A origem da palavra vem do grego, em que "chero"
significa "alegre" e "phobia" significa "medo".
Ou seja, a Querofobia é o medo muito intenso de se sentir alegre. Quem sofre
com a querofobia evita se relacionar ou se expor a situações que possam gerar
contentamento.
Para pessoas com este distúrbio, a alegria amedronta mais do
que dá prazer. A felicidade é encarada com desconfiança, pessimismo e até
desprezo, diante da certeza de que ela traz consigo algo que vai dar muito
errado a seguir. Diante disso, toda alegria é percebida como uma ameaça, um
primeiro passo para uma infelicidade inevitável, logo adiante.
É importante destacar que esse não é só um sentimento
negativo comum, mas uma fobia em si, com efeitos desproporcionais, muitas vezes
incontroláveis, como a necessidade de fugir, ansiedade intensa, dores de
cabeça, taquicardia, suor frio e outros sintomas, comuns à grande parte das
fobias.
Geralmente a querofobia se manifesta em quem já
experimentou, no passado, alguma dor ou situação traumática depois de um
momento alegre. Conflitos na infância, punições severas após momentos felizes,
entre outras situações, podem ser o gatilho para essa associação nociva e
distorcida entre alegria e dor.
A psicoterapia pode ajudar a romper essa crença de que toda
felicidade traz dentro dela um sofrimento. Isso envolve compreender seus
padrões mentais e emoções, para que, no devido tempo, a dor seja desassociada
dos eventos felizes e das emoções agradáveis.
Com o tratamento, é possível chegar-se à origem desse medo e
trabalhar a aceitação de que emoções negativas também fazem parte da vida, sem
que sejam sabotadoras do bem-estar e da própria felicidade.
Nossos Psicólogos
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