz em relação ao outro, na sua falta de tolerância, na sua incompreensão, na sua ausência, na sua exigência descabida, na sua impaciência, no seu orgulho. Pense em tudo o que lhe compete e acrescente a isso o mal que traz a você mesmo.
Assim, da próxima vez que se ver envolvido com este sentimento, reflita sobre o que lhe diz respeito e faça diferente, releve e siga em frente. Você só tem a ganhar.
SP 27/03/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra









Relações interpessoais no trabalho.

O que você sabe sobre a pessoa que trabalha ao lado? Conhece alguma coisa sobre ela, seus sentimentos, suas aspirações, seus gostos, seus hobbies? Sabe algo sobre as questões que a incomodam? E quanto as suas qualidades? É capaz de identificar algumas?
Observe que ao seu lado tem alguém que, da mesma forma que você, tem questões pessoais que impactam na maneira de ser, agir e se relacionar. Que esta pessoa pode ser um pai de família com dificuldades em lidar com os filhos, uma mãe ou esposa passando por um período de provas, um jovem perturbado e confuso pelo momento crucial de escolhas, sem falar em possíveis problemas de saúde com familiares próximos.
Pois é, parece que quase nada sabemos sobre isso, indicando que damos pouca importância para os relacionamentos com pessoas que trabalham conosco, simplesmente por estarem lá por conveniência da situação, já que na maior parte das vezes não podemos escolher quem deve ou não ficar ao nosso lado.
Uma pena, pois estamos deixando de ver que por traz desta pessoa considerada por nós somente como parceiro de trabalho, pulsa um ser que também tem questões que ultrapassam os muros da corporação, que provavelmente podem estar influindo na relação e nos resultados das tarefas. Esta maneira fria de se relacionar, nos leva a olhar o outro de forma superficial, valorizando somente aquilo que vemos. Agindo assim corremos o risco de fazer mau juízo, tirar conclusões precipitadas e quase sempre erradas.
Agora pergunto: embora estejamos cansados de ouvir de vários pragmáticos do segmento corporativo, de que o ideal é sabermos separar questões pessoais das questões do trabalho, quem efetivamente consegue? Quem consegue se manter “frio” e emocionalmente equilibrado durante o expediente, como se nada estivesse acontecendo no seu ambiente familiar, como se sua vida além dos muros  andasse as mil maravilhas, ou simplesmente não existisse?
Afinal de contas não somos robôs, não somos máquinas programadas para trabalhar com autocontrole de sentimentos ajustados para cada tipo de ambiente. Somos seres humanos com necessidade de ser acolhidos, compreendidos e considerados como tal. E se você concorda e se coloca nesta posição, de que necessita deste tipo de relacionamento, esteja preparado para também oferecer.
Conhecer melhor sobre o outro lhe ajudará a ser mais tolerante, compreensivo, solidário. Acima de tudo lhe permitirá observar qualidades que normalmente não são vistas nem sentidas, devido principalmente pela forma egoísta de se relacionar.
Faça isso e veja os resultados, não somente na melhoria da qualidade das tarefas que compete a cada um, mas principalmente na condição de transformar a relação pessoa x trabalho muito mais harmoniosa e saudável. Considere que na maior parte das vezes passamos mais tempo próximo de colegas de trabalho do que da nossa própria família. Sendo assim, porque não transformar esta convivência mais prazerosa.
Quando falamos de relacionamentos com quem está ao lado, considere não somente as relações no trabalho, mas também nas suas atividades sociais, na sua atuação como voluntário, na escola, na família, seja em que ambiente for, preste atenção em quem está ao seu lado e seja feliz.


SP 03/04/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra


Porque você começa e não termina?

Porque você começa e não termina?
Você se propõe a realizar algo, cumprir uma tarefa, chegar a algum lugar, fazer um curso, iniciar um regime, etc e de repente nada disso acontece. Em principio você é movido por este impulso de realização, fica animado e entusiasmado com a ideia, mas antes mesmo de colocá-la em prática, começa a se desmotivar.
Outros ainda dão inicio ao que se quer, mas aos poucos vão perdendo o fôlego e a motivação. Em seguida, aquela inspiração inicial que se apresentava tão motivadora parece que vai embora, como um balão de oxigênio voando pelo ar, sem controle ou condições para retornar.
Porque você age assim? Difícil atribuir causas específicas para este tipo de comportamento, pois não se trata aqui de estabelecer padrões ou como cada um destes apontamentos possa ser superado.
Agindo assim estaríamos apenas estabelecendo comportamentos em uma linguagem matemática onde diríamos que sempre que o individuo pensar de uma determinada forma “a solução é . . .” . Pelo contrário, estamos falando de seres humanos que possuem identidade e sentimentos próprios e que devem ser considerados na sua individualidade, pois cada um tem o seu modo particular de ver e olhar, considerando sua formação, cultura e meio em que está se desenvolvendo.
O caminho passa por conhecer-se a si próprio, procurando refletir e entender sobre seu comportamento, saber das suas capacidades e limitações.  Seja mais assertivo em suas ideias e decisões, buscando clareza nos objetivos que quer alcançar.  Com este conhecimento sobre si mesmo e as metas devidamente definidas, verá que para alcança-las serão exigidas determinadas atitudes que só competem a você.
Avalie com frieza os prós e contras e não se deixe desanimar. Temos tendência a permitir que os contras se sobreponham aos prós e  isso  paralisa nossas ações. A diferença entre executar ou não uma tarefa, cumprir ou não uma meta está exatamente no resultado final. Às vezes ficamos influenciados pelo pensamento e julgamento dos outros, e isso nos inibem e nos faz abortar a ideia. 
Libere-se desta necessidade de se preocupar com o que o outro pensa sobre você e suas atitudes, fortaleça sua força de vontade e comece a visualizar o resultado final das suas metas passando a saborea-la, antes mesmo de iniciar a tarefa. Faça como um corredor de maratona que ao longo da corrida faz rodar em sua mente o filme da sua chegada, mostrando ser possível e lhe dando forças para continuar.
Lembre-se que o tempo é implacável e não tem nenhuma disposição para esperar você reagir. Ele segue em frente e se você não acordar, fica para trás.

SP 02/04/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra




segunda-feira, 6 de abril de 2015

Diga Sim para o passado.



Parte das angústias que sentimos e que nos mantém em desarmonia com nós mesmos e com pessoas do nosso convívio são provenientes das discórdias que passamos no passado.
Quando olhamos para trás notamos que ainda temos ressentimentos com aqueles que fizeram ou fazem parte da nossa relação: pais, parentes, amigos, irmãos, esposa (o), filhos etc. São pessoas que um dia nos trouxeram um dissabor ou desentendimento, nos magoaram e causaram algum tipo de dano, seja ele físico, mental ou até mesmo material.
Sempre que recordamos os fatos, parece que as cenas se reconstroem a tal ponto de se tornarem presentes. Como se tudo estivesse acontecendo naquele exato momento. Desta forma, os sentimentos se reavivam e na medida em que isso acontece, voltamos a sentir raiva, ficamos ruborizados e angustiados. O coração dispara para dar conta desta necessidade e a mágoa, aquele sentimento que ainda nos persegue se aflora novamente, nos deixando inquietos e mal humorados.
Dizer sim ao passado é procurar entender e relevar a cada uma destas lembranças que ainda nos causam dor. Não é uma tarefa fácil, pois exige, acima de tudo, um exercício de compreensão e tolerância para com o próximo.
E porque as pessoas nos ferem? Porque nos magoam? Muitas das vezes são pessoas que teriam por obrigação nos amar e nos prover de atenção e carinho, mas nem sempre acontece desta forma.
Neste momento de reflexão, olhe para trás e procure compreender que se o outro agiu daquela forma é porque naquele momento, para ele, era o melhor que sabia fazer. Não tinha como ser diferente, pois naquele instante, era daquela forma que pensava e às vezes o fazia sem imaginar que pudesse estar produzindo algum mal. Simplesmente agia, mandava, retaliava, punia, proibia ou qualquer outro ato nos deixando contrariados. Atuava impulsionado pela vontade de prevalecer a sua verdade, revestido da imperfeição a qual todos nós estamos sujeitos e que ainda não nos livramos por inteiro.
Dizer sim ao passado nos permite procurar compreender que um dia fomos contrariados por alguém que ainda não era perfeito e que tudo o que fez, foi levando-se em consideração a carga de conhecimentos e valores de que dispunha naquela época.
Não se pode exigir que ninguém faça aquilo que não está ao seu alcance. Não podemos exigir de uma criança que tenha comportamentos de adulto, pois ainda não faz parte do seu repertório, seja por inaptidão seja por imaturidade.
Se conseguirmos enxergar nosso desafeto desta forma, estaremos dando um enorme passo em busca da compreensão e da tolerância. Procure entender que esta marca que trazemos do passado é fruto de um momento inconsequente e visto desta maneira, deixará de nos representar um trauma registrado em nossa mente que ainda nos faz mal. Olhar para trás com piedade e sem ressentimentos nos faz mais livres quanto aos nossos sentimentos, nos liberando para olhar para frente em busca daquilo que realmente nos satisfaz e faz bem.
Que o passado seja somente uma fonte de lembranças e aprendizado deixando de ser algo que nos incomode para se tornar um marco que nos ajude a crescer.

Falando ou escrevendo desta forma, em principio parece um exercício fácil de realizar, porém vai exigir de nós um elevado grau de maturidade e reflexão, mas que sem sombra de dúvidas na medida em que avançarmos nestes sentimentos mais estaremos preparados para não mais sofrer ou nos sentir incomodados com as marcas que ficaram para trás.

SP 09/01/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra


Erro ou Acerto: Vou dar a meu filho tudo aquilo que não tive!

Está aí uma fala que, infelizmente, é frequente em alguns lares. Na ânsia de querer mostrar aos filhos que os adora, que os ama, muitos pais enche-os não somente de carinhos e afetos, mas principalmente de mimos e bens materiais. Desta forma, confiam que estão evitando que seus filhos sofram as mesmas dificuldades que eles provavelmente passaram. Outros ainda, enganados sobre a importância de cada atitude, acreditam que somente os recursos materiais são suficientes para substituir o amor e o carinho que não oferecem, por julgarem não ter tempo.
Na ilusão de que estão provendo seus filhos nas suas necessidades, acabam deixando-os mal acostumados pelos possíveis excessos que oferecem. Não percebem, mas dão a eles também pouca disposição para conseguir o que se quer com recursos próprios já que não estão sendo treinados nem mesmo estimulados para tal. Têm tudo o que querem e na maioria das vezes, além do necessário.
Alguns teóricos da educação e desenvolvimento defendem que a melhor maneira de se desenvolver é através dos estímulos a que somos submetidos. Quando isso acontece, nosso cérebro reage buscando soluções, nossa mente viaja em busca de recursos, nosso ser se fortalece, pois o conjunto, corpo e mente, passa a trabalhar com mais intensidade.
Sem estes estímulos, tendo tudo o que se quer e muitas vezes, em proporção exagerada, estamos sem perceber, ensinando a nossos filhos que para ter, basta pedir. Alguns vão mais longe e aprendem que não é somente pedir, tem que chorar, fazer birra, jogar-se no chão etc. Aí sim conseguem.
Acontece que a vida não é exatamente isso. Como diz aquele ditado, “não é assim que a banda toca”. A vida é cheia de surpresas e contradições, e você deve estar preparado para elas, sendo assim é de sua responsabilidade permitir que seus filhos também tenham recursos para tal.
Nossos pais, devido algumas dificuldades que tinham no passado ou até mesmo pela cultura ambiental daquele momento exigiam mais de nós, começávamos a trabalhar mais cedo e éramos mais cobrados quanto aos resultados na escola, auxilio no lar, etc. Desta forma aprendíamos que não se pode ter tudo o que se quer e que não adiantava chorar, tinha que fazer jus, merecer.
Quem viveu nesta época e se dá o trabalho de observar, verá que estes ensinamentos começam a fazer sentido na medida em que a vida te obriga a fazer escolhas, ter forças para superar rejeições e solução para as dificuldades que se apresentam.
Hoje infelizmente nossas crianças não estão sendo preparadas para estes enfrentamentos. Os pais estão muito mais preocupados em se livrar de um problema do que assumir de fato a sua responsabilidade com a educação. É muito mais cômodo dizer sim, sem se dar conta de que está apenas postergando ou até mesmo alimentando um mau costume, e mais, lá adiante as consequências poderão ser muito piores.
Portanto não se esqueça das suas obrigações. Lógico que temos que prover nossos filhos de conforto e bem estar, porém temos que estar atentos aos excessos. Estar preocupados em oferecer aquilo que realmente necessitam, no momento certo, na hora certa. Temos que ensina-los a entender o valor de um não, pois somente assim estaremos preparando-os para terem um futuro sem traumas ou desequilíbrios e principalmente, provendo-os de coragem e recursos para as conquistas de cada um.

SP 06/02/2015

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
facebook – Augusto Amaral Dutra




Linguagem do Amor

Todo mundo quer ter amigos para uma vida inteira, se dar bem com as pessoas e viver o amor em sua plenitude, na vida a dois, com os filhos, ...