sexta-feira, 10 de julho de 2015

Quem ou o que te influencia a ser o que é?

Quem ou o que te influencia a ser o que é?
A todo instante e em qualquer época da vida sofremos influencias que nos chegam pelos mais variados meios. Sejam através das nossas amizades, das relações no trabalho, na escola, nos programas de TV, nas novelas, livros, etc.
Constantemente somos “bombardeados” com uma avalanche de situações e comportamentos a qual observamos e registramos. Algumas destas influências nos fazem pensar, porém outras passamos a reproduzir sem ao menos avaliar se são ou não adequadas a nós.
Quando nos fazem pensar, ótimo. Temos então a oportunidade de rever nosso jeito de ser e se for o caso, fazer as mudanças e transformações necessárias, que podem contribuir para o bem estar e consequente amadurecimento.
Essas influências consideradas positivas nos despertam para a reflexão, nos servindo de modelo para algo que queremos ou então um exemplo de conduta que sentimos prazer em acompanhar.
Porém, quando de forma inconsciente ou não, você passa a reproduzir ou vivenciar o que vê sem o cuidado de estabelecer critérios de julgamento ou adaptação adequados para a sua vida, estará criando situações embaraçosas para si mesmo e às pessoas da sua relação, pois muito provavelmente estará se comportando de modos alheios a sua realidade.
A Televisão é hoje um dos principais veículos de comunicação que temos acesso e desta forma também um dos importantes agentes de influência. Acontece que na ânsia de se manter uma audiência crescente, essas empresas procuram cativar seu publico utilizando-se das mais variadas estratégias, onde a fantasia e a excepcionalidade estão sempre presentes. Observe o comportamento dos artistas na tv, novelas etc. O mundo e as relações que se criam nestes ambientes, na maioria das vezes, estão muito longe da sua realidade e não tem nada a ver com seu modo de vida, mas que inadvertidamente você se ilude e deixa-se influenciar.
Veja também o sensacionalismo trazido por alguns programas de notícias. Pela forma como apresentam, está claro que o objetivo não é somente informar, mas principalmente mantê-lo preso a essa audiência, com narrativas que extrapolam a naturalidade, lhe causando tensão e curiosidade pelo que vem a seguir. Nestes momentos, preste atenção às suas sensações: coração acelerado, pressão sanguínea elevada, medo e tensão. Você fica contrariado com o que vê e com sentimentos de insegurança e angustia que fogem ao seu controle, num sentido de que tudo está perdido e que a qualquer momento, o que está sendo apresentado vai ocorrer também com você.
O sentido deste alerta é sermos mais cuidadosos na escolha dos conteúdos de informação, lazer e entretenimento. Importante fazermos escolhas cuja finalidade maior seja, não somente nos distrair e manter informados, mas acima de tudo com conteúdos que nos despertem para nossas potencialidades e propósito, nos influenciando em coragem e esperança para enfrentarmos nosso dia a dia, que por si só já é bastante trabalhoso e assim podemos considerá-lo suficiente. No mais, Seja Feliz!


SP 10/07/15

Augusto Amaral Dutra.
Psicólogo Clínico. Fone (11) 9 9933 5486





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