segunda-feira, 29 de julho de 2024

Crise de Pânico

As crises de pânico, também conhecidas como ataques de pânico, são episódios que ocorrem inesperadamente, em qualquer lugar, com duração que varia entre 15 e 30 minutos.

Elas provocam uma intensa sensação de medo e mal-estar, geralmente com sintomas físicos perturbadores, mesmo sem qualquer motivo ou perigo aparente. Quando não é um episódio isolado, podemos dizer que as crises são a manifestação central do Transtorno de Pânico.

Alguns sintomas psicológicos podem sinalizar um possível ataque de pânico: o medo desproporcional, ou a certeza que a pessoa tem de que vai morrer, ou ainda a sensação de que está exposta a um grande perigo.

Além das questões psicológicas, os ataques de pânico são marcados também fortes sintomas físicos: aceleração dos batimentos cardíacos, palpitações, falta de ar, suor frio, tontura, náusea, vômito, boca seca, calafrios ou ondas de calor, tremor, tensão muscular, formigamento, desmaio, fraqueza nas pernas, dores na cabeça, no estômago, no peito, entre outras.

Os episódios de pânico são mais frequentes em pessoas com transtornos fóbicos, de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático e com depressão - quadros que requerem tratamento especializado, muitas vezes com acompanhamento multidisciplinar.

Antidepressivos e ansiolíticos podem ser prescritos pelo médico psiquiatra e sessões de psicoterapia podem ser de grande ajuda, para reequilibrar as emoções, compreender as possíveis causas e gatilhos que desencadeiam as crises.

Aprender a lidar melhor com as crises de pânico não garante que elas desapareçam por completo, mas pode ajudar a diminuir a recorrência e o desconforto. Durante a crise, a consciência sobre o que de fato está acontecendo empresta uma sensação de confiança diante de um momento que pode ser muito desagradável, mas que é passageiro, e precisa ser respeitado e tratado.

 

Nossos psicólogos

#ataquesdepanico #crisedepanico #sindromedopanico #crisesdepanico #psicoterapiaonline

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Medo de Ser Feliz

Pode ser difícil de acreditar, mas existem, sim, pessoas que sentem pavor de se sentirem felizes ou de qualquer coisa que lhes traga alegria. Esse é um distúrbio de ansiedade cada vez mais comum, ao qual se deu o nome de Querofobia.

A origem da palavra vem do grego, em que "chero" significa "alegre" e "phobia" significa "medo". Ou seja, a Querofobia é o medo muito intenso de se sentir alegre. Quem sofre com a querofobia evita se relacionar ou se expor a situações que possam gerar contentamento.

Para pessoas com este distúrbio, a alegria amedronta mais do que dá prazer. A felicidade é encarada com desconfiança, pessimismo e até desprezo, diante da certeza de que ela traz consigo algo que vai dar muito errado a seguir. Diante disso, toda alegria é percebida como uma ameaça, um primeiro passo para uma infelicidade inevitável, logo adiante.

É importante destacar que esse não é só um sentimento negativo comum, mas uma fobia em si, com efeitos desproporcionais, muitas vezes incontroláveis, como a necessidade de fugir, ansiedade intensa, dores de cabeça, taquicardia, suor frio e outros sintomas, comuns à grande parte das fobias.

Geralmente a querofobia se manifesta em quem já experimentou, no passado, alguma dor ou situação traumática depois de um momento alegre. Conflitos na infância, punições severas após momentos felizes, entre outras situações, podem ser o gatilho para essa associação nociva e distorcida entre alegria e dor.

A psicoterapia pode ajudar a romper essa crença de que toda felicidade traz dentro dela um sofrimento. Isso envolve compreender seus padrões mentais e emoções, para que, no devido tempo, a dor seja desassociada dos eventos felizes e das emoções agradáveis.

Com o tratamento, é possível chegar-se à origem desse medo e trabalhar a aceitação de que emoções negativas também fazem parte da vida, sem que sejam sabotadoras do bem-estar e da própria felicidade.

 

Nossos Psicólogos

#querofobia #medodesofrer #fobias #medodosofrimento #psicoterapiafunciona #façaterapia

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Ninguém precisa ser só

Muitas vezes, precisamos de quietude e paz. Estar só, quando é uma escolha pessoal e temporária, pode até fazer bem.

Porém, quando se transforma em ausência de vínculos afetivos, pode surgir o temido sentimento de solidão - que não tem nada de positivo.

O ser humano precisa de vínculos sociais e afetivos - e a criação e nutrição desses vínculos não depende somente dos outros, mas também de você!

Veja alguns comportamentos que ajudam a evitar o espaço vazio e dolorido da solidão:

1. CONSTRUA NOVOS LAÇOS

Procure ambientes em que possa estabelecer novas conexões, como aulas e cursos, esportes em grupo, trabalho voluntário, rodas de conversa, entre outros. Apresente-se, seja agradável e abra-se para criar vínculos com quem têm os mesmos interesses que você.

2. APRENDA A SE DIVERTIR SÓ

Seja a sua melhor companhia! Faça programas agradáveis como ir ao cinema, fazer caminhadas, maratonar alguma série, aprender algo novo. Mais do que passar o tempo, isso ajuda você a se sentir bem consigo mesmo.

3. VISITE AMIGOS E FAMILIARES

Criar novos laços é importante, mas investir nos que já existem também é. Procure pessoas especiais em sua vida. Promova encontros e não perca a oportunidade de reconhecer e demonstrar afeto.

4. NÃO SE COMPARE!

Se você é uma pessoa mais introvertida ou tem um grupo mais restrito de amigos, não se preocupe! Cada indivíduo tem sua preciosidade! Comparar-se com os outros pode desvalorizar quem você é.

5. BUSQUE AUTOCONHECIMENTO

A psicoterapia, por exemplo, promove seu autoconhecimento, para que você se sinta em paz consigo mesmo e, no seu tempo, possa criar vínculos que estimulem sua autoconfiança e senso de pertencimento.

As convivências e trocas saudáveis que as boas relações oferecem são parte fundamental de uma vida emocionalmente saudável. Isso inclui saber que estar só não precisa ser sinônimo de desamparo, invisibilidade, nem de solidão permanente.

Nossos psicólogos

 

#solidaocoletiva #solidaonuncamais #solidao #psicoterapiaétudo #ajudapsicologica

Decisões Difíceis

Fazer escolhas, seja em que aspecto da vida for, é inevitável. É impossível seguir o curso natural dos dias sem tomar decisões, mesmo que pe...