segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Palavras que ferem

Entre uma atividade e outra, seja em um momento afetivo especial, ou ao final de um dia cansativo, por amor ou por descuido, você pode falar frases que ficarão marcadas na vida do seu filho para sempre. Para o bem e para o mal.

Pesquisas mostram que o cérebro das crianças é muito mais ativo do que o cérebro de um adulto. Não é surpreendente que sejam influenciadas por aquilo que ouvem e sentem nesse período.

Assim como há frases positivas, que demonstram amor, aconchego e potencializam o crescimento saudável de uma criança, existem também as frases ditas sem pensar, ameaçadoras ou que geram insegurança, com impactos negativos e duradouros.

Evite frases como "Eu não aguento mais fazer tudo para você!", "Se você não se comportar, ninguém vai gostar de você", "Belo desenho, mas poderia ter sido melhor", "Se um amiguinho te bater, bata de volta!", "Pare de agir como um bebê!", ou frases que geram insegurança sobre o seu amor, como "Eu não quero mais essa vida!", "Um dia eu vou sumir para você ver!", entre outras.

Estas são frases que, além de gerar culpa, podem fazer com que as crianças se sintam ingratas e devedoras. Toda comunicação que soe como ameaça causará insegurança e poderá gerar uma pessoa emocionalmente frágil.

Crianças, assim como adultos, precisam se sentir validadas e queridas. Durante o processo de aprendizagem, o reforço positivo, que valoriza os bons atos, costuma ser muito mais eficiente do que críticas rigorosas.

Crianças são inteligentes e conversas costumam ser muito positivas. Elas são visuais, aprendem muito com os exemplos, repetem o que veem. Você, suas ações e suas falas precisam ser boas referências para as crianças que vivem com você. Esses cuidados tornam o ambiente muito mais agradável no presente e fazem grande diferença para a pessoa que as crianças se tornarão no futuro.

Nossos psicólogos

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Aceitação x Comodismo

Muitas pessoas confundem aceitação com comodismo, mas elas na verdade, são posturas muito diferentes.

O comodismo tem relação com desistência ou inércia. É a falta de movimento ou apatia, mesmo diante de uma situação desconfortável. É uma situação de passividade e desesperança.

Já a aceitação envolve um processo mental de avaliação e decisão. Aceitar é entender que uma certa situação existe e que não pode ser modificada conforme o seu desejo ou intenção. Aceitar não é desistir ou se entregar, mas se permitir vivenciar a emoção e não relutar contra ela. Aceitar é, em si, uma forma de ação.

Também não podemos dizer que aceitação é sinal de fraqueza. Muito pelo contrário, ela exige reorganização interna, autoconhecimento, maturidade emocional e lucidez.

Aceitar não significa necessariamente sentir-se satisfeito. Significa compreender e se reorganizar para seguir adiante, mesmo diante da adversidade, mesmo que a realidade não seja exatamente como você gostaria. Significa aceitar que algumas coisas simplesmente são como são - e que a única mudança possível é a nossa própria.

Isto significa tomar consciência de que você não pode mudar o seu passado, não pode controlar o futuro, nem a forma de pensar das outras pessoas. Mas você pode mudar sua visão e controlar a forma como pensa e age no momento presente.

Autoconhecimento é parte fundamental disso. A psicoterapia pode ajudar muito neste movimento interno e libertador, envolvendo escolhas, autorrespeito e responsabilidade.

Manter a saúde mental e emocional em dia ajuda muito no desenvolvimento pessoal e na lucidez diante das adversidades, seja para promover mudanças que gerem movimento, seja para aceitá-las com equilíbrio, quando essas mudanças simplesmente não forem possíveis.

Nossos psicólogos

 

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Faça sua Parte

Você é o responsável por suas escolhas e deve saber que é preciso dedicação e empenho para fazer a sua parte. Não transfira suas responsab...