segunda-feira, 19 de maio de 2025

Abandono Afetivo

 A afetividade e o senso de segurança são fundamentais na construção da personalidade humana. Na verdade, podemos até dizer que somos biologicamente "programados" para sermos cuidados, quando pequenos. Cães, felinos, primatas, entre outros mamíferos, cuidam de seus filhotes.

No caso dos humanos, esse cuidado deve ocorrer desde o nascimento, quando os pais ou responsáveis assumem o dever de cuidar, proteger e educar a criança, tornando-a segura, autônoma e feliz. Porém, para a criança que vivencia o abandono afetivo, a sensação de vulnerabilidade e desimportância podem afetar significativamente seu desenvolvimento psicológico, sua capacidade de confiar nas pessoas e estabelecer relações interpessoais e sociais saudáveis.

Crianças que não receberam atenção e amor podem desenvolver comportamentos disfuncionais de apego, dependência e baixa autoestima. Esses vazios emocionais podem influenciar comportamentos, pensamentos e a capacidade de lidar com emoções e situações desafiadoras, mesmo já na vida adulta.

A psicoterapia é uma aliada poderosa para aqueles que enfrentaram o abandono afetivo, seja na infância ou nas complexas ramificações da vida adulta. Ao explorar essas feridas emocionais, a terapia oferece um espaço de acolhimento, compreensão e ressignificação do passado, promovendo o desenvolvimento de laços emocionais mais saudáveis.

A psicoterapia ajuda a pessoa a reconstruir sua autonomia, autoimagem, restaurar a confiança nas pessoas em si, para poder cultivar relacionamentos mais significativos. É um caminho de coragem, para ressignificar as dores do abandono emocional, para vivenciar uma vida mais plena.

Isso inclui evitar, na vida adulta, a reprodução dos mesmos padrões que geraram feridas emocionais na infância, e evitar que perpetuem, por gerações, faltas que não precisam existir.

Nossos psicólogos

 

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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Medo de Ficar Só

O medo de ficar só é uma preocupação muito comum, influenciada por mitos e padrões sociais que associam, há séculos, a ideias de que só é feliz quem está em um relacionamento.

Até pouco tempo atrás era comum usar o termo "ficar para titia", para falar de alguém (especialmente do sexo feminino) que não se casou e que, por isso, seria automaticamente uma pessoa incompleta e infeliz, destinada a ser "apenas tia", mas nunca "esposa" ou "mãe".

É uma visão que associa a falta de um parceiro à ideia de fracasso pessoal. No entanto, é essencial compreender que a realização e a felicidade não são exclusivas de relacionamentos românticos; que é perfeitamente possível ter uma vida independente e significativa, sem depender do outro para construir a própria felicidade.

Investir em amizades, interesses pessoais e projetos individuais pode ser uma fonte valiosa de satisfação e crescimento pessoal. A ideia de que só é feliz quem está acompanhado muitas vezes leva à ansiedade e à pressão para encontrar um parceiro - ou à ideia de que é necessário suportar relações infelizes ou tóxicas, porque elas são opções melhores do que estar só.

A psicoterapia pode ajudar a explorar esse sentimento e a identificar as raízes desses medos, desafiando padrões de pensamento negativos e desenvolvendo estratégias para construir uma vida emocionalmente rica e satisfatória, independentemente do estado civil.

A terapia promove a autoestima, estimula o autoconhecimento e ajuda a desenvolver habilidades sociais que facilitem a aproximação com outras pessoas, com a certeza de que a felicidade começa pela qualidade da relação que você tem consigo mesmo.

Considere a psicoterapia como um caminho para explorar, compreender e transformar os padrões que impedem o florescer pleno de uma vida emocionalmente equilibrada e gratificante. Estar só ou acompanhado faz parte disso - mas não define, de forma alguma, tudo aquilo que você é.

 

Nossos Psicólogos

 

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Abandono Afetivo

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