segunda-feira, 24 de junho de 2024

Crises Familiares

É comum nos referirmos às famílias como se fossem "uma coisa só"; uma entidade com pensamentos, hábitos e gostos únicos. Mas nã
o é bem assim…

Famílias são grupos sociais plurais, formados por vários indivíduos únicos. Estes, sim, têm suas características singulares, como idade, temperamento, sexo, até posição hierárquica dentro do grupo.

A família é um núcleo vivo, complexo e cheio de dinâmicas. Embora geralmente exista parceria e compromisso, não é incomum que as ideias e atitudes dos seus membros gerem conflitos, que afetam as relações entre eles.

Muitas situações podem causar desconforto e motivar crises, como as dificuldades financeiras, dependência química, separações, adoecimento de um membro, desavenças com os filhos, rigidez excessiva dos pais, rótulos, entre outros.

Até mesmo notícias que geralmente seriam consideradas boas, como a chegada de um bebê ou a necessidade de mudar de cidade por uma promoção de emprego, por exemplo, podem gerar conflitos - já que nem todos os membros da família necessariamente vêem as situações da mesma forma.

Para gerenciar essas crises, um profissional de Psicologia pode ajudar a família, ou os membros que desejarem, a compreender os conflitos com maior clareza, sem as distorções causadas pelas emoções. Nas sessões de terapia familiar, os membros presentes podem compartilhar suas impressões em um ambiente neutro, que favorece o bom diálogo e a boa escuta.

Momentos de descontração em família, fora do foco da crise, também são importantes para diminuir o estresse e a ansiedade, sinalizando a disposição dos membros em para uma reaproximação.

Crises familiares devem ser gerenciadas, para que não tenham impacto maior, nem por mais tempo do que o necessário. Para isso, é importante que todos se envolvam e desejem o bem comum, compreendendo que aqueles familiares que pensam diferente devem ser respeitados e não necessariamente desejam romper os laços. Essa abertura ao diálogo gera proximidade e confiança - duas das características mais sólidas de uma família saudável.

 

Nossos Psicólogos

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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Compulsão Alimetar

Diante de uma comida muito gostosa, é normal sentir aquele impulso de comer um pouco mais. Mas a gula pode acontecer desde que seja um episódio, não um hábito. Ainda que seja aceitável de vez em quando, ela é algo bem diferente de uma compulsão alimentar.

Quando deixa de ser um episódio e vira um padrão de comportamento, o hábito de comer ininterruptamente ou sempre em grandes quantidades torna-se uma compulsão alimentar. Mesmo sem fome orgânica, há o desejo constante de comer, mesmo quando fisiologicamente a pessoa já esteja satisfeita.

Este é um problema diretamente ligado às emoções. Na mente de uma pessoa com compulsão alimentar, a comida está ligada a um tipo de "compensação": usa-se o alimento para "preencher" algum vazio emocional. É uma forma, muitas vezes inconsciente, de lidar com o estresse, ansiedade ou tristeza.

Tratar a compulsão alimentar requer acompanhamento profissional multidisciplinar. O psicólogo, por exemplo, ajuda a pessoa a compreender quais padrões mentais e emocionais são a base do comportamento compulsivo, para que possa ressignificar as dores e os vazios causadores dos quadros de estresse, ansiedade e depressão - que costumam estar no centro das questões ligadas à compulsão alimentar.

Médicos, nutricionistas e educadores físicos atuam nos cuidados com a saúde física, elaborando planos alimentares, medicamentosos ou propondo uma rotina de exercícios físicos, para manter o organismo em maior equilíbrio.

Para reduzir o problema, é imprescindível criar novos hábitos e estar atento aos próprios pensamentos e comportamentos. Por exemplo, procure diferenciar a fome orgânica da emocional. Tente identificar quais são os "gatilhos" que fazem você procurar a comida, mesmo quando não sente fome de verdade. Procure também alimentar-se a cada três horas, em pequenas quantidades.

Com comprometimento, autoconhecimento e a ajuda de bons profissionais, é possível voltar a comer de forma moderada: um bom sinal de que as emoções também estão mais equilibradas.

 

Nossos Psicólogos

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Decisões Difíceis

Fazer escolhas, seja em que aspecto da vida for, é inevitável. É impossível seguir o curso natural dos dias sem tomar decisões, mesmo que pe...