terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Prisão sem grades.

Estamos constantemente em busca de algo que nos realize e nos dê prazer, mas ao mesmo tempo nos preocupa a ressonância que estas atitudes podem causar: O que vão pensar? Serei bem compreendido? Continuarei sendo aceito?
Diante disso você impõe sobre si mesmo algumas regras de atitudes e comportamentos que, sem perceber o afastam cada vez mais das suas realizações, inibindo assim sua própria liberdade de decisão.
Você se esquece de que ser livre é uma questão de escolha e aos poucos vai se aprisionando neste mundo de sentimentos e preocupações, criando então limites para suas próprias conquistas.
Você se aprisiona quando boicota suas próprias ideias, que a princípio parecem excelentes, mas que são desestimuladas por você mesmo, diante dos pensamentos e ideias negativas.
Você se aprisiona quando se culpa pela alegria que sente desqualificando este direito, pois acredita não ser merecedor de nenhum momento de felicidade por conta de uma provável contrariedade.
Você se aprisiona quando se acomoda com a dor e sofrimento em que vive, impedindo a reação e exagerando neste conformismo, achando que tudo tem que ser desta forma.
Você se aprisiona quando mantém viva as crenças limitantes que foram inseridas ao longo da sua vida: você não é capaz, você não é bonito suficiente, isso nunca deu certo, este emprego não foi feito pra você ...
Você se aprisiona quando boicota seus sonhos pessoais, encontrando inúmeras desculpas e medos para não realiza-los.
Você se aprisiona sempre que deixa de olhar para si mesmo e reconhecer a força interior que tem para se libertar desta prisão sem grades.
Viva a vida que deseja e liberte-se para as realizações que sonha. Não espere as coisas a sua volta se ajustarem da forma que deseja, pois sempre haverá um desafio e uma contradição a serem superadas. Liberte-se e seja feliz!

SP 15/12/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486
e-mail: augustodutra@terra.com.br                                                                 
skype: Augusto Amaral Dutra

Um comentário:

  1. Meu caro Augusto Amaral, entendo que a sociedade elege padrões cuja finalidade seja massificar, editar e interferir diretamente naquilo que somos. É comum internalizarmos muitos desses padrões, ainda que não se associem com nossa essência e desejo. Pronto,nesses termos passamos então a ter uma condição de refém irá nos aquietar por toda a vida, em escalas de intensidade variáveis. A relação com o outro, invariavelmente, é o espelho da relação do sujeito consigo mesmo.
    Devo parabenizá-lo pois seu blog é distinto e inspirador! Um abraço!

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