A maior parte de nós deseja um relacionamento amoroso
sólido, que perdure e que nos faça felizes. Mas é preciso ter o cuidado de não
projetar no amor o único lugar de segurança e autorrealização.
Quando o medo de perder se torna excessivo ou quando as
expectativas sobre o outro se tornam exigências, é preciso repensar a relação e
o papel de cada envolvido.
O "amor que aprisiona" geralmente nasce do pavor
de ser abandonado. A pessoa sequer consegue se imaginar fora da relação e, ao
mesmo tempo, sente que é incapaz de mantê-la. É uma sensação de dependência,
tristeza e intensa ansiedade, por um fim que parece próximo e inevitável -
mesmo que sem qualquer sinal disso.
Não raramente, pessoas com esse comportamento demonstram
sentir ciúmes intensos e necessidade de controle excessivo em relação ao
parceiro, muitas vezes a ponto de tornar a relação insustentável.
Embora possa ter muitas causas, esse comportamento costuma
ser influenciado por experiências anteriores traumáticas – não necessariamente
conjugais. O abandono parental, a falta de cuidado e atenção na infância, de
nutrição afetiva, costumam deixar marcas que podem se manifestar nas relações
adultas.
A Psicoterapia pode ajudar no resgate da autoestima para
que, com isso, seja possível abandonar o medo e estabelecer internamente zonas
de segurança, sem a sensação de desamparo, angústia ou dependência emocional.
O autoconhecimento ajuda a pessoa a sair da posição de
vítima e reconhecer que pode fazer escolhas, inclusive de pensamentos.
Vivenciar uma parceria amorosa saudável é uma experiência muito especial, que
envolve o outro, é claro, mas que requer o nosso próprio equilíbrio e
maturidade emocional.
Nossos Psicólogos
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