As microagressões costumam ser atitudes ou falas que
ofendem, depreciam, humilham ou discriminam, questionando o mérito, a
competência, o aspecto físico e a capacidade de um indivíduo. Elas podem ser,
por exemplo, um simples comentário, embutindo uma "pequena" ofensa ou
pensamento preconceituoso, ou uma atitude sutil, que reforce rótulos e
estereótipos negativos.
As pessoas que praticam as microagressões normalmente não as
reconhecem como problema: justificam que não têm qualquer intenção de ofender e
que suas ações são incapazes de causar dor. Ainda que feitas de modo
inconsciente e não intencional, é importante que não sejam simplesmente aceitas
como naturais.
Ouvir "apelidos" depreciativos, insultos, ter sua
presença ou suas falas ignoradas, ou se sentir "seguido" dentro de um
estabelecimento comercial por sua aparência, por exemplo, são microagressões
inaceitáveis.
É muito importante evitá-las também dentro de casa. Pequenas
mágoas repetidas, especialmente vindas de quem amamos, afetam o bem-estar
psicológico de qualquer pessoa, em qualquer idade.
Mecanismos de autocuidado, como a psicoterapia, podem ajudar
a pessoa não apenas a resgatar a autoconfiança e autoestima, mas também
estabelecer limites e combater as microagressões.
O prefixo "micro" faz parecer que as agressões são
"pequenas" - mas só para quem as comete. Ignorá-las, na verdade,
dificulta seu reconhecimento e banaliza os efeitos nocivos que elas têm.
Combatê-las, mesmo quando sutis, significa zelar por ambientes e relações mais
saudáveis, nos quais todos sejam incondicionalmente respeitados, como merecem
ser.
Nossos Psicólogos
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