terça-feira, 17 de maio de 2016

Vontade!

Vontade, o principio de todas as realizações e um ingrediente fundamental para suas conquistas. Porém, nem sempre está presente, fazendo com que uma boa ideia se “esvazie”, perca o encanto ou simplesmente seja esquecida.
 A todo instante nossos pensamentos são recheados de sugestões e desejos, e imediatamente ficamos entusiasmados.  Projetamos um bom resultado, nos enchemos de ânimo e coragem, mas quando chega a hora de realizar e efetivamente agir, a falta de vontade prevalece e tudo passa a ser dificuldade. Neste momento os sentimentos negativos tomam conta. A desmotivação surge de todos os lados, e o que era uma boa ideia passa a ser algo sem sentido.
Com certeza você já passou por isso e viu seu sonho se evaporar com a mesma rapidez que surgiu.
Mas você pode reagir. Da próxima vez que o desânimo chegar resgate a vontade de realizar, deixe-a falar mais alto e vá em frente. Faça prevalecer em você o desejo de conquistar o que quer, sendo firme e rigoroso com seus ideais.
Esteja preparado e fique atento. Segue aí alguns cuidados que você pode tomar para manter a vontade sempre presente:

1-     Fuja das imagens mentais negativas. Quando estes sentimentos povoarem seus pensamentos procure substituí-los por realizações positivas. Imagine resultados favoráveis do que busca e sinta-se desfrutando a sua conquista.

2-     Evite pessoas pessimistas. Afaste-se daqueles que não estão sintonizados com seu desejo de realização. Se sentir a necessidade de compartilhar, faça-o com pessoas que tenham potencial para realizações e não as que aparentam fracassos.

3-     Faça escolhas! Os noticiários ruins que você ouve, seja no rádio, TV ou roda de amigos, só farão parte da sua vida se você permitir. Por mais trágica que seja a noticia ou previsão, sempre haverá um caminho novo e uma solução.

4-     Confie em você, nos seus talentos e na sua força realizadora. Recorde as conquistas que já fez e verá que todas elas tiveram seu grau de dificuldade, mas foram superadas.

5-     Seja ágil e realize suas ideias prontamente. Não espere as condições que você chama de ideais, pois sempre haverá um desafio a ser superado. Faça o entusiasmo prevalecer pela crença de que você é capaz de realizações eficazes e de sucesso.

Por fim, com vontade e determinação você será capaz de transformar coisas e fazê-las acontecer, em seu beneficio e daqueles que estão a sua volta.Tente e seja feliz.

SP 17/05/16

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico – CRP 06-125634 /  Fone (11) 9 9933 5486
skype: Augusto Amaral Dutra

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Como "castigar" filhos desobedientes.

Chocado com o título ou interessado em aprender novas técnicas? Seja qual for sua escolha, fique atento, pois a vida e os costumes transformam-se a todo instante e até mesmo a forma de educar e orientar nossos filhos deve acompanhar este novo tempo.
Antigamente, exigia-se e impunha um comportamento aos jovens baseado única e exclusivamente na força da ordem, motivado por um jeito de ser aprendido com pais ou avós. A persuasão era exercida pelo poder da ascendência, que sempre prevalecia e nenhuma criança atrevia-se a questionar. Quando não obedecia, corria o risco de ficar com o corpo, marcado e coberto de hematomas, pois, naquela época, apanhava-se até mesmo com varas, cintas, chinelos ou outros recursos violentos.
Hoje os tempos são outros e tudo mudou. Nossos jovens já não são tão acomodados a ponto de continuar aceitando passivamente este jeito de receber educação. Atualmente, são muito mais ativos, sentem-se donos de si, aparentam uma autonomia maior e, desta forma, exigem a reciprocidade e o respeito dos pais quanto a estes sentimentos.
Para educá-los, não basta somente dizer “faça isso” ou “faça aquilo”, “comporte-se desta ou daquela forma”. É preciso ser convincente. E a única maneira de se dizer isso é sendo claro e coerente sobre o que deseja, sobre as razões do que se pede, e, acima de tudo, sendo capaz de praticar. O exemplo vale mais do que palavras.
Porém, quando os filhos cometem deslizes ou qualquer ato inconveniente, a repreensão também faz parte dos ensinamentos. Deixe uma criança fazer o que quer, sem ser censurada, e estará criando um ser incontrolável, abusivo e mal educado.
Em alguns casos, é necessária uma punição que seja marcante e decisiva. Contudo, existem castigos que punem, mas não surtem efeito; e outros que, por mais leves que pareçam, são mais eficientes.
O que torna um castigo eficaz é a sua coerência e agilidade na aplicação, podendo até privar o jovem de algo que para ele é bastante significativo. Portanto, se julgar necessário fazer uma punição, seguem aí algumas dicas:
·        Seja breve quando for chamar a atenção. Crianças não têm muita paciência para ouvir sermões. Logo, seja objetivo e prático, e procure passar sua mensagem em no máximo 45 segundos. Se gastar mais tempo do que isso, corre o risco de se tornar cansativo, irritante e não provocar o efeito desejado.

·        Privação - Privá-lo de algo pode ajudar, mas tem que ser alguma coisa que realmente goste e faça diferença em sua vida, por exemplo: Algumas horas sem televisão, não usar vídeo game, não jogar bola naquele dia, não brincar por um período, etc. São privações que marcam pela importância que tem para a criança.

·        Mantenha o controle - Nunca grite nem perca o controle emocional. Estas atitudes irritam e podem se tornar hilárias, perdendo a validade e o efeito do que se quer, além de serem desgastantes para todos.

·        Aproveite o momento - Seja ágil e promova o castigo ou advertência o mais rápido possível. Quanto mais tempo passar entre o castigo e a falta, menos eficaz ele será.

Seja qual for o modelo escolhido, nunca se esqueça de que seu propósito maior é promover a educação e nunca o castigo ou punição, e que independentemente da atitude a ser tomada, coloque sempre uma elevada dose de carinho e amor.
Algumas crianças apresentam comportamentos teimosos e antissociais com frequência, e por mais que sejam castigadas, parece que nada surte efeito. Nestes casos, é importante tentar compreender qual o sentido desta rebeldia. Muito provavelmente, esta criança pode estar sentindo falta da atenção dos pais, de carinho ou outra coisa qualquer. Você pode não acreditar, mas esta é uma das principais causas da rebeldia promovida por crianças e jovens.
Fique atento à sua responsabilidade diante da educação dos seus filhos. Quanto mais presente estiver, menos chance tem de se arrepender depois. Nunca perca a oportunidade de educar e sempre que se deparar com seu filho cometendo qualquer ato inconveniente, aproveite o momento para ensina-lo.
Não existe técnica única que possa ser aplicada de forma generalizada, pois cada criança, cada jovem, reage de determinada forma diante de uma situação. Entretanto, uma ação é imprescindível: o exemplo. Faça, haja e comporte-se como gostaria que seu filho atuasse. È pela observação que ele aprende e reproduz atitudes. E, quando tiver que repreendê-lo, faça-o sempre com amor. Assim, você continuará sendo a referencia positiva para aquilo que quer.
SP 25/04/2016

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico – CRP 06-125634 /  Fone (11) 9 9933 5486
skype: Augusto Amaral Dutra




sexta-feira, 1 de abril de 2016

Vida e responsabilidade.

Quantas vezes você já se perguntou sobre o verdadeiro sentido da vida? O porquê desta existência? Para onde vou e o que devo fazer?
Feliz daquele que se dá o trabalho de raciocinar e buscar respostas para isso, pois na medida em que melhor compreende o sentido da vida e das relações que mantém, mais se sente confiante e seguro quanto as responsabilidades e tarefas a cumprir.
Porém nem sempre é assim. Muitos ainda, ao invés de buscar respostas e trabalhar em relação a elas escolhem o caminho da reclamação, pois para eles, tudo aparenta ser mais difícil e pouco compensador. Estes são aqueles que julgam que vieram a esta vida para umas férias, onde seu único compromisso é se dar bem. Querem tudo da maneira mais fácil e reclamam quando surgem obstáculos a serem superarados. Queixam-se de tudo, da vida, da família, do emprego, da falta de saúde, etc.
Infelizmente este grupo de pessoas busca a felicidade em aquisições efêmeras, se utilizando de pensamentos e atitudes egoístas. Quando o tempo passa, descobrem que a verdadeira e duradoura felicidade está centrada em outras conquistas, e depois de tanto sacrifício percebem que deveriam ter escolhido outro caminho.
Então, como ainda temos tempo, pense nisso: Sobre suas responsabilidades perante a vida, sua família, seus filhos, seus parentes e pessoas que estão a sua volta, fazendo parte das suas relações. Você não é apenas um figurante nessa história, pois representa algo grandioso e de significativa importância em todo este contexto.
Você faz parte de um sistema que se movimenta e avança como em uma engrenagem, onde nenhuma peça é desnecessária e nada está inerte ou estático.
Neste sentido, confie que tudo está sob controle e responde a um objetivo maior: a evolução e o amadurecimento de todos. Caminhamos juntos para a mesma direção, uns mais rápidos outros mais lentos, porém todos seguindo em frente, em busca da verdadeira felicidade, representada por aquisições que não se corrompem, não enferrujam e nem podem ser tomadas, pois passam a fazer parte de você, dos seus sentimentos e da sua forma de ser.
Por fim, para melhor compreensão consulte seu coração e tenha coragem para seguir seus instintos. Ele sabe o que é melhor para você. Tente e seja feliz.

SP 01/04/16

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico – CRP 06-125634 /  Fone (11) 9 9933 5486
skype: Augusto Amaral Dutra

sexta-feira, 11 de março de 2016

Certo ou errado, verdade ou mentira?


O ato de julgar é tão presente em nossos dias que se tornou um dos vícios de comportamento mais difíceis de lidar.
A todo instante emitimos julgamentos, opiniões e criticas, porém o detalhe é que quase sempre levamos em consideração somente a nossa verdade, tendo em vista um único jeito de pensar e observar.
Perceba que esse modelo egoísta de ser o faz sentir-se dono da verdade onde todos a sua volta têm que concordar ou agir de acordo com seu ponto de vista.
E é exatamente ai que começa o problema. Quando você julga a partir da sua posição, considerando somente a sua perspectiva, corre o risco de fazer uma avaliação tendenciosa, sem transparência e com chances de cometer injustiça. Toda vez que você age desta forma está desconsiderando a posição em que o outro se encontra, o contexto e até mesmo suas necessidades específicas.
Como exemplo, imagine uma greve de professores. Pergunte a opinião a todos os envolvidos sobre a validade e as expectativas do movimento. Fale com professores, pais de alunos, alunos, funcionários da escola e até mesmo com o pipoqueiro. Verá que cada um deles emitirá uma opinião de acordo com a sua visão e principalmente levando em conta as consequências que está vivendo. Desta forma perguntamos: Quem está certo? Quem está errado? Difícil encontrar uma opinião única.
Cada um emitira sua impressão a partir daquilo que vive e observa. Isso não quer dizer que não tenha razão, mas que deve sim considerar que o outro, estando em uma posição diferente, tem outra forma de ver e sentir o mesmo problema e por isso também deve ser respeitado.
Portanto, sempre que se sentir tentado a julgar ou estabelecer alguma opinião sobre qualquer tema, procure se colocar no lugar do outro e perceba o quanto pode ser flexível e tolerante diante de comportamentos que possivelmente não o agradam.
 Se agir assim, de forma rotineira na sua vida, estará evitando muitos desentendimentos e decepções, pois isso o fará aceitar o outro do jeito que ele é. Um passo importante para o estabelecimento da paz e harmonia. Tente e seja feliz.


SP 11/03/16

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico – CRP 06-125634 /  Fone (11) 9 9933 5486
skype: Augusto Amaral Dutra

Linguagem do Amor

Todo mundo quer ter amigos para uma vida inteira, se dar bem com as pessoas e viver o amor em sua plenitude, na vida a dois, com os filhos, ...